Existe um problema sério em Punta del Este e no Uruguai como um todo. Este problema é o pão, o queijo, o jamón, a manteiga, o iogurte.

NÃO CONSIGO PARAR DE COMER

O café da manhã é uma orgia gastronômica. Que frutinha o quê? Não há como resistir àquela baguete croc croc que é um pão de verdade e não esses pães de supermercado de Porto Alegre todos aerados, que se esfarelam à primeira mordida. Pan con queso, con jamón, con aceite.

PÃO, PÃO, PÃO, PÃO

ELA ESTÁ BEM DESCONTROLADA

São os últimos dias de 2013, eu estou de férias e vou seguir no descontrole. Em 2014, tudo será diferente. O trabalho recomeçará, o pilates, a ioga e as corridas na esteira também, mas sobretudo uma maior conscientização quanto à alimentação. Acabei de ler o primeiro livro das férias, O Sabor da Harmonia.

OI, BONITÃO!

Fui naturalmente seduzida pela leitura depois de conhecer a Laura e realizar a entrevista com ela para a capa da revista Donna. Tirei lições preciosas da leitura, mas cada pessoa tem que fazer a sua própria interpretação, uma vez que a medicina ayurvédica está dividida em três doshas – e cabe a cada um fazer o teste para descobrir qual é o seu. Eu fiz e tive a confirmação de que sou Kapha (predominante) e Pitta. Em 2003, quando morava em Barcelona, já havia consultado uma médica ayurvédica e ela havia me falado pela primeira vez sobre essa minha composição de elementos.

Terminada a leitura de O Sabor da Harmonia, comecei a ler pela segunda vez o livro que conta a história da Laura, Em Busca da Cura.

OI, BONITÃO!

Interrompi na página 126 para ir passear na Barra com o Chico e a mãe. Queríamos ir até a loja da Crocs, na adorada Magma e também na loja da Roberta Roller Rabbit, pois a mãe encasquetou que precisava de uma saída de praia de puro algodão para buscar um pouco mais de refresco no calor que faz em Punta del Este. A primeira parada não foi em nenhuma das três, mas no Fish Market, em Manantiales, passando a Barra.

AQUI ADENTRAMOS

Praticamente desidratados, pedimos um chá gelado seguido de um…. clericot!

OOOOOOHHHHHH!!
Olha um pedacinho da mãe ali no canto esquerdo da foto!
– Mariana, tu não me coloca no blog! – ela esperneava

Achamos bom pedir alguma coisa para comer, uma vez que uma jarra de clericot à espera de combate estava na nossa frente – e nós estávamos de barriga vazia. Chico e eu logo pensamos em um ceviche. Mãe odeia peixe cru de qualquer ordem, ficou se enrolando para escolher uma salada, até que eu resolvi escolher por ela.

Olha!

OOOOOOOHHHHHH!!!!
Não lembrei de anotar os ingredientes todos, uma vez que estou de férias e tentando desopilar um pouco. Mas ela era de frutos do mar e continha camarões, polvo, tomatinhos e um molho indescritível de tão bom. Mãe adorou!

Nós pedimos ceviche de atum.
Olha!

OOOOOOOOHHHHHHH!!!!
Na verdade, um “ooohhhhhh” mais ou menos. Estava bom, longe, muito longe de ruim, mas tinha shoyu – e cá entre nós, nunca vi ceviche levar shoyu. Na minha cabeça, sashimi é uma coisa, ceviche é outra.

Devidamente hidratados e alimentados, rumamos às lojas. A questão agora é a seguinte: a internet está muito lenta, eu estou há mais de uma hora me enrolando para chegar até as lojas e só cheguei até aqui. A paciência dos outros para a blogueira que habita em mim está esgotada, uma vez que querem tomar café e decidir a programação do dia. Assim sendo, fico devendo post sobre as lojas que visitamos e também sobre o presente de amigo secreto que dei para a minha querida irmã.

AGORA VAMOS PASSEAR, POR FAVOR?