Estou com um probleminha de tempo, se é que vocês perceberam pelo meu sumiço. Ou vai ver que não perceberam nada e eu é que penso que sou pop! Hahahaha! Enfim, a verdade é que ando com ataque de ansiedade pelo meu sumiço e, cada vez que lembro que meu último post foi em Minas Gerais, tenho taquicardia.
Tenho muuuuuitas coisas para escrever sobre Minas e sobre SP, pra onde fui no fim de semana anterior a Minas. E vou escrever tuuuuudo, prometo. Será neste fim de semana, combinado? Mas antes quero falar sobre a melhor cachaça do mundo, a Havana Anísio Santiago.
No domingo, pouco antes de ir para o aeroporto, resolvi fazer uma despedida à altura da minha estadia em BH. Fui ao Dona Lucinha, o segundo melhor restaurante de comida mineira de Beagá. Por que não fui no primeiro? Porque o primeiro, chamado Xapuri, fica em Pampulha, e eu me atrasaria para o aeroporto.
Sentei no restaurante e fui avisada que era sistema de buffet. O garçom trouxe de couvert um pão de queijo, umas linguicinhas e uns torresminhos. Minha chance de provar pão de queijo mineiro se apresentava ali. Devorei em duas mordidas. E estava uma delícia.
Chamei o garçom e resolvi sondar sobre a cachaça. Tinha ouvido falar que a Havana é a melhor do mundo. Pedi a ele uma dose. Ele ficou parado olhando pra minha cara.
– A senhora sabe quanto custa a dose da Havana?
– Não. Quanto?
– Quarenta reais.
O QUÊ?
Aquele copinho minúsculo custa R$ 40. A garrafa não baixa de R$ 400. Agora, eu quero me matar. Sabe por quê? Porque eu fui uma pão dura miserável. Não paguei pra provar a melhor cachaça do mundo que não se acha em qualquer lugar, pode? Quarenta reais não me deixaria mais pobre e eu poderia agora explicar tim tim por tim tim o que a tal cachaça Havana tem. E não posso! Muita ignorância.
O que não me impediu de pesquisar sobre a cachaça e cortar meus pulsos com faca de serrinha.
A cachaça artesanal Havana _ Anísio Santiago faz tanto, mas tanto sucesso que se tornou produto mitológico. Quem tem uma garrafa guarda como se fosse um tesouro. É consumida somente em ocasiões muito especiais e produzida na Fazenda Havana, em Salinas, norte de Minas Gerais.
A cana utilizada na fabricação da cachaça é a Java, cortada manualmente e moída no mesmo dia. O caldo extraído é encaminhado para as dornas de fermentação, e o alambique de cobre favorece a qualidade da bebida, pois ajuda na eliminação de compostos sulfurosos, de aroma desagradável.
Não por acaso me contaram que a Havana não dói na garganta, sabe assim? Não desce rasgando. Porque vou contar: não sou muito chegada em cachaça justamente porque me faz chorar. Dizem que ela escorre no copo e deixa uma marca como se fosse óleo. É forte, porém não é ácida. Deixa na boca um gosto agradável e um calor no peito.
Tá aqui o relho para quem não experimenta, ó:
Podem me bater.
Mariana, claro que notamos o teu sumiço. Não te culpes pela cachaça, foi culpa do garçom, parece que de tão boa a cachaça, ele não queria vende-la…bjus
Mariana, claro que notamos o teu sumiço. Não te culpes pela cachaça, foi culpa do garçom, parece que de tão boa a cachaça, ele não queria vende-la…bjus
Mariana, fizemos exatamente igual a ti no rest. D.Lucinha.
Na volta à POA, ficamos arrependidíssimos, hahaha.
Acho que teremos que voltar , em breve , para provarmos esta cachaça.
Bjossss,
Mariana, fizemos exatamente igual a ti no rest. D.Lucinha.
Na volta à POA, ficamos arrependidíssimos, hahaha.
Acho que teremos que voltar , em breve , para provarmos esta cachaça.
Bjossss,