Foi a última vez. Eu juro para mim e para quem quiser servir de testemunha que foi a última vez que comi um Pampa Burger de madrugada.
Não sei porque insisto nessa maldita ideia de parar no Pampa Burger cada vez que saio da casa da minha amiga Alemoa. Se não comesse nada na casa da Alemoa, ainda vá lá. Mas nunca é o caso. Sempre fazemos churrasco. E eu sempre dou um jeito de sentir fome na volta pra casa de madrugada. E sempre peço para o Chico parar no Pampa Burger.
Já comi vários sabores: Anita, Pampa Burger, Maragato, Borghetinho, Garibaldi e La Plata. O fatídico da noite do último sábado foi o La Plata.
Olha!
Na hora, estava divino. Na manhã de domingo, acordei com uma pedra no estômago. Sorte que ainda pedi o petiço (que é a versão menor). Chico, esganado, comeu o a versão bagual do Gringo. Passou o domingo resmungando e tomou um galão de água de 5 litros.
Tudo o que o pobre do Chico queria era uma sopa de ervilha. Uma sopinha qualquer que fosse. Ofereci uma cumbuca de lentilha e deu para o gasto. Foi então que lembrei que minha doce irmã estava me devendo a receita de sua sopa de ervilha. Explico: demos de presente para a Lulu e para o Magro uma embalagem de ervilha que o Chico produz. Com a condição de que fizessem uma linda sopa e nos mandassem a receita.
Olha!
OOOOOHHHHHH!!!
Fervilhando na panela de ferro!
Lulu mandou a receita ontem por Whats App e trocentas mil fotos dos preparativos. Como hoje é segunda-feira e a vida não está fácil, tenho 32 páginas da revista Donna em branco me encarando, selecionei algumas, mas não vão comprometer a aplicabilidade da receita.
Olha!
ALGUNS INGREDIENTES UTILIZADOS
Escreveu a Lulu: “Picar cebola, alho, gengibre, cenoura e aipo. Refogar com azeite de oliva, sal, pimenta do reino, shoyo e um pouquinho de azeite de dendê. Misturar a ervilha lavada e colocar um litro de água. Cozinhas por 45 minutos. Baixar o fogo depois de ferver. Se evaporar muita água, coloca mais um pouco”.
E o resultado!
OOOOOOOHHHHHH!!!
Tudo é uma questão de boa apresentação, vai dizer?
Não sei o que são aqueles verdinhos ali em cima, mas acredito que seja salsinha picada. É isso, Lulu? E as torradinhas foram feitas com pão sírio integral no forno pra ficar croc croc. E agora com licença que vou tomar um Omeprazol.
NÃO CONSIGO ESQUECER DAQUELE LA PLATA
Nossaaaa, só de olhar a foto La Plata, me deu um reboliço no estomago!!!!!!!!!! Horrivellll Marianaaaa!!!!!!!!
Mari, adorei a receita!! Fiz ontem à noite, com pequenas adequações, ficou ótimo! Maridão agradece hehehe E agora há pouco falei com minha mãe, super orgulhosa, conforme diálogo que segue:
– Eu: Bah, mãe, tem que ver a sopa de ervilhas que fiz ontem. De lamber os beiços.
– Mãe: sério, minha filha? De onde pegaste a receita?
– Eu: do blog da Mari Kalil, aquela jornalista da Donna.
– Mãe: Mariana Kalil??
– Eu: sim, por que?
– Mãe: acho que ela já morou aqui no nosso prédio quando pequena, ela tinha cabelo cacheado, loirinha, uma graça. O pai dela é o Dr. Kalil??
– Eu: Bahhhh mãe, será que a Mari já foi minha vizinha e eu não sabia??? Olha, ela não é loira e não sei se o pai dela é o Dr. Kalil. Mas vou perguntar!!!
Mari, tu já morou na Rua Artur Rocha quando era criança?? 😀
bjs
Hahahahahahahaha!! Olha, eu nunca fui loirinha nem cacheada, mas minha irmã, sim. Moramos quando pequenas na 24 de Outubro. E meu pai é o Dr.Kalil. Dr. Renato Kalil. E agora estou morrendo de curiosidade!! E amei saber da sopa! Bjo. MK
Mari em qual Pampa Burger tu vai??? Vou sexta a POA e não sei qual dos três endereços escolher!!!
Costumo ir no da Venâncio, Ettiene! Bjo. MK