Estou em um momento de voltar a me adaptar em meu próprio blog. A vida não é feita de desafios e superações? Pois é. A questão é que identificamos, no site de Donna e aqui no blog (fiz até uma enquete um tempo atrás, lembram?) que as pessoas estavam com dificuldade de deixar comentários por conta da extrema burocracia de cadastro e afins exigida pelo novo site.
Estamos ajustando a ferramenta e agora foi disponibilizada a possibilidade de os comentários serem feitos no blog e no site diretamente pelo Facebook. Não me perguntem como isso funciona, terei uma aula prática com a melhor estagiária do mundo hoje de tarde, a querida Carol. Sim, a estagiária da Carol tem o costume de ensinar a macaca velha da Mariana. Sim, nós nos divertimos com isso.
Quero com isso dizer que, desde ontem, não enxergo comentários, não sei como interagir com ninguém. Como diz o Bento, estou “das” excluídas do mundo digital, dentro de uma bolha em meu próprio blog. Só consigo ler o que escrevo e nada mais. Mas logo logo daremos um bom desfecho a tudo.
Como escrevi em meu livro Vida Peregrina, a vida é feita de contratempo, revés e tragédia. Este é apenas um contratempo. Menos drama, portanto, é o mantra que repito para mim mesma. Tragédia é bem mais grave.
TRAGÉDIA SERIA PERDER AS MINHAS BOLAS
Pronto, ele não fala em outra desde ontem. Desde que recebeu a informação de que teria suas bolas preservadas e que a castração deveria ser evitada – e o melhor, segundo a Dra. Neusa, é monitorar os testículos do animal com exames periódicos de ultrassom, ele anda pela casa resmungando e dizendo que eu poderia tê-lo poupado do drama psicológico a que foi submetido no último mês.
Ok, mas já passou e tu continua sendo um xerife com bolas. Será que podemos virar o disco e começar a falar de outra coisa, ou o tema bolas vai seguir pairando sobre essa casa, como se eu fosse uma sanguinária que fizesse questão de arrancar as tuas bolas por simples e puro capricho?
PRECISO DE TRATAMENTO DOS PSICOLÓGICOS
Na quarta que vem, quando formos à minha consulta, já que tu costuma me acompanhar mesmo nas consultas com a psiquiatra, podemos dividir o tempo. Meia hora para cada um. A primeira meia hora eu falo sobre minhas mazelas; a segunda meia hora tu fala sobre o teu drama dos psicológicos de achar que teria as bolas arrancadas.
Mas que fique claro: o valor de cada consulta será rachado entre nós. Não vou ficar pagando caro para ficar ouvindo um drama dos psicológicos que não existe, uma vez que tu não teve as bolas arrancadas.
Já que tu sente a necessidade de desabafar na psiquiatra, vai dando um jeito de juntar dinheiro. E não me vem com a ladainha de que veio ao mundo a passeio. Porque quem vem ao mundo a passeio não tem direito a ter drama dos psicológicos.
VOU PEDIR DINHEIRO PARA O VÔVO
Bota não tem noção nisso. Não tem uma única vez em que o animal não vá na casa do vôvo e não levante a pata fazendo xixi por todos os cantos onde o vôvo anda, sobretudo em seu próprio escritório. Agora o animal acha que vai chegar lá, vai levantar a pata e ainda vai pedir dinheiro.
Ah, e ser dos netos mais velhos te dá direito de fazer xixi nos pés do teu vô, olhar para a cara dele, dizer que veio ao mundo a passeio, que não tem e nem nunca terá dinheiro e que por isso precisa de uma ajuda de custo para ir à psiquiatra dizer que está com a psicologia afetada em razão das bolas que tu não perdeu. É isso?
Muito interessante. Sempre fico admirada quando pesquiso e começo a ler sobre esses assuntos