Cinco erros básicos em entrevistas de emprego que você jamais deve cometer

Conhecimento técnico, experiência, fluência em vários idiomas, referências. Não há dúvidas de que todos esses predicados são um diferencial importante na hora de buscar uma colocação no mercado de trabalho. No entanto, há alguns erros em entrevistas de emprego que podem excluir um candidato mesmo que ele tenha boas qualificações em seu currículo.

O momento da seleção é um cartão de visitas, quando o profissional é avaliado não apenas por suas competências, mas, especialmente, por seu comportamento e por sua imagem pessoal. Então, esteja atento aos detalhes que farão a diferença no caminho para alcançar a tão almejada vaga.

Nesta primeira coluna de 2017, destaco cinco erros em entrevistas de emprego que você deve evitar a qualquer custo para não comprometer o andamento de sua carreira. Confira e fique ligado!

1) Vestir roupas inadequadas à cultura da empresa
Estilo é algo pessoal e intransferível, mas nem sempre é adequado ao ambiente de trabalho. Tudo depende, claro, do dress code e da cultura da empresa. Por isso, pesquise sobre o assunto para, na hora da entrevista, estar vestida de acordo com o que se espera de um profissional naquela determinada organização.

Isso não quer dizer que você tenha que abrir mão da sua personalidade na hora de escolher a roupa, mas, sim, aprender a usá-la a seu favor também no mundo corporativo.

Four different poses of one woman waiting for interview. Sitting in office on chair.BODY LANGUAGE: O CORPO FALA MUITO E VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTA

2. Não estar atento à linguagem corporal
A máxima “o corpo fala” é verdadeira, mas nem todo mundo lhe dá a devida importância. Recrutadores costumam estar muito atentos às mensagens implícitas em todos os movimentos do candidato. Por isso, procure passar uma imagem confiante e tranquila.

Não curve os ombros ou se escore na mesa. Essas posições passam um ar de desleixo ou desinteresse. Evite risadas muito altas e movimentos excessivos com braços e pernas. O tom de voz precisa ser equilibrado e natural, pois isso confere segurança ao seu perfil.

women-with-watch53OLHO NO RELÓGIO: PROGRAME-SE PARA CHEGAR AO MENOS MEIA HORA ANTES

3. Demonstrar falta de comprometimento
Nada pior do que demonstrar falta de comprometimento no processo seletivo. Chegar atrasado à entrevista de emprego, por exemplo, causa uma péssima impressão, demonstra pouco interesse na vaga e falta de profissionalismo. O ideal é programar-se para estar pelo menos meia hora antes no local da entrevista, já contando com possíveis contratempos. Caso esteja inseguro sobre a rota para chegar até o local da seleção, seja de carro ou no transporte público, tente fazê-la previamente para não ter erro.

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4. Inventar competências
Mentir sobre qualificações e experiências em uma entrevista de emprego, além de antiético, certamente vai acabar mal. Muitos processos seletivos realizam dinâmicas nas quais é possível mensurar na hora as aptidões do candidato. Além disso, uma breve busca no Google pode desfazer qualquer farsa. Assim, jamais diga que tem fluência em idiomas, que é expert em ferramentas ou que teve um cargo expressivo em uma multinacional apenas para impressionar. Esse tipo de comportamento “queima” qualquer profissional no mercado.

5. Ser indiscreto sobre sua vida pessoal
Há quem não se constranja em abrir detalhes da vida privada para pessoas que acabou de conhecer. Tudo bem, desde que não seja na hora da entrevista de emprego! Por mais que você esteja passando por problemas ou tenha uma vida pessoal intensa, resista à tentação de compartilhar com seu recrutador. Esse tipo de postura passa uma imagem de insegurança e de pouca confiança.

Durante a entrevista, atenha-se apenas aos assuntos referentes à vaga pretendida e suas competências profissionais. Caso seja questionado sobre hobbies e família, responda com educação, mas seja econômico nas palavras.

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Rachel Jordan

Rachel Jordan

Consultora de Imagem, Rachel Jordan é especializada em Comportamento, Moda, Etiqueta Social e Corporativa, Dress Code e formada em Protocolos Internacionais pela renomada The Protocol School of Washington. Referência em seu segmento, a consultora é palestrante e instrutora. Executa um trabalho estratégico e personalizado para empresas e pessoas que desejem melhorar sua imagem pessoal e profissional com o objetivo de se reposicionar na carreira ou se colocar de forma mais adequada nas diferentes situações do cotidiano. O olhar diferenciado, observador, sensível e profissional de Rachel Jordan é potencializado também por sua formação como artista plástica. Membro da Association of Image Consultants Internacional (AICI), tem especializações em História da Moda, Consultoria de Imagem, Produção de Moda, Comportamento, Etiqueta Social e Corporativa, Análise Cromática. Rachel Jordan estreia este mês (janeiro 2016) como colunista de moda, etiqueta e comportamento do site Mariana Kalil (marianakalil.com.br).

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