Pois então chegamos ao feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho. O que eu pretendo fazer? Dormir. Eu vou dormir tanto, mas tanto, mas tannnto que acho que poderei a passar a próxima semana em claro. Eu vou ficar de abrigo em casa, eu vou passear de abrigo com o Bento, eu vou voltar para casa de abrigo e vou seguir com o mesmo abrigo até a hora de tomar banho e colocar outro abrigo. E assim eu passarei os dias do feriado: entre a cama, os passeios, a volta pra casa e a cama de novo. Foi por isso que me interessei taaannnnto por por informações riquíssimas sobre… travesseiros!
MEU MELHOR AMIGO NESTE FERIADO!
Se estamos na mesma batida, cara leitora e amiga, venha comigo ouvir todas as dicas da Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi sobre mitos e verdades a respeito do ato de dormir e sobre ele, o amável travesseiro.
1) A melhor posição para dormir é a lateral.
VERDADE
Tanto faz se do lado direito ou esquerdo. Eu prefiro sempre o lado esquerdo e não sei o porquê. É aconselhável utilizar dois travesseiros, sendo um para apoio da cabeça; o outro, entre os joelhos e os tornozelos (faço isso sempre). Nesta posição, os joelhos devem estar semiflexionados. Pode-se dormir também de barriga para cima (também gosto muito). Nesta posição, deve-se usar um travesseiro para apoio da cabeça (não precisa ser muito alto) e outro sob os joelhos, que deverão estar semiflexionados para alinhamento e descanso da lombar (concluo que sou nota 10 ao dormir!)
2) Para manter o travesseiro limpo e sem fungos, basta colocá-lo no sol.
MITO
O sol é um excelente agente de sanitização superficial. Porém, o travesseiro de espuma é fofo, volumoso e a sua exposição ao sol acabará por gerar um aquecimento e elevar a sua temperatura interna, criando um ambiente ainda mais propício para a proliferação de ácaros, fungos e bactérias, elementos altamente alergênicos (nunca mais vou colocar o travesseiro no sol). O indicado é sempre arejar e ventilar o travesseiro, protegido por uma fronha, sob luz indireta. Esta medida irá aumentar a saúde e a durabilidade do produto. Aconselha-se também o seu uso com capas protetoras impermeáveis.
3) Pessoas que possuem algum tipo de alergia devem se preocupar mais com a escolha do travesseiro.
VERDADE
Os ácaros, os fungos e as bactérias habitam um lugar que poucos imaginam: nossa casa e, sobretudo, nossa cama e travesseiros. É importante que pessoas com alergias respiratórias evitem travesseiros de penas, por exemplo (adoro travesseiros de pena para dormir abraçada, graças a Deus não sou alérgica!). No mercado, é possível encontrar também produtos com tratamento antiácaros, especialmente indicados para pessoas com maior sensibilidade a esses microrganismos.
4) O melhor travesseiro é aquele que uso há mais de 10 anos, pois já estou acostumada com ele.
MITO
Poucas pessoas sabem, mas travesseiros têm prazo de validade. Um travesseiro, com o uso, acumula grande quantidade de umidade, gordura, pele descamada, suor e outras secreções da cabeça (saliva, coriza, seborreia, lágrimas e cerume. QUE NOJO!), além de perfumes, tinturas e cosméticos em geral. Todo esse material orgânico encontra-se em um ambiente ideal de proliferação biológica: escuro, úmido e quente. Um travesseiro sem proteção antimicrobiana, com seis meses de uso, já contém cerca de 300 mil ácaros e, após dois anos, até 25% do seu peso é formado por ácaros vivos, mortos e suas fezes (QUE NOOOJOOOO!). Mesmo um travesseiro com tratamento antiácaro, depois de um certo tempo, terá sobre as suas células internas grande acúmulo destes dejetos, o que diminui sua eficiência antimicrobiana. O ideal é trocá-lo a cada dois anos.
5) Não é recomendável a troca do modelo do travesseiro repentinamente.
MITO
É comum haver certo desconforto nos primeiros dias de uso de um novo modelo, já que o organismo está adaptado ao antigo travesseiro. No entanto, trata-se de um processo de adaptação natural, que pode levar cerca de 10 a 15 dias. Se o novo travesseiro estiver adequado ao biótipo da pessoa e à sua postura ao dormir, a recomendação é que se insista no uso. Caso o desconforto persista por mais tempo, provavelmente o travesseiro está muito alto ou muito baixo e seu uso deve ser descontinuado. O travesseiro ideal deve ocupar o espaço exato entre a sua cabeça e o colchão, de forma que o pescoço fique alinhado com o restante da coluna, ou seja, ele não deve ficar inclinado nem para cima e nem para baixo.
6) Não é aconselhável lavar o travesseiro em casa.
VERDADE
Nem todos os travesseiros são laváveis. Deve-se estar atento às especificações do produto antes de molhar ou, até mesmo, entregar o travesseiro para uma lavanderia. O processo de lavagem nem sempre é indicado, principalmente quando não podemos garantir sua secagem completa. No entanto, se o produto for lavável, siga ou exija nas lavanderias que as instruções do produto sejam seguidas.
ENTENDIDO?
BOM FERIADO!