Foram dois dias longe do computador como dá para perceber pelo post anterior. Na sexta-feira à noite, após cumprir a meta da semana, revisar e reescrever algumas passagens da terceira parte do meu novo livro, joguei a toalha.

PRECISAVA DE UM DESCANSO MENTAL

Minha amiga Alessandra Lo Iacono Loureiro de Souza, vulgo Alemoa, estava com o pé que era um leque para dar uma saidinha de casa. Explico: Alemoa adora ficar em casa. Sempre que arma-se algum encontro tem que ser na casa da Alemoa. Pois na sexta-feira, como ela havia tido algumas horas de moça fina no salão e estava toda arrumadinha, queria sair de casa.

E SAI DA FRENTE QUANDO A ALEMOA QUER ALGUMA COISA…

Alemoa me mandou escolher onde iríamos. Tenho a fama de conhecer todos os cantinhos da cidade e saber como é o serviço de cada um. Só a fama, gosto de ressaltar. Também gosto muito de ficar em casa de pijama e saio muito menos do que muita gente pensa.

MAS QUANDO A ALEMOA MANDA, EU OBEDEÇO

Resolvi prestar um serviço profissional e enviei as seguintes sugestões por e-mail.

1) El Farol, boteco portenho
2) Fazenda Barbanegra, restaurante de carnes
3) Tutto Riso, risoteria
4) Natalício do Shopping Paseo, boteco
5) Fornelone, pizza
6) Bife, hamburgueria

ELA NÃO ESCOLHEU NENHUM

Fomos parar no Rambla, onde eu havia estado com a Lu, a Titha e a Tinti na sexta-feira anterior.

CONTEI NESTE POST

Sentamos de novo na parte de baixo, que é mais tranquila para quem quer bater papo, já que no andar de cima tem música ao vivo – algo que me deixa bastante desnorteada.

FICAMOS NESTE AMBIENTE

Chico e eu chegamos antes, pedimos dois chopes e um dos petiscos que eu mais amo do Rambla. Da outra vez, comi o prato sozinha, mas o melhor ainda é dividir – e pedir para o garçom uns pãezinhos para acompanhar, que chegam beeeem quentinhos à mesa. Estou falando de…. Lulas!

OOOOOOOOOHHHHHHH!!!!

Quando Alemoa e seu excelentíssimo namorado Celso Batata chegaram, a homenagem foi devidamente prestada com mais uma rodada de chope e um pedido de…. Batatas! Batatas Bravas!

EU AMO BATATAS BRAVAS!

OOOOOOOHHHHHH!!!!

Batatas bravas não são batatas bravas sem o molho de acompanhamento. Aquele molho com maionese, alho, azeite e pimenta.

OOOOOOOHHHHH!!!!

Comemos dois pratos de batatas bravas. Então, resolvemos passar para o momento “bolinhos”. Pedimos croquetas de jamón serrano.

OOOOOOOOHHHHH!!!

In-crí-veis!
Croc, croc, croc por fora e deliciosamente recheadass por dentro. Então, o Batata pediu um prato com filé acompanhado de tortilla de cogumelos, o Chico pediu um pintxo de jamón serrano, a Alemoa pediu mais dois pintxos de não sei lá o quê… Ficamos conversando, bebendo chope, comendo, conversando, bebendo chope, comendo e foi chegada a hora de ir embora.

Garçom, por favor, a conta!

HÃÃÃÃ???!!!

O QUÊÊÊ??!!!

TÁ ERRADO, CONFERE ISSO DE NOVO!

A lição que tiramos da noite: Rambla tem uma das melhores comidas de Porto Alegre, entre pratos e petiscos. Mas não é um lugar para ficar comendo e bebendo impunemente a noite toda. A conta sai beeeem salgada. No dia seguinte, com uma dor de cabeça dos diabos, fui despertada pelo animal.

TU NÃO VAI LEVANTAR?

ANHÃÃÃ…

NÓS NÃO VAMOS PASSEAR?

Saí feito um zumbi porta afora para uma hora e meia de passeio. O animal não queria mais voltar para casa. O animal sabe quando é passeio de fim de semana e abusa da minha boa vontade. Peregrinamos pela Quintino Bocaiúva, 24 de Outubro, Padre Chagas, Hilário Ribeiro, Parque Moinhos de Vento, Goethe, Dona Laura e chegamos, enfim, em casa. Deu ainda para dar uma passadinha na casa da mãe para um “olá”. Foi quando o pai me alcançou uma caixinha da La Poêle.

BEM AMADO, DIZIA NO CARTÃOZINHO

Junto, havia uma querida cartinha da Milena Marin que explicava: “(…) Além de muito elegantes e originais, os bem-amados são deliciosos. Feitos com uma delicada massa aromatizada com baunilha e recheado com doce de leite, envoltos por uma fina camada crocante.

OOOOOOOOOHHHHHHH!!!

TEM UM BEM-AMADO DESAPARECIDO, MARIANA!

QUEM FOI QUE COMEU MEU BEM-AMADO?

– Foi tu, mãe?
– Eu não!
– Foi tu, pai?
– Eu não!
– Foi tu, Olivia?

EU NÃO FUI!

Já que ninguém se acusou, eu resolvi deixar a caixinha com menos um bem-amado. E adorei. Ele parece um bem-casado, só que com recheio de doce de leite no lugar de ovos moles.

SENSACIONAL!

Por fim, venho por meio deste post que encerra o fim de semana lamentar que não havia uma calça 36 burgundy de couro para trocar pela minha calça 38, que ficou grande.

FIQUEI SEM MINHA CALÇA BURGUNDY

Ontem à noite, estávamos no aniversário da Tinti no Rex Bar (um bar ótimo que fica ali na Rua Santo Antônio) quando comentava com as gurias da minha calça burgundy. A Titha me mostrou, então, a linda bota que havia comprado na Louloux. Eu fiz uma matéria sobre a Louloux para a Vogue quando recém tinha voltado para Porto Alegre. Na época, a grife de Novo Hamburgo tinha inaugurado uma loja ali na Vasco, que acabou fechando mais tarde. Titha tinha ido a um bazar da Louloux e adquirido a bota. Me mostrou o e-commerce da marca no celular do iPhone.

ESQUECI NA HORA MINHA CALÇA BURGUNDY!

Então, enquanto a Seleção Brasileira jogava na Arena, eu dava as costas para a tevê (porque esse frenesi de Seleção Brasileira me irrita profundamente) e escalava  a minha seleção da LouLoux. Olha!

SOU MEIO DOROTHY…
Adoro um sapatinho vermelho!

AMEI ESSE TOM!
Blusa branca, calça jeans e o sapatinho. Precisa mais?

É ELA!!
A botinha básica preta que eu tanto procuro!

A ELEITA!
Tinti comprou esta para ela; Titha queria comprar, mas daí, lá no bazar da Louloux, experimentou e desistiu. “Sou baixinha, fiquei parecendo um L”

GOLD!
Adorei a altura e o modelo do salto. Da série “não se preocupe com a roupa. Vista algo básico e coloque a sandália”

E para terminar, peço a atenção de todos para a votação que ainda está em aberto: o que Mariana deve fazer no próximo episódio do seriado Por Aí?
1) Pular corda
2) Se esbaldar no pote de Nutella
3) Investir no creme antirrugas

ASSISTAM AQUI!

E VOTEM!