Desde que me formei em jornalismo, e lá se vão 18 anos, não sei o que é feriado. Minha família e meus amigos ainda não entenderam essa minha miserável condição. Todo santo feriado de todo santo ano eles perguntam: “E aí, vai para onde no feriado?”. Obviamente, fico de mau-humor. Primeiro, por eles fazerem o favor de me lembrar que eu não tenho feriado. Segundo, por eu não ter feriado. Obviamente, a pergunta voltou a ser feita esta semana, coisa de amiga programando o feriadão de Corpus Christi. “E aí, vamos para o Rio no feriado?”. Obviamente eu fiquei de mau humor.
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Mas tentei transcender, como sempre tento. Tentei ser mais Poliana, ver o lado bom das coisas. Tentei encontrar Jesus no coração e aproveitei para dar umas dicas para elas – que vão, enquanto eu fico. A última novidade do Rio é o Baixo Dias Ferreira. Trata-se do primeiro quarteirão da badalada rua Dias Ferreira que, até então, era a ovelha negra do bairro. Eu sei bem porque sempre me hospedava ali nos últimos tempos. Pois agora que não vou, o Baixo Dias Ferreira está bombando. Ali está o Chico&Alaíde, o CT Boucherie, de Claude Troisgros, o Azeitona, o Tio Sam e, até o fim deste mês, inaugura o Q, bar do grupo Quadrucci.
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Ah, e tomem um chope por mim, ok?
Elas vão, eu fico
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Mas eu estou pra ver pessoa mais injustiçada nesse mundo!!
Aquela que nunca tem férias também. Que não viajou o mundo e conheceu lugares e pessoas incríveis por conta desta miserável profissão!!!
Mas eu estou pra ver pessoa mais injustiçada nesse mundo!!
Aquela que nunca tem férias também. Que não viajou o mundo e conheceu lugares e pessoas incríveis por conta desta miserável profissão!!!