O termo mais correto seria: “Manda prender”. Não dá para entender por que uma maison com a tradição da Dior corre o risco de subir à passarela de alta-costura de Paris com uma coleção dessas. Sem substituto ainda para John Galliano, a Dior pagou o preço de ter colocado na passarela criações de Bill Gaytten, um show de horrores de coloração tuti-fruti, sem eira nem beira, sem pé nem cabeça, que tentava desesperadamente revelar aquela identidade que Galliano tinha mas sem chegar a lugar nenhum. Houve um esforço para impressionar, como Galliano fazia, e o mais certo era a Dior tem feito apenas o simples e o correto. O show de horrores foi um dos maiores tititis da semana de moda de alta-costura. A impressão que deu? Que a mulher Dior, coitada, enlouqueceu.
Enlouqueceram a mulher Dior
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