Assim como o excesso de sol pode trazer transtornos sérios à saúde, a falta do mesmo pode ocasionar deficiência de Vitamina D. Vamos aprender mais sobre isso?
Vitaminas são compostos orgânicos que não podem ser produzidos pelo corpo, mas que são necessários para que ele possa funcionar perfeitamente. A origem do termo vitamina é “vital amina” – ou seja, uma substância essencial para a saúde. Elas são obtidas pela dieta ou através de suplementos. Você sabia que a vitamina D hoje é considerada por alguns autores um HORMÔNIO? Isso mesmo!
VITAMINA D: PARA ALGUNS AUTORES, HORMÔNIO E NÃO VITAMINA
É natural pensar que obtemos a vitamina D a partir dos alimentos, como acontece com a vitamina C, por exemplo. Mas saiba que a obtenção dela não depende unicamente da dieta. Produzimos a vitamina D na nossa pele – e os seus inúmeros efeitos no organismo ocorrem de modo similar à atuação dos hormônios, que agem influenciando as vias metabólicas, funções celulares e expressão de um número incontável de genes.
Os hormônios são sintetizados pelo corpo a partir de precursores simples e se dirigem aos tecidos mais distantes, provocando melhorias metabólicas múltiplas. No caso, a produção da vitamina D necessita de uma força externa para desencadear uma série de benefícios. Que força é esta? O sol.
SOL: A FONTE EXTERNA NECESSÁRIA PARA METABOLIZAR A VITAMINA D NO CORPO
A Vitamina D tem sido muito estudada na ciência médica moderna, e os resultados dessas análises têm sido surpreendentes. A deficiência da substância no organismo é uma doença comum no mundo inteiro – e não é alvo da atenção que merece. Evidências recentes de centenas de estudos sugerem que manter os níveis adequados de vitamina D pode trazer diversos benefícios. Seguem aqui alguns:
Ossos
Previne a osteopenia, osteoporose, raquitismo e fraturas.
Células
Previne inúmeros tipos de câncer, tais como o de próstata, pancreático, mamário, ovariano e de cólon. Também previne doenças infecciosas e respiratórias.
Órgãos
Previne doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, diabetes do tipo 2, periodontite e doenças inflamatórias.
Músculos
Auxilia na força muscular.
Sistema autoimune
Previne esclerose múltipla, diabetes do tipo 1, doença de Crohn e artrite reumatoide.
Cérebro
Previne a depressão, esquizofrenia, Alzheimer e demência.
Humor
Ameniza os sintomas da TPM, desordens do sono e eleva a sensação de bem estar.
D MINDER
Aplicativo controla as horas necessárias de exposição ao sol
Para prevenir essa insuficiência e suas consequências, uma estratégia eficaz é a obtenção de uma exposição sensata ao sol. Para controlar essa exposição, uma dica é usar o aplicativo D Minder. Através dele, é possível informar o momento que você iniciou a sua exposição solar, e ele avisa quando é o momento de voltar para a sombra.
+CARINA: A celulite e o tratamento indicado para cada fase da laranja
De acordo com o Vitamina D Society, um grupo canadense sem fins lucrativos que busca aumentar a consciência das muitas condições de saúde fortemente associadas à deficiência de vitamina D, existe a estimativa de que 2 mil genes sejam diretamente ou indiretamente regulados pela vitamina D por meio de receptores localizados na maioria dos tecidos e células do corpo. Entre a grande variedade de processos biológicos atribuídos a essa vitamina, está o controle do crescimento celular para prevenir o câncer.
EXCESSO DE SOL PODE GERAR SURGIMENTO DE CÂNCER DE PELE
Justamente pela importância dessa vitamina, é importante que se entenda o quanto o sol é fundamental para a nossa saúde, com moderação é claro. Os excessos podem aumentar o risco de câncer de pele, causar envelhecimento precoce e manchas indesejáveis. Entretanto, não podemos deixar de esclarecer que, ao mesmo tempo, a exposição moderada e diária se faz necessária para a obtermos o níveis adequados da vitamina D. A maior parte das pessoas obtém o suprimento necessário tomando sol nos horários de 10h às 15h, por apenas alguns minutos ao dia.
EXPOSIÇÃO SOLAR DEVE SER FEITA COM MODERAÇÃO
A vitamina D também pode ser encontrada através da suplementação, em cápsulas. Isso porque é muito difícil suprir a dose suficiente da substância através da alimentação. Encontram-se doses baixas no óleo de fígado de peixe, cogumelos, leite e cereais, que fornecem em média 100UI por porção. Já em 100 gramas de salmão silvestre é possível encontrar de 600 a 1000 UI, mas poucas pessoas comem esse peixe todos os dias na semana.
Segundo o Dr Michael Holick, que lidera as pesquisas em relação à vitamina D, a suplementação às vezes pode ser necessária, e a exposição solar é importantíssima para obter os níveis séricos adequados desta substância essencial, que deve estar entre 40 a 100 nanogramas por mililitros.
