Estreou esta semana um filme que voltará a me levar ao cinema passada minha enxurrada de lágrimas em Lion – Uma Jornada para Casa. Chama-se Fome de Poder, traz Michael Keaton no papel principal e conta a história (baseada em fatos reais) de Ray Kroc, um vendedor de máquinas de milk-shake que, um belo dia de sua vida, recebe um enorme pedido de máquinas para uma lanchonete da Califórnia. Esta lanchonete vem a ser nada menos do que o início da cadeia McDonald’s, a maior rede de fast-food do mundo e que atende 68 milhões de consumidores todos os dias.
Intrigado com o tamanho do pedido, o personagem de Keaton vai até a lanchonete e encanta-se com a dinâmica do serviço implementada pelos irmãos Mac e Dick McDonald e com a rapidez com que seus atendentes conseguem entregar lanches irretocáveis em uma cadeia de produção muito rápida (30 segundos entre pedir um hambúrguer e ele chegar nas mãos do cliente).
Ray Kroc vislumbra um grande negócio e associa-se aos irmãos McDonald. É então que começa uma verdadeira guerra, pois a intenção de Kroc é baixar custo, enquanto os fundadores primam pela qualidade do produto. Resumindo, Kroc acha perfeitamente viável substituir o sorvete utilizado no milk shake por uma versão em pó artificial; os irmãos esperneiam contrariados. O filme desenrola-se com Ray Kroc desprovido de qualquer crise de consciência na busca pela fortuna e pelo sucesso a qualquer custo. Mais detalhes já seria spoiler!
Espia o trailer!
Puxa, impressionei-me com a inteligência, classe e elegância com que mandaste a direção da revista Donna e a RBS para o lugar que merecem, na tua derradeira coluna naquele espaço! Parabéns!