Mari Kalil: Kallalith, o templo do bom gosto em duas lojas que são a visão do paraíso em Punta

Não sou de comer muito. Aliás, nunca fui. Entre a turma que vive para comer e aquela que come para viver, me enquadro na segunda. Talvez não coma muito porque tampouco sou de sentir muita fome. Por isso, o ato de comer, muito mais do que mastigar e engolir tem para mim um ritual estético. Odeio comida mal apresentada. Me tira a fome na hora. Aqui em Punta del Este, todos os anos, há três lojas de utensílios, louças e afins para mesa e cozinha que amo de paixão. Vou e volto trocentas vezes e sempre tenho a impressão de que não bisbilhotei tudo. Quais são elas: Kallalith, Compañia del Oriente e Sobremesas.

A Compañia del Oriente, sempre após o Natal, faz uma sale maravilhosa. Vale muito a pena levar daqui pratos, sousplats, xícaras, bowls e toda sorte de objetos para mesa. A Sobremesas é uma loja mais refinada, com talheres italianos, vidros turcos, jarras alemãs, cestas tailandesas, facas japonesas, jarras francesas e louças de barro inglesas e por aí vai. E a Kallalith possui um perfil ultra refinado de sua proprietária, Mima Kallalith, que eu gostaria que fosse minha amiga tamanho bom gosto e apuro na seleção das peças. É sobre a Kallalith que venho falar.

Olha!

kalalithMUITO PRAZER, KALLALITH!
Ela está situada em dois endereços de Punta: Manantiales (passando a Barra) e na Calle Remanso, também conhecida como Calle 20. Esta é a loja da Calle 20!

kalalith1OLHA QUE PRIMOR DE LUGAR!
Há uma seção de moda e acessórios, mas fica na El Camarim, a parte da loja que vende esses artigos. Sim, você vai querer vestir todas as roupas e usar todas as bolsas e brincos e colares e sandálias e tudo que encontrar na El Camarim! Não, seu bolso não terá condições de arcar com este capricho. Os preços são bem salgadinhos!

kalalith2OLHA QUE MESA PRA FICAR LINDA!
Que pratos, que copos, que bowls, que canecas, que tudo!

kalalith3OLHA QUE QUANTIDADE DE COISAS QUE A GENTE PRECISA!
Devo confessar: metade dos objetos da Kallalith não sei qual serventia tem e passaria a vida inteira sem precisar. Olh, por exemplo, a saboneteira para o lavabo de casa. Confesse que você jamais precisou de uma saboneteira assim. Agora me diz se você não precisa já? Eu preciso!

kalalith4ESSA BONECA ESTOU PRECISANDO TAMBÉM
Não tenho a menor ideia onde colocaria e nem se combina com a minha casa, mas preciso!

kalalith5REPARA NA FOTO À DIREITA!
Pois é… Duas horas perdida no mundo maravilhoso das louças da Kallalith é pouco, tenho a informar!

kalalith6CAIXAS, CAIXINHAS, DIÁRIOS…
Há uma papelaria liiiiinda na loja que quase me faz chorar, já que amo papeis, cadernetas, diários, agendas

kalalith7OLHA ISSO, POR FAVOR!
Não precisa de cadernos assim? Eu preciso. E os guardanapos de papel? Preciso muito!

O mais curioso de tudo é que Mima Kallalith, a proprietária que eu gostaria que fosse minha BFF, não é oriunda do comércio, mas psicanalista. Após anos e anos de consultório – e com o nascimento dos netos -, decidiu cambiar de vida. Amante de joias, passou a criar as próprias peças. Sim, também há joias presentes na Kallalith. São um primor.

Agora, caia nocauteada pelas imagens da loja de Manatiales.
Dispensam qualquer legenda!

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GP_080110Kallalith

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manan7E AÍ, SOBREVIVEU?!

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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

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