Estou assistindo e me divertindo com a versão brasileira do programa Masterchef, na Band, apresentado pela jornalista Ana Paula Padrão, uma das mulheres que mais admiro. O reality show é sucesso em todo o mundo (foi visto por mais de 250 milhões de telespectadores em 145 países), e a ideia é levar o talento e a paixão pela culinária dos participantes ao limite.

Ao longo de 17 episódios, o MasterChef brasileiro vai transformar um cozinheiro amador em um chef profissional. Grandes nomes da gastronomia julgam os pratos preparados pelos 16 candidatos: Erick Jacquin (Tartar&Co), Henrique Fogaça (Sal Gastronomia) e Paola Carosella (Arturito). Eles dão medo, sério.

Olha!

De todos eles, o mais carrasco é o Erick Jacquin (o chef com o rolo de massa em riste). Não sei se já não teria dado uma cuspida na cara dele se fosse uma das participantes

No episódio de alguns dias atrás, o desafio dos participantes foi preparar um prato com arroz. O arroz precisava ser o protagonista do prato. Colocaram em frente aos candidatos os mais variados tipos de arroz. A maioria escolheu o óbvio e mais conhecido de nós, o branco. Medo de errar no ponto dos outros, talvez. O vencedor da etapa foi um candidato que escolheu preparar arroz com galinha.

SACARAM?

ARROZ COM GALINHA!

MEU PRATO PREFERIDO!

Foi a deixa que eu precisava para escrever sobre algo que queria há hooooras: os benefícios do arroz. O pobre do arroz carrega o fardo de ser um carboidrato inimigo dessas dietas que vivem inventando de secar barriga. Sou solidária ao arroz. Ele teve sua redenção quando estourou essa febre das dietas sem glúten, j[a que ele não contém a substância. Eu acho uma bobagem essa história de dieta sem glúten – a menos para quem é celíaco ou tem alguma alergia, claro.

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Agora, uma nova pesquisa vem ajudar a tirar meu amigo da galeria de vilões. Feita pelo Baylor College of Medicine, um centro de estudos do Texas, a pesquisa comprovou que quem consome uma porção de arroz diariamente (branco ou integral) tem no organismo menos gordura e mais minerais, como potássio, ferro e magnésio. Além disso, ajuda a equilibrar a pressão arterial, os níveis de colesterol e contribui para a prevenção do diabetes.

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Além dos minerais, o cereal é rico em vitaminas A, B1, B2, B3, B6 e E, que contribuem para a formação de glóbulos vermelhos e estimulam a regeneração celular. As pesquisas indicam que a me;hor maneira de consumi-lo ainda é apostar na tradicional combinação com feijão ou outra leguminosa, como lentilha ou grão-de-bico. Um prato de arroz com feijão tem proteínas semelhantes às de uma porção de carne, sabia?

NHAM NHAM

Como o povo vive contando calorias, vale falar que o valor calórico de todos os tipos de arroz é bem parecido: de 100 a 130 cal/100g. O que mudam são os benefícios de acordo com a variedade. E como este é também um blog de utilidade pública, sobretudo quando o animal está dormindo e me deixa raciocinar, vamos às variedades mais comuns por aqui e suas principais características.

SENHORAS E SENHORES…

BAM BAM BAM

ELE, O ARROZ!

INTEGRAL
É fonte de fibras, minerais e óleos essenciais. Estimula o intestino, aumenta a saciedade e reduz a absorção de gordura pelo corpo

VERMELHO
Contém monocolina, substância que ajuda na digestão, na redução do colesterol e na prevenção de doenças do coração

BRANCO
Contém basicamente carboidrato e sua função principal é fornecer energia. É o mais consumido no Brasil, mas o menos nutritivo, pois as vitaminas e sais minerais ficam na casca, que é retirada durante o polimento. Fica a dica, hein?

SELVAGEM
Apesar de ser conhecido como arroz, ele é, na verdade, um tipo de grão. Rico em proteínas, fibras e aminoácidos, é também o que apresenta a menor quantidade de gordura, o que o torna ótimo aliado para dietas.

NEGRO
Pra mim, a maior surpresa: rico em propriedades antioxidantes, auxilia na prevenção de danos celulares e de doenças crônicas, como diabetes, câncer e problemas cardiovasculares. E olha isso: tem quase o TRIPLO do valor de proteínas e o DOBRO de fibras em relação ao integral.

JÁ VI QUE SÓ VAI TER ARROZ NEGRO AQUI EM CASA AGORA

NADA COMO 13 ANOS DE CONVIVÊNCIA