O lustre de “bridis” da Marina

Quatro dias sem aparecer por aqui… Tsc, tsc.. É, a vida anda corrida. Alguém aí me empresta um freio de mão? Bom, fato é que não gosto de assinar lista de chamada pra falar qualquer coisa. Como dizia minha bisavó Yolande, em boca fechada não entra mosca. E outra: andava meio sem assunto mesmo. Isso não acontece com vocês? Comigo, direto. Passo uns quantos dias muda, tenho a impressão que meu software precisa de descanso pra processar tanta informação, sabe assim?

Bom, lá andava eu, muda, até receber a visita da Marina, minha sobrinha. A Marina vai fazer dois anos e nunca se sabe como vai acordar. Tem dias que é só sorrisos; outro, um chororô. Pois a Marina veio aqui em casa no dia do chororô. E cadê de fazer a Marina esquecer o chororô? Foi quando minha inteligentíssima irmã teve a ideia: mostrar o lustre da Tia Mari para a Marina.

MEU LUSTRE!

Quando vi, a Marina rodopiava o lustre, e a minha irmã sorria encantada com o passe de mágica.

– Bridis, bridis, bridis!! – dizia a Marina para os brilhos

E dê-lhe rodopiar o lustre.

– Bridis, bridis, bridis, bridis, bridis!! – ela repetia, rodopiando o lustre com mais força.

O que aconteceu? O ÓBVIO! O lustre entortou.

Eu vou poupar vocês de lerem sobre a saga que foi tirar esse lustre todo em pedacinhos de uma caixa depois de 40 anos guardado no fundo de um armário até encontrar alguém que tivesse o dom e a paciência de restaurá-lo. Passei por toda essa experiência no ano passado até, enfim, exibi-lo todo lindo (e agora torto…) na sala de jantar. Bom, mas fato é que essa pessoa que restaura lustres antigos como ninguém existe, chama-se Joice e atende em uma banca ali no Brique da Redenção.

A Joice faz milagres, e eu recomendo muuuuito as mãos de fada da Joice. Na banca do marido da Joice, há também uns ganchos incríveis para pregar em uma peça de madeira de demolição e fazer de cabide, sabe assim? Fiz dois para o meu quarto e um para o hall de entrada, onde as pessoas penduram casacos.

Sábado que vem, tia Mari vai receber em casa, viu Marina? Promete que vai sorrir pra titia, né?!



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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

Sem comentários ainda.
  1. HAhahaha…Sei bem como isso funciona, mas vale muito a pena a recompensa depois desse momento demolição.
    E olhando por um outro lado, se não fosse a Marina, não saberiamos da Joice e de seu esposo.
    Valeu Marina!!!

  2. HAhahaha…Sei bem como isso funciona, mas vale muito a pena a recompensa depois desse momento demolição.
    E olhando por um outro lado, se não fosse a Marina, não saberiamos da Joice e de seu esposo.
    Valeu Marina!!!

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