Uma vez, não muito tempo atrás, intrigada com a hora que minha querida amiga Claudia Tajes escolhia para escrever, perguntei a ela:
– Claudete, que horas tu reserva para colocar as ideias no papel?
E ela:
– De madrugada.
E eu:
– Mas como eu faço, se tenho marido, cachorro e certos horários prazerosos a serem cumpridos, como o momento em que todos nos encontramos em casa de noite para jantar e colocar a conversa em dia?
E ela:
– Te entendo. É difícil.
Na verdade, não existe ajuda externa nesses momentos. Cada pessoa que gosta de escrever, como eu e minha amiga Claudia Tajes (sem querer me comparar ao talento da Claudete), sabe o seu momento de maior inspiração. O meu é à noite, ou melhor, de madrugada. O problema é abrir mão do sono e acordar de madrugada para trabalhar. Se ainda pudesse levantar ao meio dia da manhã seguinte, vá lá. Mas não é o caso. Então, vivo nessa equação insana entre o momento de produzir, o momento de acordar, o momento de ser útil.
Também funciono bem, criativamente falando, nas primeiras horas da manhã. De tarde, sou um fracasso. De tardezinha, então, estou virada num trapo. Não conjugo verbo, sujeito e predicado. Abrindo parênteses: me perdoem se algumas fotos estiverem postadas meio grande demais. Estão mudado as ferramentas do blog para que ele possa migrar para o site novo de Donna e eu ando meio perdida, sabe assim? Normal, no meu caso. Demoro um pouco para acompanhar os avanços da tecnologia.
Estava demorando. Sim, nós vamos. Mas vai ter que ser daqui a pouco. Preciso terminar de escrever o post e preciso também fazer uma matéria sobre camisetas de Copa do Mundo para a ZH.
Quanto mais tu ficar me interrompendo, mais tempo vou demorar para acabar tudo e poder passear. Vai lá na sacada colocar ordem na vizinhança enquanto isso. Quero falar um pouco sobre uma tendência que percebi no tapete vermelho de Cannes. Não fiquei acompanhando dia a dia de tapete vermelho mais chique da Europa porque coisas mais urgentes sempre estão me esperando – e meu foco de vida não é ficar perseguindo celebridade em tapete vermelho. Mas não pude deixar de notar uma certa sobriedade nos vestidos escolhidos pelas atrizes que desfilaram na Croisette.
Percebi que saiu de cena um pouco aquela pomposidade de brilhos (às vezes até meio cafona demais) para modelos que se destacaram mais pela modelagem e pelas cores vibrantes.
Vamos ver?
(Mariana tenta posr as fotos das estrelas no red carpet de Cannes)
Tu por acaso botou olho gordo no meu post?
Tu botou olho gordo no meu post para eu não conseguir subir nenhuma foto nova e ter que terminar logo de escrever, foi isso?
Tudo pra tu poder passear mais rápido, confere?
Olho gordo e sinceridade nota 10!