Tenho uma ideia a meu respeito (todo mundo tem uma ideia a seu respeito) que me faz acreditar combinar mais ou menos com algumas coisas. Por exemplo: durante muito tempo, sempre achei que meu temperamento quieto e instrospectivo combinava com a prática do Pilates.
Tentei, tentei, tentei gostar das aulas e nada. Fui a um estúdio, fui a outro e não adiantava. Achava tudo meio porre. Dizia até que considerava o Pilates uma espécie de musculação de preguiçoso, olha o absurdo! Mas isso aconteceu até…. Eu encontrar uma professora com a qual me identificasse: a Flora Adams. Hoje, faço Pilates três vezes por semana e não imagino mais minha vida sem ele e sem a Flora.
Sim, eu faço este e aquele exercício lá de cima também! Uau!!
Agora, sobre chás.
Acho que chá é uma bebida que combina com meu jeito. Sei lá, me passa uma sensação de tranquilidade, de calmaria, de equilíbrio – e eu me acho uma pessoa tranquila, calma e…
Equilibrada também! Hahaha!!
Só que NAO consigo gostar de chá! A Isabela, uma amiga minha, já disse:
– Mariana, o dia que tu for ao restaurante Lubnan (o árabe que tem ali pertinho do Shopping Total) e tomar o chá que eles oferecem, vai mudar tua opinião.
Só que eu ainda não tive a oportunidade. E continuo odiando chá.
Esses dias, estava pedindo um café ali no bar da redação e chega o Zini (meu amigo Luiz Zini Pires, do Esporte). O Zini sempre aparece no mesmo horário, com a canequinha dele na mão, e pede água quente para o chá pós-almoço. Coincidentemente, é quase sempre o mesmo horário em que eu apareço por ali pra pegar meu café. Nunca disse ao Zini, mas ele não tem noção do tamanho da minha admiração por ele. E aumentou ainda mais esta semana quando ele se virou pra mim e disse:
– Chá de boldo é o melhor que existe, tu não acha?
HEIN??
Juro: quase cuspi meu gole de café
– Chá de boldo é o melhor chá do mundo – ele repetiu, como se eu não tivesse ouvido. – Puro e bem amargo.
Fiquei ali, olhando para o nada, pensando que só me atrevo a tomar chá de boldo quando estou à beira da morte e quando alguém ameaça me dar o tiro de misericórdia caso eu não beba.
Bebe o chá de boldo agora, Mariana!
Estou aqui há horas divagando sobre chás e pilates porque recebi um email (sim, grande parte das ideias dos meus posts surgem dos emails que recebo) sobre o novo lançamento da Nestlé.
O que acontece: também não sou muito de iogurte, apesar de achar que meu jeito combina muito com iogurte. Sei lá, iogurte me passa uma ideia de saúde – e eu me acho uma pessoa que tem uma alimentação saudável. Quando morava em Barcelona, gostava do Grego, e é por isso que escrevo tudo isso: porque o Grego acaba de chegar ao Brasil. Oba!
A diferença para os outros: ele é mais cremoso, tem a consistência mais firme e a textura mais aveludada (não tem nada pior do que iogurte que parece água). O melhor: tem menos açúcar e mais proteínas. Palmas para o Grego!
Agora, eu achei muito curiosa a pesquisa que a Nestlé divulgou, até porque sempre considerei o brasileiro um povo que consome bastante iogurte. Puuuufff. Olha:
“Apesar de estar presente em 92,7% dos lares brasileiros segundo o Kantar WorldPanel, o consumo per capita de iogurtes no país ainda tem grande potencial de crescimento. Enquanto o brasileiro consome 6,5kg/ano, na Holanda o consumo chega a 41,9 kg/ano, na França 20,7kg/ano e na Argentina 9,2 kg/ano, de acordo com dados de 2011 da Euromonitor”.
Para concluir: o Grego chega hoje aos supermercados de todo o Brasil e o nome tem a ver com sua origem: nasceu na Grécia antes da era cristã e até hoje é muito apreciado naquele país para consumo puro ou como sobremesa, servido com mel ou xarope de cereja. A culinária grega também aderiu e o utiliza no preparo de pratos tradicionais.
Porque iogurte também é história.