Tenho uma relação de amor e ódio com academias de ginástica. Quando estou embebida daquele espírito sonhador de que é possível chegar lá (ainda não sei bem onde), amo de paixão, me dedico, acordo cedíssimo, faço todas a séries de braços, pernas, corro na esteira, me mato.
Obviamente, minha rotina não me permite me dedicar com todo esse afinco mais do que três meses seguidos. E daí, em três meses, não alcanço resultado nenhum. O que acontece? Me desmotivo totalmente e quero explodir todas as academias da cidade.
Dia desses, como contei na coluna do Donna de domingo passado, fiz uma visita que havia muito tinha vontade à CiaVital, uma “academia” que foge a todas as regras. Lá fui eu ver o que ela tinha de especial. E olha que é muita coisa. Porque é um lugar seu neura, sem promessas milagrosas, sem pôsteres de gente sarada como que dizendo “aqui, um dia, você vai ficar assim”. Não tem nada disso.
Ela é relativamente pequena perto de outras academias gigantescas, mas é isso que também faz a diferença, porque o atendimento é ultra personalizado. Na sala de aparelhos e esteiras, por exemplo, há sempre um professor de olho e pronto pra atender. Ao lado, na sala de alongamento e exercícios, há sempre pelo menos três fisioterapeutas preocupadas em ver se estamos fazendo o exercício direitinho.
André Xavier, o comandante desse oásis, enxergou lá atrás, há 16 anos, que as pessoas iriam se preocupar mais com a saúde e bem-estar com o passar do tempo. Formou-se em Educação Física pela UFRGS e buscou especialização nos EUA com o mestre Karlman Wasserman. André estava certo.
Hoje, pode-se dizer que faz um trabalho diferenciado em Porto Alegre, voltado para qualquer pessoa, de qualquer idade, desde que com espírito cool e capacidade de enxergar que a tal ” chata” malhação não só pode como deve ser muito prazerosa.
Deixa acabar meu contrato com a academia ali perto de casa. Cia Vital, aí vou eu!!