Sigo um ritual diário, quando chego em casa.
1) Brinco com o Bento de “siri é o inimigo”. Um dia eu explico a dinâmica da coisa.
2) Coloco o PIJAMA
3) Abro uma garrafa de vinho
Só consigo respirar aliviada depois deste momento
Dia desses, tive que passar na casa da minha mãe para pegar o Bento na creche. Sim, eu e minha irmã apelidamos a casa da mãe de Creche da Iolanda. Todos os cachorros da família passam a tarde na creche da vovó Iolanda – para desespero do vovô Renato.
“SE MAIS UM CACHORRO ENTRAR NESTA CASA
EU ME MUDO PARA UM JK!”
Ele não cansa de repetir. (Sem sucesso, diga-se)
Ele ama os cachorros, eu sei. Mas já virou folclore. Afinal, são cinco cachorros, dos mais variaos tamanhos, circulando pela casa de uma pessoa que cresceu acreditando que “lugar de cachorro é na rua”.
Como eu ia dizendo, tive que passar na casa da mãe para pegar o Bento na creche. A mãe já tinha chegado em casa e me convidou para ficar um pouquinho e colocar o papo em dia.
Quem nega um pedido desses de uma mãe?
Fiquei, mas com uma condição:
Diz aí onde está aquele Casa Silva Reserva do pai…
A adega do meu pai é muuuuuito melhor do que a minha. Na minha casa, a gente bebe vinho “de combate”, como diz meu marido ao se referir ao custo-benefício.
São nossos eleitos:
… o chileno Cousiño Macul Don Luis…
… e o chileno Cousiño Macul Antiguas Reservas
Todos, ressalve-se, comprados no free shop de ACEGUÁ, muuuuuito mais barato.
Pois é… Eu comecei a escrever este post pra falar de uma pesquisa sobre vinho e agora já enveredei para outro lado, este post vai ficar enorme, eu não vou terminar nunca de escrever e estou ficando com uma preguiça incrível, uma vez que não cheguei nem no começo do assunto que eu queria tocar…
E AGORA?
Me deu um nó na cabeça
Vou pegar um café e já volto. Espera aí.
(Mariana vai ao bar da redação)
Saldo da volta do bar da redação:
balde de café + NEGRINHO
Ok, vamos ao foco da questão: eu comecei a escrever este post porque queria comentar sobre uma pesquisa. Mas antes preciso voltar ao momento “diz aí, mãe, onde o pai mocoseia o Casa Silva Reserva”.
Achar o Casa Silva Reserva foi fácil. O problema foi abrir o Casa Silva Reserva. Não por falta de abridor, pelo contrário. O problema é o alto nível de abridores do meu pai. Todos com um design incrível.
É uma lanterna?
Não, é um abridor de vinho!
Tentei todos, montei em cima da garrafa de vinho, sapateei. Nada.
Comecei a ficar nervosa.
SERÁ TÃO DIFÍCIL TER UM ABRIDOR DE VINHO NORMAL NESTA CASA?????
– Mariana, sério, minha filha – disse a mãe, folheando uma revista e dando uma espiadinha em direção ao meu desespero. – Acho que tu deveria dar um tempo nessa história de beber todos os dias…
EU NÃO BEBO TODOS OS DIAS!
EU NÃO SOU ALCOÓLATRA!
EU SÓ QUERO UM MALDITO ABRIDOR DE VINHO NORMAL PARA TOMAR UM MALDITO CÁLICE DE CASA SILVA!
EU SOU NORMAL!!!!!!
Sim, eu sou normal. Sou tão normal que podia ter sido entrevistada pelo New York Times
“De olho nas mídias sociais, algumas vinícolas estão adotando um novo caminho para divulgar os vinhos para as mulheres, promovendo a bebida como uma forma de relaxar de seus deveres domésticos, familiares e profissionais.
“A Chateau Ste.Michelle, de Washington, fez um anúncio que explica: ‘Este é o momento em que você pode se tornar você outra vez – nem mãe, nem colega de trabalho, nem motorista, nem cozinheira”
EU QUERO UM ABRIDOR DE VINHO NORMAL
PARA ME TORNAR EU MESMA!
– Mãe, onde é que tu vai?
Amei ler isso! Meio sem querer cheguei até aqui ao blog, mas que prazer! Tinha acabado de botar duas crianças para dormir, depois de um dia de trabalho e sozinha, marido trabalhando. Óbvio que já tinha aberto meu vinho, neste caso o de combate era um Santa Carolina Reserva. Servi um cálice e sentei na frente do computador (é, sou antiguinha). Momento mais esperado do dia!! E me diverti e me encontrei neste post teu. Legal demais! Além disso, fico me achando um pouco menos alcoólatra e um pouco mais normal! hehehehe
Abraço!
Amei ler isso! Meio sem querer cheguei até aqui ao blog, mas que prazer! Tinha acabado de botar duas crianças para dormir, depois de um dia de trabalho e sozinha, marido trabalhando. Óbvio que já tinha aberto meu vinho, neste caso o de combate era um Santa Carolina Reserva. Servi um cálice e sentei na frente do computador (é, sou antiguinha). Momento mais esperado do dia!! E me diverti e me encontrei neste post teu. Legal demais! Além disso, fico me achando um pouco menos alcoólatra e um pouco mais normal! hehehehe
Abraço!
oi!!!!!
coisas do Renato mesmo!
passa para champanhe que nem eu, pois esta só precisa de força para abrir.
bjs ….
oi!!!!!
coisas do Renato mesmo!
passa para champanhe que nem eu, pois esta só precisa de força para abrir.
bjs ….
Não sei abrir champanhe!!!!!! Beijo. MK
Não sei abrir champanhe!!!!!! Beijo. MK
Que legal, Cristina!! Apareça sempre. Sim, somos normais ;-)). Bjo. MK
Que legal, Cristina!! Apareça sempre. Sim, somos normais ;-)). Bjo. MK
Mariana, sou tua fã!!! ZH e blog. Leio tudo que escreves, às vezes morro de rir, em outras apenas sinto se formar aquele sorriso de ‘sim, eu sei!’ (pura identificação). Hoje, mais do que nunca, me identifiquei. Adoro apreciar um bom ‘vinho de combate’ ao final do dia, após o trabalho, atendendo as tarefas domésticas degustando meu vinhozinho. E meu pai também tem uma adega MUITO melhor que a minha. E, ao contrário do teu, ele agora só compra vinhos com tampa de ROSCA. Quem precisa de saca-rolhas? (antes eu sempre carregava um canivete suiço na bolsa, era um problema no banco, mas resolvia o problema do vinho). Bj, bom domingo!!
Mariana, sou tua fã!!! ZH e blog. Leio tudo que escreves, às vezes morro de rir, em outras apenas sinto se formar aquele sorriso de ‘sim, eu sei!’ (pura identificação). Hoje, mais do que nunca, me identifiquei. Adoro apreciar um bom ‘vinho de combate’ ao final do dia, após o trabalho, atendendo as tarefas domésticas degustando meu vinhozinho. E meu pai também tem uma adega MUITO melhor que a minha. E, ao contrário do teu, ele agora só compra vinhos com tampa de ROSCA. Quem precisa de saca-rolhas? (antes eu sempre carregava um canivete suiço na bolsa, era um problema no banco, mas resolvia o problema do vinho). Bj, bom domingo!!
Hahahahahaha!!!, adorei tua história, Karin! Olha, essa do canivete suíço eu ainda não tinha pensado, mas é uma ótima ideia. Que bom que tu gosta de ler a coluna e o blog! Fico muito, muito feliz. Bjo. MK
Hahahahahaha!!!, adorei tua história, Karin! Olha, essa do canivete suíço eu ainda não tinha pensado, mas é uma ótima ideia. Que bom que tu gosta de ler a coluna e o blog! Fico muito, muito feliz. Bjo. MK
“siri é o inimigo”
Curiosidade é pouco!!!
“siri é o inimigo”
Curiosidade é pouco!!!
Mariana adoro a tua coluna, teu blog o jeito como tu escreves eh comico,aquela sinceridade ironia e tudo muito real.Hoje tava fazendo aula de jump e imaginei tu escrevendo sobre a aula,que a gente tem vontade de chamar a SAMU KKK!Parabens!Adorei as dicas do free shop, moro na fronteira!
Mariana adoro a tua coluna, teu blog o jeito como tu escreves eh comico,aquela sinceridade ironia e tudo muito real.Hoje tava fazendo aula de jump e imaginei tu escrevendo sobre a aula,que a gente tem vontade de chamar a SAMU KKK!Parabens!Adorei as dicas do free shop, moro na fronteira!