Perejil é uma palavra que entrou para o meu vocabulário espanhol quando morei em Barcelona. Tudo era perejil. Tudo tinha perejil – e aprendi a amar perejil. Perejil em tradução livre para o português é salsinha. Esta linda!
Olha!
UM DOS MEUS VASINHOS EM CASA
Desde então cultivo vasos e vasos de salsinha e coloco salsinha em tudo. Aqui em Punta del Este, onde me encontro até o fim do verão, a culinária também gira em torno do perejil, ingrediente onipresente em nossa cozinha. Dia desses, minha maninha Lulu atacou de chef 5 estrelas e disse que prepararia o jantar para nós – eu, ela e Alemoa. Fiquei incumbida de ir ao porto comprar lulas e camarões crus e descascados. Enquanto isso, elas foram ao supermercado providenciar o restante dos ingredientes. Postei toda a saga no Insta Stories (@mari_kalil) e foi tamanha comoção de seguidoras queridas pedindo a receita que achei mais prático e informativo avisar que faria um post.
SENHORAS E SENHORES
BAM BAM BAM
A RECEITA DO PRATO CINCO ESTRELAS DA LULU
Olha!
OOOOOOOOOHHHHHHHHHHHH!!!!!!
Camarões e lulas com batatas bravas!
Com a palavra Lulu!
OI, GURIAS! ANOTEM AÍ!
“Marinei o camarão com limão, pimenta do reino, alho e um pouquinho de sal. Deixei marinando durante uma hora. Peguei uma chapa bem quente, coloquei um fio de azeite de oliva e tisnei um por um, de um lado de outro, tipo bife, sabe? Tem que cuidar para não tisnar demais, ou o camarão em vez de ficar croc fica borrachudo. Algo muito importante: tem que ser camarão cru, aquele cinza. O pré-cozido não funciona neste prato. Com as lulas, o processo foi o mesmo. No final, salpiquei com bastante salsinha e servi com pedaços de limão para colocar em cima”.
E AS BATATAS BRAVAS, LULU?
OI, GURIAS, ANOTEM AÍ!
“Cozinhei as batatas e cortei em pedaços mais ou menos iguais com casca e tudo. Depois de cozidas e cortadas, coloquei em uma forma com um fio de azeite de oliva por cima delas, salpiquei sal grosso, pimenta do reino e finalizei com alecrim e levei ao forno bem quente. Uma dica importante: o melhor é só levar a batata ao forno quando ela tiver em temperatura ambiente, ou, melhor, ainda, deixar um tempo na geladeira depois de cortadas e cozidas. É que é justamente o choque da temperatura da batata gelada com o forno bem quente que dá aquele croc na casquinha”.
Palmas pra Lulu!