Não sei o que anda acontecendo com a visão de algumas pessoas próximas a mim, mas fato é que deram pra achar que estou bronzeada. Não há possibilidade de eu estar bronzeada. Primeiro, porque não tem sol. Segundo, porque não fui para o sol. Terceiro, porque uso filtro solar 60 no rosto. Quarto, porque, mesmo que quisesse ir para o sol, não tenho direito a férias no momento. Como é que vou estar bronzeada, então?
Estava tirando todas essas pessoas para loucas quando, ontem à noite, lendo a Marie Claire de setembro, pimba! Entendi de onde vem todo esse meu “bronzeado”. Diz a reportagem:
Os protetores solares mais modernos protegem contra os raios UVA e UVB. “No entanto, nenhum deles blinda o rosto contra danos causados pela luz branca”, explica o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo. Irradiada pelo computador e pelas lâmpadas fluorescentes, ela também estimula o surgimento de manchas.
Já estava resignada com meu bronze de lâmpadas brancas e computador, mas resolvi seguir a leitura. E eis a boa surpresa:
Acaba de chegar ao Brasil a FloraGloluteína, composto à base de luteína capaz de absorver o espectro azul da luz, ao qual a branca pertence. O produto é especialmente indicado para quem tem tendência a manchas (eu!) ou sofre com os melasmas (marcas características da gravidez).
Mas não adianta correr até uma farmácia mais próxima. Por enquanto, a novidade só pode ser adquirida em fórmulas manipuladas, o que já é ótimo, vai dizer? Se é pra ficar bronzeada que seja comendo calamares à romana e tomando uma bela caipirinha na beira da praia, né? Fala sério.