Pois é, desapareci um bocadinho. Se estava tranquila com meu sumiço? Não, não estava. Ter um blog é viver com uma ansiedade latente pulsando no peito. A menos que você seja uma blogueira e viva disso, blog gera, sim, uma agonia diária. Porque a gente quer estar presente, quer escrever, quer atualizar, quer contar uma história, quer ouvir outras tantas, mas a gente também tem outros zilhões de coisas para resolver. No meu caso, um trabalho intenso em Donna.
TÁ RECLAMANDO DO TEU TRABALHO, MARIANA?
Eu juro que não mereço essas invasoras de blog. Sério. Entendem tudo errado, interrompem meu raciocínio, invadem minha privacidade…. E ainda queimam meu filme na empresa em que trabalho com inverdades. Pior que nem posso reclamar da falta de cuidado do xerife com a porta do blog. Ele anda bem atento nos últimos tempos. Bem prestativo. Mas hoje foi tomar banho e não sei dele. Foi levado pelo Chico e deverá ser buscado pelo Chico. Não sei se já foi e já voltou, se já foi e não voltou ainda. Não sei de nada da vida do animal nesta tarde de quinta-feira.
ELA É DAS INGRATAS
Nem sempre podemos ser a dona de cachorro que sonhamos para nós mesmas. Entre ontem e hoje, não pude mesmo. Mas não deixei de passear com o animal – e ele deveria levar isso em conta. Só que não leva. Por quê? Porque é ingrato, porque é reclamão, porque vive me jogando na cara que veio ao mundo a passeio e isso e aquilo…. Por sorte estou acostumada.
NÃO ME CHATEIO MAIS
DAS BEM ESCANDALOSAS
Por falar em escandalosa, e aproveitando que não tenho nenhuma novidade para contar, vide que fui absorvida pela edição da revista Donna ontem e por outras tantas reuniões hoje, tomo este momento de reflexão do meu dia para pensar a respeito do meu traje para aquele casamento na Praia da Silveira, que comentei no post A BUSCA POR UMA POUSADA PET FRIENDLY NA SILVEIRA.
Não, minha roupa não terá nada de escandalosa, até porque não faço o feitio. Mas preciso de um penso maior porque nunca fui a um casamento em uma casa de praia às 4h da tarde para 40 pessoas. No site dos noivos, no link Dress Code, aparece apenas a sugestão de evitar-se salto fino, visto que estaremos sobre um gramado no jardim da residência.
OBRIGADA, NOIVA
Um casamento em que a noiva diz para as convidadas não irem de salto fino é a felicidade em forma de casamento. Esta foi minha primeira reação. Mas e depois fiquei pensando: se não usar salto fino em um casamento, vou usar o quê? Rasteirinha? Plataforma? Anabela? Havaiana? Pés descalços? Primeiro, achei por bem decidir que roupa eu vou colocar. Fica mais fácil do que começar pelo sapato, vai dizer? pensei em um vestido curto e veranil.
: A moda como investimento
: A trinca básica das liquidações
Tenho um pretinho que nunca usei da Cris Barros. Comprei em uma dessas liquidações da vida, naquela minha filosofia de aproveitar as liquidações para investir em…. Peças-investimento! Sempre falo bastante sobre isso, como destaquei nos dois links acima. Pois pensei em usar esse meu pretinho da Cris Barros. Ele é todo plissado na vertical, com um decote que fecha atrás no pescoço com um botãozinho e deixa os ombros de fora, para dele pender duas mangas meio morcego.
DIFÍCIL DE VISUALIZAR, NÉ?
Peraí que vou tentar achar algo parecido na internet.
(Mariana vai dar uma voltinha no Google).
ACHEI MAIS OU MENOS…
Bom, pra não perder horas e horas na internet, tento explicar a partir deste modelo. O comprimento é um pouco mais longo, um pouco acima do joelho. O vestido é todo plissado verticalmente, mas o decote, no pescoço é assim mesmo. A diferença é que deixa os ombros de fora, mas dele caem mangas.
No que pensei então: como nunca fui a um casamento de dia, é minha chance de usar um chapéu ou um fascinator, vai dizer? Agora eu ando fixada nesta ideia. A Taís Andrade, nossa colunista de make aqui em Donna, é uma chapeleira de mão cheia e já estou pensando em pedir dicas de qual modelo encomendar. Para dar asas à minha imaginação, fui pesquisar a cabeça da rainha dos casquetes, chapéus e fascinators: Kate Middleton.
Olha!
Preciso levar em conta que estarei em uma casa na beira da praia da Silveira e não em um jantar no Palácio de Kensington. Esta é uma ponderação beeeem importante. Assim sendo, ok usar um adereço na cabeça, mas nada fora da casinha. Achei esse modelo bem clássico e elegante para combinar com meu vestido preto.
Também preciso levar em conta que estarei me arrumando sozinha em uma pousada na praia. Já não sou muito expert em maquiagem, então não posso ir com um cabelo de qualquer jeito. Pensei que uma alternativa como esta é uma boa ideia. Basta secar bem o cabelo, dar uma modelada nele, puxar para o lado (coisa que preciso para prender minha maldita franja que não cresce nunca) e prender o adereço. Fica lindo e bastante útil para o momento que estou vivendo.
Outro modelo bacana para minha realidade. Poderia usar até com um rabo de cavalo médio ou baixo. Como o decote do vestido está nos ombros e não no peito, ficaria bem tirar o cabelo da frente para aparecer bem o modelo da roupa. Mais uma ideia a ser levada em conta.
Outro detalhe que fica bem mimoso e ajuda no meu quesito franja-tem-que-estar-presa
Resolvida a parte de cima, agora chegou a hora de pensar na parte de baixo. Não vejo como ir a um casamento sem salto fino. Mas para evitar maiores incidentes e seguir a recomendação muito útil da noiva, pensei num modelinho de salto gatinho.
TAMBÉM CONHECIDO COMO KITTEN HEEL
Exatamente este modelo tem tudo a ver com meu traje. E agora começa o pesadelo de fazê-lo materializar-se na minha frente. Se usaria uma sandália com saltinho Kitten? Olha, usaria. Mas sempre acho o sapato fechado mais elegante em ocasiões mais formais.
Moral da história e saldo do meu problema para ser resolvido até o dia 28 de março: tenho o vestido. Agora, preciso achar o sapato e encomendar o fascinator. Ah, sim, e me matricular no curso de maquiagem com a Neusa Camargo, da NC Estética. Estou postergando há horas minha aula em função de falta de tempo, mas não dá para adiar mais. Paulinha quer fazer comigo. Neusa aceita no máximo duas alunas por aula, pois acredita que cada mulher tem características específicas, desejos específicos e ela precisa dar atenção individualmente, o que concordo. Pra quem andou me perguntando sobre valores depois do post DESCOBRI UM PARAÍSO DA BELEZA NO CENTRO DE PORTO ALEGRE, a aula de uma hora e meia com a Neusa custa R$ 150 per capita. Outro baita investimento.