Não sou uma pessoa dada a arrependimentos pelo não consumo de algo. Até porque não sou uma pessoa dada a muitos consumos. Gosto de comprar algo quando realmente me apaixono e tenho a sensação de que minha vida vai se dividir entre o antes e o depois daquele objeto idolatrado. Nesses meus 41 anos de vida, há duas coisas que me arrependo de ter perdido a oportunidade de comprar, visto que não estavam ao alcance da mão e do bolso ali na esquina: um óculos redondo, cuja marca não consigo lembrar, com lente azul espelhada, que experimentei na Ótica Nova, em Punta del Este…
Contei neste POST
… E uma sandália da Birkenstock que morri de amores em uma viagem a Berlim. Lembro que foi um dilema quase existencial. Eu parada na frente da loja, encantada com a vitrine de sandálias, uma mais linda do que a outra, pensando “compro, não compro, compro, não compro”. Era uma daquelas viagens de dinheiro contado e quase US$ 300 me fariam uma enorme diferença. Acabei não comprando. E me arrependi. Teria colocado no cartão, teria chorado quando a fatura do cartão chegasse. Teria pago de uma maneira ou outra e hoje estaria com minha linda Birkenstock em casa como lembrança de uma viagem ao país dos campeões do mundo e sem nem lembrar a virada nos 30 que tive que dar para quitar o pagamento. Ou alguém lembra como fez para pagar alguma ousadia consumista comerida em 2006?
Dia desses, a Andressa Reis me enviou uma mensagem inbox pela página do blog no Facebook:
“Mari, o que tu acha dessas ‘Ugly Sandals’? Beijo pra ti e pro Bentinho”.
Junto veio um link do New York Post que eu imediatamente abri. Falava da nova febre do verão nos Estados Unidos – as tais Ugly Sandals.
Aqui está o LINK
O que respondi para a Andressa? O óbvio depois da leitura da minha declaração de amor pela Birkenstock: amo as Ugly Sandals. Ok, sei que sou uma pessoa suspeita para falar, uma vez que amo Crocs assumidamente e passeio de Crocs pela rua. Mas olhem as imagens abaixo e me digam se as Ugly Sandals não são puro estilo nos pés de quem sabe usá-las?
Invejavelmente linda e confortável com calça de alfaiataria, blaser, uma regatinha de seda e a Ugly nos pés! Podem escrever o que estou dizendo: as Ugly pegarão carona na tendência comfort dos tênis, que ganharam permissã0 para sair à rua depois que meu querido amigo que sorri pra mim, KARL LAGERFELD, deu sinal verde no desfile da Chanel. Faz todo o sentido – e a moda é bastante óbvia algumas vezes
Invejavelmente estilosa com três peças que são minhas favoritas e parceiras inseparáveis em qualquer viagem: jeans, jaqueta perfecto preta e regatinha básica. Essa é outra tendência fortíssima da estação: jeans rasgado. Mas rasgado mesmo, daqueles rasgados que dá pra passar a perna inteira no meio, sabe assim?
Olha que charme! Saia preta, camisa e Ugly. Deu pra entender que a Ugly, assim como o tênis, tem que fazer um contraponto, né? Por exemplo: eu uso uma Ugly, eu uso um tênis, mas o estilo exige um pouco mais de apuro estético no restante do visual, como uma camisa, uma calça de alfaiataria, uma jaqueta e tal. Abrigo e Ugly ou tênis para ir trabalhar não dá, certo? Não custa comentar o óbvio…
E com Gisele eu me despeço!
Alguma dúvida de que Ugly é cool?
Bentinho disse tudo e o nome da sandália também, hehehe….. Bj
Mari, adoro estas sandálias!!!! Comprei a minha primeira em Buenos Aires lá por 1997, não era esta marca, mas este mesmo modelo… Na Argentina elas sempre forma “moda”. E sabe que eu ia doar elas pq achei que tinha passado da idade de usar kkkk. Vou reavivar elas. Bj Betina
Eu AMO este estilo de sandálias! Achei garimpando em Poa e é conforto puro além de dar um estilo único! Vou aproveitar a moda e fazer aquele estoquezinho básico heheheh, bjs
E é de se arrepender, mesmo, por que elas são maravilhosas…super confortáveis, para usar num dia de praia e piscina fica ótimo. No pé ela nem fica tão feia, fica perfeita!
O carioca usa direto, também. Lá é fácil de encontrá-las.