Vou a shows no Dia de São Nunca

Ok, não resisti e preciso dar uma de Paulo Sant’Ana: só agora descobriram que ir a shows é um suplício? Me refiro à reportagem especial da Zero Hora de hoje – em boa hora, ressalve-se -, mas também ao que eu venho dizendo há muuuuuito tempo (minha veia Paulo Sant’Ana fica afiadíssima com este tema): não saio de casa para indiada desse tipo por NADA deste mundo.

Duas vezes eu falei sobre este assunto – uma aqui no blog, sobre o show do Eric Clapton (Não vai dar pra ver o senhor, Sir Eric Clapton), e outra no blog do David Coimbra sobre o Paul McCartney (Mariana não quer saber de Paul). Não preciso dizer que me tornei a pessoa mais popular daqueles dias. Hahaha!! Palavras de apoio, xingamentos, ódio à Mariana, amor à Mariana, tudo veio à tona em comentários publicáveis e nem tão publicáveis assim.

O motivo para eu não deixar o conforto do meu lar  não é um só, são muitos, como muito bem retrata o jornal.

Por que eu haveria de entrar em fila? Por que eu haveria de morrer procurando um lugar pra estacionar e ainda ter que ser extorquida por flanelinha sob pena de não encontrar meu carro na volta? Por que eu haveria de deixar meu carro em casa e ficar uma semana procurando táxi pra voltar? Por que eu haveria de entrar em outra fila para pagar R$ 8 por uma latinha de cerveja? Por que eu haveria de entrar em mais uma fila, a do banheiro imundo, sem papel, com aquele xixi misturado a sujeira pelo chão molhando a barra da minha calça?

Alguém merece isso?

– As pessoas precisam ser menos provincianas e ter mais paciência. Porto Alegre cresceu. Não dá mais pra achar que vai chegar de carro, estacionar e entrar na boa – diz Claudio Favero, sócio-diretor do Pepsi OnStage.

Desculpa aí, Claudio. Mas eu só vou sair do conforto do meu lar doce lar no dia em que estacionar meu carro, entrar na boa e voltar pra casa sem amaldiçoar o mundo de ódio.

Ou seja: do jeito que as coisas vão, talvez no Dia de São Nunca.


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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

60 Comentários
  1. Provinciano é o indivíduo que acha que para ir em um show o indivíduo tem que ser tratado como gado.

    Em qualquer lugar desenvolvido (coisa que os Portoalegrenses adoram dizer que “são mais do que os outros”) as pessoas podem chegar nos shows e espetáculos 20 minutos antes, de metrô, onibus ou carro, tem acesso a lugares marcados, limpos, banheiros, bares confiáveis e etc…

    Realmente, ir em shows no Brasil é chorável.

  2. Provinciano é o indivíduo que acha que para ir em um show o indivíduo tem que ser tratado como gado.

    Em qualquer lugar desenvolvido (coisa que os Portoalegrenses adoram dizer que “são mais do que os outros”) as pessoas podem chegar nos shows e espetáculos 20 minutos antes, de metrô, onibus ou carro, tem acesso a lugares marcados, limpos, banheiros, bares confiáveis e etc…

    Realmente, ir em shows no Brasil é chorável.

  3. Beleza. Concordo com as críticas. Agora a pergunta:

    Qual cidade serve de modelo para isso? Qual cidade está tão bem equipada que tu possa sair com seu carro e estacionar na frente do local de qualquer grande show numa boa?

    Em relação a banheiros, flanelinhas e custo dos produtos dentro do local, não há desculpas, é tudo um absurdo que deve ser combatido de alguma forma. É uma exploração muito grande.

  4. Beleza. Concordo com as críticas. Agora a pergunta:

    Qual cidade serve de modelo para isso? Qual cidade está tão bem equipada que tu possa sair com seu carro e estacionar na frente do local de qualquer grande show numa boa?

    Em relação a banheiros, flanelinhas e custo dos produtos dentro do local, não há desculpas, é tudo um absurdo que deve ser combatido de alguma forma. É uma exploração muito grande.

  5. Provinciano é o povo que vai sozinho, de carro, ao show.
    Se fosse alguém civilizado, combinaria de levar mais pessoas no carro… ou combinaria com os amigos de utilizar o transporte público.
    Nojinho de pegar ônibus ou metrô?
    Quando vão para o exterior, utilizam-os com orgulho, tiram fotos, postam no Facebook e tudo mais!

    Provinciano é alguém como o gerente de fiscalização de trânsito da EPTC, Tarciso Kasper, que diz algo do tipo “O cara que paga R$ 300 para o Bob Dylan, assim como quem foi ao show do Los Hermanos, não vai voltar de ônibus. Geralmente, colocamos transporte público extra quando o perfil do show é mais acessível ”

    Mas não, aqui em nossa “grande” cidade, incentivam ciclovias e demais meios de transportes individuais utilizados por meia dúzia de pessoas ao invés de brigar por um transporte coletivo eficiente e eficaz!

    Porto Alegre cresceu?
    Sim, mas as pessoas não evoluíram…

  6. Provinciano é o povo que vai sozinho, de carro, ao show.
    Se fosse alguém civilizado, combinaria de levar mais pessoas no carro… ou combinaria com os amigos de utilizar o transporte público.
    Nojinho de pegar ônibus ou metrô?
    Quando vão para o exterior, utilizam-os com orgulho, tiram fotos, postam no Facebook e tudo mais!

    Provinciano é alguém como o gerente de fiscalização de trânsito da EPTC, Tarciso Kasper, que diz algo do tipo “O cara que paga R$ 300 para o Bob Dylan, assim como quem foi ao show do Los Hermanos, não vai voltar de ônibus. Geralmente, colocamos transporte público extra quando o perfil do show é mais acessível ”

    Mas não, aqui em nossa “grande” cidade, incentivam ciclovias e demais meios de transportes individuais utilizados por meia dúzia de pessoas ao invés de brigar por um transporte coletivo eficiente e eficaz!

    Porto Alegre cresceu?
    Sim, mas as pessoas não evoluíram…

  7. Concordo contigo Mariana, não saio de casa para indiadas deste tipo e indiadas caras diga-se de passagem..
    Paga-se caro, somos extorquidos pelos flanelinhas e na maior parte do show vemos o ” ídolo” em um telão , coisa que podemos ver em casa assistindo a um bom dvd .

  8. Concordo contigo Mariana, não saio de casa para indiadas deste tipo e indiadas caras diga-se de passagem..
    Paga-se caro, somos extorquidos pelos flanelinhas e na maior parte do show vemos o ” ídolo” em um telão , coisa que podemos ver em casa assistindo a um bom dvd .

  9. Vindo de alguém como vc, Mariana, não me surpreende. Shows tem seus problemas, claro. Mas é uma vivência que fica para sempre na nossa lembrança. Tem quem prefira uma bolsa Dior, tem quem prefira pular com a galera. Cada um no seu quadrado!

  10. Vindo de alguém como vc, Mariana, não me surpreende. Shows tem seus problemas, claro. Mas é uma vivência que fica para sempre na nossa lembrança. Tem quem prefira uma bolsa Dior, tem quem prefira pular com a galera. Cada um no seu quadrado!

  11. Nota dez para btuas críticas, Mariana Kalil. Fui a um show o Jean Michel Jarre em Paris no Paris Bercy e é tudo aquilo que desejas. Principalmente cumprimento de horário no início do espetáculo. Lá o povo é evoluído. Também os artistas.

  12. Nota dez para btuas críticas, Mariana Kalil. Fui a um show o Jean Michel Jarre em Paris no Paris Bercy e é tudo aquilo que desejas. Principalmente cumprimento de horário no início do espetáculo. Lá o povo é evoluído. Também os artistas.

  13. Também não saio de casa por nenhum artista. Prefiro mil vezes comprar um CD e escutar até ele furar, como dizia o ditado, do que ficar em fila, com gente que na maioria das vezes é mal educada, passando trabalho.

  14. Também não saio de casa por nenhum artista. Prefiro mil vezes comprar um CD e escutar até ele furar, como dizia o ditado, do que ficar em fila, com gente que na maioria das vezes é mal educada, passando trabalho.

  15. O pior não é ir ao show, Mariana. O pior é precisar ir (ou sair) para o (ou do) aeroporto em dia de show no Pepsi On stage.

    O pobre desgraçado que tem essa necessidade sofre muitos dos males que tu colocou acima sem ao menos ter o prazer de ver algum artista de quem é fã.

    Daí eu pergunto: quem foi o gênio que permitiu que esse senhor Claudio Favero abrisse uma casa de shows em frente ao único aeroporto decente do RS, cujo acesso se dá apenas por uma única via?

  16. O pior não é ir ao show, Mariana. O pior é precisar ir (ou sair) para o (ou do) aeroporto em dia de show no Pepsi On stage.

    O pobre desgraçado que tem essa necessidade sofre muitos dos males que tu colocou acima sem ao menos ter o prazer de ver algum artista de quem é fã.

    Daí eu pergunto: quem foi o gênio que permitiu que esse senhor Claudio Favero abrisse uma casa de shows em frente ao único aeroporto decente do RS, cujo acesso se dá apenas por uma única via?

  17. Mariana, também foi em um show do clapton que perdi a paciência com shows: no fim do ano passado, na famigerada FIERGS. Se houvesse uma eleição para pior show do mundo, este ganharia. Quando o show acabou, prometi dar um tempo dessas indiadas. Voltei agora, domingo, no Los Hermanos. VACINADO, fui de táxi, com meus amigos, tomei um baita trago (o que reduz o stress de shows em 90%), saí logo após o final, eu e meu irmão paramos um táxi a uma quadra do Pepsi e estávamos em casa em 15 minutos. Suave. Penso que tem shows que valem a indiada (como o Paul McCartney, que foi muito especial pra mim, minha mãe foi junto, ela nunca sai de casa e é fã de beatles, nos emocionamos, etc.) e tem outros que não. Mas acho que vale a GALERA PENSAR: se é relativamente perto da tua casa, vai de táxi = bebes afu, manda a m**** o flanelinha e não te estressa com nada, enfim, temos que adotar outra mentalidade (que não a do cara da EPTC, obviamente).

  18. Mariana, também foi em um show do clapton que perdi a paciência com shows: no fim do ano passado, na famigerada FIERGS. Se houvesse uma eleição para pior show do mundo, este ganharia. Quando o show acabou, prometi dar um tempo dessas indiadas. Voltei agora, domingo, no Los Hermanos. VACINADO, fui de táxi, com meus amigos, tomei um baita trago (o que reduz o stress de shows em 90%), saí logo após o final, eu e meu irmão paramos um táxi a uma quadra do Pepsi e estávamos em casa em 15 minutos. Suave. Penso que tem shows que valem a indiada (como o Paul McCartney, que foi muito especial pra mim, minha mãe foi junto, ela nunca sai de casa e é fã de beatles, nos emocionamos, etc.) e tem outros que não. Mas acho que vale a GALERA PENSAR: se é relativamente perto da tua casa, vai de táxi = bebes afu, manda a m**** o flanelinha e não te estressa com nada, enfim, temos que adotar outra mentalidade (que não a do cara da EPTC, obviamente).

  19. Sou de Porto Alegre, moro em Brasília há 10 anos. A capital federal tem todos os problemas de qualquer cidade grande. Mas aqui, ainda conseguimos sair de casa, estacionar o carro, curtir o show e voltar sem amaldiçoar o mundo de ódio.
    Pelo que vejo das declarações de produtores e autoridades, praticamente todos os envolvidos com showbiz em P.Alegre compartilham da mesma visão retrógrada e provinciana, de que ônibus e transporte público é pra pobre.
    Não sei se é pq estou fora há muito, mas tenho a impressão de que minha Porto Alegre amada parou no tempo.
    Depois reclamam quando a cidade sai do “circuito”, ou cancelam shows por “problemas de logística”.

  20. Sou de Porto Alegre, moro em Brasília há 10 anos. A capital federal tem todos os problemas de qualquer cidade grande. Mas aqui, ainda conseguimos sair de casa, estacionar o carro, curtir o show e voltar sem amaldiçoar o mundo de ódio.
    Pelo que vejo das declarações de produtores e autoridades, praticamente todos os envolvidos com showbiz em P.Alegre compartilham da mesma visão retrógrada e provinciana, de que ônibus e transporte público é pra pobre.
    Não sei se é pq estou fora há muito, mas tenho a impressão de que minha Porto Alegre amada parou no tempo.
    Depois reclamam quando a cidade sai do “circuito”, ou cancelam shows por “problemas de logística”.

  21. Concordo com a Mariana, os valores das entradas são caras, nao temos conforto algum, os valores das bebidas são exagerados, estruturas e segurança zero, sem contar a falta de transporte publico, e ainda temos qaue ouvir que somos procincianos e uma falta de respeito com o publico.
    Por estas e outras, que não vou mais a shows e futebol, que virou espetaculo de elite.

  22. Concordo com a Mariana, os valores das entradas são caras, nao temos conforto algum, os valores das bebidas são exagerados, estruturas e segurança zero, sem contar a falta de transporte publico, e ainda temos qaue ouvir que somos procincianos e uma falta de respeito com o publico.
    Por estas e outras, que não vou mais a shows e futebol, que virou espetaculo de elite.

  23. A questão é mais oum menos como jogo decisivo de futebol, infelizmente. A gente quer ver a atração e se submete à indiada. E cada pessoa, acho, tem seu limite de resistência.

  24. A questão é mais oum menos como jogo decisivo de futebol, infelizmente. A gente quer ver a atração e se submete à indiada. E cada pessoa, acho, tem seu limite de resistência.

  25. Olha só, uma pergunta beeem “discreta”… o Termo INDIADA usado no inicio do texto, exemplificado com um cocar, não é considerado RACISTA? dizer que quando vais a algum lugar e tens trabalho, é coisa de INDIO, é uma colocação extremamente racista! do mesmo nível de “judiar” que quer dizer que tratar alguém mal é de judeus… Acho o termo TREMENDAMENTE infeliz. Se usas o mesmo termo com referencia a raça negra, não seria racista? então, melhor cuidar!

  26. Olha só, uma pergunta beeem “discreta”… o Termo INDIADA usado no inicio do texto, exemplificado com um cocar, não é considerado RACISTA? dizer que quando vais a algum lugar e tens trabalho, é coisa de INDIO, é uma colocação extremamente racista! do mesmo nível de “judiar” que quer dizer que tratar alguém mal é de judeus… Acho o termo TREMENDAMENTE infeliz. Se usas o mesmo termo com referencia a raça negra, não seria racista? então, melhor cuidar!

  27. Além de todos os problemas já citados e debatidos, cabe comentar que em dias de “Grandes e Pequenos Eventos” em qualquer ponto da cidade, seja em estádios, casas noturnas, áreas públicas, etc, o trânsito da cidade fica um caos generalizado. Aquelas pessoas que não estão diretamente envolvidas, acabam sofrendo os efeitos colaterais. Tranqueiras generalizadas, transporte público lotado, etc. Nestas situações, a EPTC simplesmente desaparece ou se concentra exclusivamente no entorno do evento como meros espectadores deixando todos a merce da própria sorte. Só aqui em Porto Alegre que agente de trânsito trabalha em horário comercial!

  28. Além de todos os problemas já citados e debatidos, cabe comentar que em dias de “Grandes e Pequenos Eventos” em qualquer ponto da cidade, seja em estádios, casas noturnas, áreas públicas, etc, o trânsito da cidade fica um caos generalizado. Aquelas pessoas que não estão diretamente envolvidas, acabam sofrendo os efeitos colaterais. Tranqueiras generalizadas, transporte público lotado, etc. Nestas situações, a EPTC simplesmente desaparece ou se concentra exclusivamente no entorno do evento como meros espectadores deixando todos a merce da própria sorte. Só aqui em Porto Alegre que agente de trânsito trabalha em horário comercial!

  29. SINCERAMENTE…Ñ VÁ, POR FAVOR, COISA CHATA É TER UMA PATY DO LADO, ENCHENDO O SACO PQ ALGUÉM TÁ FUMANDO, ACHANDO Q QQUER ESBARRÃO É ASSÉDIO, TIPINHOS IGUAIS AO SEU DEVEM IR PARA DISNEY E ALGO DO GÊNERO, PQ SHOWS NA EUROPA TB INCLUEM BANHEIROS PODRES, BARRO E OUTRAS COISITAS DESSE TIPO, ENTÃO GAROTINHA PADRÃO RBS, SIGA ESSE RUMO, Ñ VÁ A SHOWS, PEÇA PRO PAPAI COMPRAR O DVD!!!

  30. SINCERAMENTE…Ñ VÁ, POR FAVOR, COISA CHATA É TER UMA PATY DO LADO, ENCHENDO O SACO PQ ALGUÉM TÁ FUMANDO, ACHANDO Q QQUER ESBARRÃO É ASSÉDIO, TIPINHOS IGUAIS AO SEU DEVEM IR PARA DISNEY E ALGO DO GÊNERO, PQ SHOWS NA EUROPA TB INCLUEM BANHEIROS PODRES, BARRO E OUTRAS COISITAS DESSE TIPO, ENTÃO GAROTINHA PADRÃO RBS, SIGA ESSE RUMO, Ñ VÁ A SHOWS, PEÇA PRO PAPAI COMPRAR O DVD!!!

  31. Mariana, faço suas as minhas palavras…há anos não assisto shows em Porto Alegre, pelos mesmos motivos que relataste e:
    Ingressos mais caros do mundo, infra-estrutura ridícula, transporte público pífio…
    Morei por 6 anos em Barcelona, fui em vários shows pela europa e NUNCA passei nem de longe por esses “perrengues” que os portoalegrenses passam.
    Ex: Fui ao show da turnê “Dangerous” do Michael Jackson e 1992, cheguei via metrô faltando 15 min. para começar pensando que iria perder o começo…nem fila tinha.
    Não dá pra comparar. Ah, só mais uma coisa…engana-se quem acha que o show aqui é igual lá fora…

  32. Mariana, faço suas as minhas palavras…há anos não assisto shows em Porto Alegre, pelos mesmos motivos que relataste e:
    Ingressos mais caros do mundo, infra-estrutura ridícula, transporte público pífio…
    Morei por 6 anos em Barcelona, fui em vários shows pela europa e NUNCA passei nem de longe por esses “perrengues” que os portoalegrenses passam.
    Ex: Fui ao show da turnê “Dangerous” do Michael Jackson e 1992, cheguei via metrô faltando 15 min. para começar pensando que iria perder o começo…nem fila tinha.
    Não dá pra comparar. Ah, só mais uma coisa…engana-se quem acha que o show aqui é igual lá fora…

  33. Estou morando em Albany NY a 3 meses,lamento em dizer que minha Porto Alegre querida ,é pobre de pessoa qualificada para qualquer tipo de coisa.É muito engraçado mas não são raras vezes que ovimos que funcionários da prefeitura viajar para outros pises para copiar sistemas de transporte publico,desenvolvimento urbano,mas não se vê nada sendo aplicado,por que funciona.Na Europa,USA,em fim gostaria de saber realmente a onde vão tais funcionários.Saudades da terrinha

  34. Estou morando em Albany NY a 3 meses,lamento em dizer que minha Porto Alegre querida ,é pobre de pessoa qualificada para qualquer tipo de coisa.É muito engraçado mas não são raras vezes que ovimos que funcionários da prefeitura viajar para outros pises para copiar sistemas de transporte publico,desenvolvimento urbano,mas não se vê nada sendo aplicado,por que funciona.Na Europa,USA,em fim gostaria de saber realmente a onde vão tais funcionários.Saudades da terrinha

  35. concordo que o gerente de fiscalização de trânsito da EPTC, Tarciso Kasper, não devia ter comentado isso afinal nem tudo que é verdade dá pra falar… mas convenhamos a minoria que paga 300,00 esta disposta a voltar de bus. Por vários motivos que vão desde segurança a conveniência.

  36. concordo que o gerente de fiscalização de trânsito da EPTC, Tarciso Kasper, não devia ter comentado isso afinal nem tudo que é verdade dá pra falar… mas convenhamos a minoria que paga 300,00 esta disposta a voltar de bus. Por vários motivos que vão desde segurança a conveniência.

  37. Depende da intenção de quem escreve e da interpretação de quem lê, Observador. Se você notar na minha forma de escrita, não tem nada de racismo – o que, aliás, não tem nada a ver comigo. É apenas uma força de expressão, usada muito no Brasil. Att. MK

  38. Depende da intenção de quem escreve e da interpretação de quem lê, Observador. Se você notar na minha forma de escrita, não tem nada de racismo – o que, aliás, não tem nada a ver comigo. É apenas uma força de expressão, usada muito no Brasil. Att. MK

  39. Desculpe, Mariana, mas é difícil para qualquer grande cidade do Brasil acomodar 50 mil pessoas (público médio de grandes shows ou jogos de futebol) confortavelmente se todas quiserem “chegar, estacionar o carro e entrar na boa”. Fui ao show do U2 em São Paulo e tb enfrentei muitas dificuldades com transporte na saída do show. Também acho que as cidades precisam se estruturar melhor para receber grandes eventos, mas as pessoas precisam entender que a movimentação de 40, 50 mil pessoas causa impactos na rotina de qualquer cidade. E quem vive a emoção de assistir de perto à apresentação de um grande ídolo, não deixará de fazê-lo por causa de um banheiro sujo ou filas pra comprar cerveja.

  40. Desculpe, Mariana, mas é difícil para qualquer grande cidade do Brasil acomodar 50 mil pessoas (público médio de grandes shows ou jogos de futebol) confortavelmente se todas quiserem “chegar, estacionar o carro e entrar na boa”. Fui ao show do U2 em São Paulo e tb enfrentei muitas dificuldades com transporte na saída do show. Também acho que as cidades precisam se estruturar melhor para receber grandes eventos, mas as pessoas precisam entender que a movimentação de 40, 50 mil pessoas causa impactos na rotina de qualquer cidade. E quem vive a emoção de assistir de perto à apresentação de um grande ídolo, não deixará de fazê-lo por causa de um banheiro sujo ou filas pra comprar cerveja.

  41. Era só o que faltava expressões “consolidadas” como “judiar”…”indiada” começarem a ser vistas coo racismo. SÓ racistas conseguem ver isto. Deixemos de paranóia…chamar um branco de “branquelo” é bem normal….

  42. Era só o que faltava expressões “consolidadas” como “judiar”…”indiada” começarem a ser vistas coo racismo. SÓ racistas conseguem ver isto. Deixemos de paranóia…chamar um branco de “branquelo” é bem normal….

  43. Claro Mariana, Mas ao justificar a utilização do termo como algo cotidiano é que perpetuamos estes resquícios de um Brasil racista que REALMENTE deve terminar. Se realmente não é a tua conduta, tenta eliminar estas palavras, sobretudo porque muita gente te lê e logo às repete.

    um abraço.

  44. Claro Mariana, Mas ao justificar a utilização do termo como algo cotidiano é que perpetuamos estes resquícios de um Brasil racista que REALMENTE deve terminar. Se realmente não é a tua conduta, tenta eliminar estas palavras, sobretudo porque muita gente te lê e logo às repete.

    um abraço.

  45. Pois não é verdade Fraga, são consolidadas sim, mas com uma origem racista. são pequenas coisas que ficam sempre marcado. Se não fazem falta no nosso léxico tais palavras, não a utilizemos. Assim como Branquelo também.

    valeu? por um país mais justo velho.

  46. Pois não é verdade Fraga, são consolidadas sim, mas com uma origem racista. são pequenas coisas que ficam sempre marcado. Se não fazem falta no nosso léxico tais palavras, não a utilizemos. Assim como Branquelo também.

    valeu? por um país mais justo velho.

  47. Corroborando a maioria dos comentários é dificultoso ir a eventos em Poa sem um pouco de “stress”, mas quem se predispõe a isso sabe os riscos que corre. Até hoje só fui a 3 shows aos quais não tive nenhum tipo de “stress”: Eric Clapton (tour 2001), R.E.M. e Pearl Jam (por serem próximos de casa me descoloquei a pé) e nem por isso deixei de ir a shows que me interessam por esses motivos. P.O.P. é inviável para qualquer evento (já fui a uma formatura lá e foi um caos, bem como os shows) isso é fato! A Empresa Pública de Transporte e Circulação, vulgo EPTC, dificilmente é localizada no início ou no final de um evento seja shows ou jogo de futebol (sim, porque dependendo da hora, trânsito é terra de ninguém!), aí temos que ler a declarção do gerente de fiscalização e fazermos como vaca de presépio, ou seja concordar? Quem quer exemplo, dê exemplo…

  48. Corroborando a maioria dos comentários é dificultoso ir a eventos em Poa sem um pouco de “stress”, mas quem se predispõe a isso sabe os riscos que corre. Até hoje só fui a 3 shows aos quais não tive nenhum tipo de “stress”: Eric Clapton (tour 2001), R.E.M. e Pearl Jam (por serem próximos de casa me descoloquei a pé) e nem por isso deixei de ir a shows que me interessam por esses motivos. P.O.P. é inviável para qualquer evento (já fui a uma formatura lá e foi um caos, bem como os shows) isso é fato! A Empresa Pública de Transporte e Circulação, vulgo EPTC, dificilmente é localizada no início ou no final de um evento seja shows ou jogo de futebol (sim, porque dependendo da hora, trânsito é terra de ninguém!), aí temos que ler a declarção do gerente de fiscalização e fazermos como vaca de presépio, ou seja concordar? Quem quer exemplo, dê exemplo…

  49. Olha tchê, também tem um outro lado bem sacana desses promotores de shows e dos órgãos públicos responsáveis, como se nota na declaração do tal Favero. Esses caras se aproveitam de uma mentalidade colocada na cabeça das pessoas de que “sentir a emoção de estar perto do ídolo vale qualquer sacrifício”, para simplesmente não fazerem nada para melhorar as condições de acesso aos shows. A situação é muito confortável para estes senhores, pois as pessoas acham normal sofrer para estar em um show e inclusive se vangloriam de ter sofrido, acham o máximo. Na cabeça delas é como se isso valorizasse mais o fato de estar lá, elas são mais fãs por se submeterem a todo tipo de maltrato e desrespeito para verem seu ídolo de perto (talvez nem tão perto assim). Deveriam deixar de lado essa mentalidade e cobrar mais desses senhores que faturam horrores às suas custas e não mexem um dedo para dar mais conforto a quem vai ao evento, paga muito caro e merece mais atenção.

  50. Olha tchê, também tem um outro lado bem sacana desses promotores de shows e dos órgãos públicos responsáveis, como se nota na declaração do tal Favero. Esses caras se aproveitam de uma mentalidade colocada na cabeça das pessoas de que “sentir a emoção de estar perto do ídolo vale qualquer sacrifício”, para simplesmente não fazerem nada para melhorar as condições de acesso aos shows. A situação é muito confortável para estes senhores, pois as pessoas acham normal sofrer para estar em um show e inclusive se vangloriam de ter sofrido, acham o máximo. Na cabeça delas é como se isso valorizasse mais o fato de estar lá, elas são mais fãs por se submeterem a todo tipo de maltrato e desrespeito para verem seu ídolo de perto (talvez nem tão perto assim). Deveriam deixar de lado essa mentalidade e cobrar mais desses senhores que faturam horrores às suas custas e não mexem um dedo para dar mais conforto a quem vai ao evento, paga muito caro e merece mais atenção.

  51. É isso aí! Fui no Roger Waters e foi um espetáculo, mas tinha tudo isso que está referido na coluna. Não vou mais em nenhum, depois desse, enquanto for essa várzea. Melhor olhar o Dvd em casa e fazer festa com o preço do ingresso.

  52. É isso aí! Fui no Roger Waters e foi um espetáculo, mas tinha tudo isso que está referido na coluna. Não vou mais em nenhum, depois desse, enquanto for essa várzea. Melhor olhar o Dvd em casa e fazer festa com o preço do ingresso.

  53. Inteligente, sagaz, MK dá resposta apropriada para bobinhos de plantão (q sempre querem parecer politicamente corretos) como o Sr. Observador.
    Sempre me pergunto porque eles se metem tanto nos textos tão bem escritos. Parecem de uma patrulha, ou censores da alegria!

  54. Inteligente, sagaz, MK dá resposta apropriada para bobinhos de plantão (q sempre querem parecer politicamente corretos) como o Sr. Observador.
    Sempre me pergunto porque eles se metem tanto nos textos tão bem escritos. Parecem de uma patrulha, ou censores da alegria!

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