Toda chegada de fim de semana traz consigo uma série de expectativas, vai dizer? A vida vira um “quero-quero” sem fim. Sem falar no “preciso-preciso”. Preciso hidratar o cabelo, preciso pintar os fios brancos, preciso pendurar os 500 quadrinhos que trouxe da viagem ao Peru há exato um ano e ainda estão amontoados em um canto da sala, preciso chamar um encanador para consertar a torneira na cozinha, preciso comprar silicone para hidratar a rolagem da esteira, preciso arrumar meu armário, preciso arrumar meus livros, preciso, preciso, preciso, preciso, preciso.
Nem sempre precisar é querer. O que eu quero mesmo é deixar tudo isso de lado e fazer dois programinhas. Quero, quero, quero muito: almoçar no Press Café do Instituto Ling e devorar os churros do Lucas. Ambos os programinhas podem ser feitos sábado ou domingo. Ou seja: se eu não conseguir me programar, é porque sou muito loser mesmo.
Se eu conseguir transformar em realidade este quero-quero, no Lucas vocês podem ir, está permitido. No Instituto Ling, não. Cachorro não entra.
Queria convidar minhas amigas queridas para um almoço no Instituto Ling. Para colocar aquela boa conversa em dia, sabe assim? Estive lá esta semana para uma reunião e sempre que volto me pergunto “por que não venho aqui mais vezes, meu Deus?”. Ao cruzar a porta de entrada imediatamente me sinto teletransportada para outro lugar, em outro ritmo, em outra cidade, presenteada com uma repentina brecha do corre corre aqui do lado de fora.
EIS A IMAGEM QUE SURGE QUANDO A PORTA DE ENTRADA SE ABRE
Me diga, querida amiga, se não dá vontade de soltar um suspiro de alívio!
Então, você entra caminhando, meio que flutuando, pelo corredor compriiido e lindamente iluminado e, na metade do caminho, logo após o fim do balcão da recepção….
OOOOOOOOOOOOOOHHHHHHHHHH!!!!
A versão pocket da Pandorga, uma das minhas lojas preferidas!
Então, obviamente você perde alguns muitos minutos xeretando tudo, olhando tudo, precisando de tudo até que resolve deixar para sacar o cartão de crédito após o almoço, na saída. Você volta para o corredor comprido e segue caminhando até chegar ao Press Café. Gosto de sentar nas poltronas do fundão quando o programa é café ou espumante – o que sempre acontece após o almoço, claro. Daí, quando a gente vê, passou o dia, um dia que sempre é carinhosamente lembrado – até que a gente resolve repetir o programa, de novo e de novo. E nunca enjoa.
Não sei se vou demorar. Não sei nem se vou conseguir ir. Este programa ainda está no plano do “quero-quero”.
Mais provável no domingo à tarde. Ah, sim, quem é o Lucas: algo muito importante. O Lucas é o Lucas Menegasi, o nome por trás do El Churrero, que, como o nome já sugere, oferece toda a sorte de sabores de churros do universo. Mas não aquele churro grande, enjoativo. O churro do Lucas é inspirado nas churrerias uruguaias, é fininho, crocante…
Olha!
O churro pode vir com recheio ou na versão simples e o grande problema é escolher o sabor do recheio. Além de doce de leite, há canela com açúcar, goiabada, romeu e julieta, avelã com cacau e baunilha. Também tem as versões salgadas, entre elas a parmesão. E ainda tem as porções com minichurros: são oito unidades. Bom para dividir.
Olha!
VENHAM A MIM TODAS AS CALORIAS DO UNIVERSO!!!