Dia desses, a querida Claudia Tajes, que agora temos a honra de publicar na revista Donna, escreveu contando que seu par de sapatilhas estava fazendo o maior sucesso em Nova York, onde ela passa uma temporada e de onde voltará antes de novembro, quando dividiremos uma mesa de humor na Feira do Livro de Porto Alegre para falar também do meu amado…. Peregrina de Araque! Oba!
SAVE THE DATE!!!!!!
SESSÃO DE AUTÓGRAFOS DE PEREGRINA DE ARAQUE E MESA REDONDA SOBRE HUMOR COM MARIANA E CLÁUDIA TAJES: 7 DE NOVEMBRO, NA FEIRA DO LIVRO
Ok, mas eu não comecei a escrever este post pra fazer propaganda de mim mesma (hahaha!), mas pra dizer que o episódio “todas as nova-iorquinas amam a sapatilha da Claudia Tajes” me fez lembrar de um momento #tenso que aconteceu comigo – e que contei, certa vez na Zero Hora.
Linda, né?
Nunca tive (e acho que nunca vou ter) uma sapatilha Prada
Uma história que envolve a minha sapatilha preta de lantejoulas da DocDog. E daí me deu vontade de procurar onde estava este texto e publicá-lo aqui.
TÍTULO
COMO PERDI MINHA SAPATILHA
Furo jornalístico nas redações de Caras, IstoÉ Gente, Contigo!, Quem e companhia é saber quem está namorando quem, quem se divorciou de quem, quem traiu quem. Se vier com declarações bombásticas e exclusivas, então, é quase um caso Watergate. Eu trabalhava na IstoÉ Gente, no Rio, quando fui designada para um desafio desse tipo.
Resumo: uma bela atriz global havia acabado de se separar do marido, um diretor também global, e já andava nos braços de outro, cerca de 15 anos mais moço. Missão: arrancar dela todos os detalhes sórdidos da história. Seria nossa capa, um furo que faria estremecer as estruturas da concorrência (pior é que elas estremecem).
Achei prudente iniciar nosso encontro priorizando a sessão de fotos da matéria, à beira da piscina do Hotel Sheraton, em frente à praia da Barra da Tijuca. Conversaríamos amenidades, eu iria ganhando a confiança dela e, na hora da entrevista, no cara a cara, o gelo já teria sido quebrado. Era ouvir a história, comemorar o “furo” e correr para o abraço.
Nos cumprimentamos, me apresentei e, antes mesmo do “muito prazer”, ela mirou meus pés. Arregalou os olhos, teve uma taquicardia, levou a mão no peito e exclamou:
– Nossa, que linda sua sapatilha!
QUE LINNNNNDA SUA SAPATILHA!!!
Era uma sapatilha bonita, é verdade. Toda preta, de lantejoulas foscas, comprada na DocDog, em São Paulo. Não tinha sido barata, era um xodó, mas nada capaz de tirar o fôlego de uma atriz que poderia ter quantos pares daquela sapatilha ela quisesse.
Ela poderia comprar 50 dessas, no mínimo
A sessão de fotos durou cerca de uma hora e meia. E juro: ela deve ter elogiado minha sapatilha no mínimo umas 30 vezes. Não tendo mais o que responder, eu já esboçava um sorriso meio amarelo, meio constrangido.
Chegou, enfim, a hora do “vamos ver”. Sentamos à beira da piscina, eu liguei o gravador e comecei a entrevista. Falamos de carreira, do seu atual personagem na novela das 8, de trabalhos passados, de projetos futuros, até que resolvi tocar no assunto ex-marido, atual namorado. Ela emudeceu. Fitou-me profundamente nos olhos. Eu dei uma engolida em seco.
– Posso experimentar sua sapatilha? – foi o que ela respondeu.
– Hã? – devolvi, meio atordoada, quase como um soluço.
– Sua sapatilha – ela repetiu. – Posso experimentar? Que número você calça?
Mas o que isso tem a ver com o ex-marido e o atual namorado, pensei, ainda abestalhada.
– Calço 37 – respondi.
– Jura!? Eu também! Tira, deixa eu experimentar!.
Tirei o pé direito da sapatilha.
– Tira o outro! – ela pediu. – Quero experimentar os dois.
Tirei o esquerdo.
FIQUEI DE PÉ NO CHÃO NO SHERATON
Descalça, assisti, com cara de pinto no lixo, à estrela global rodopiar com a minha sapatilha. Com jeito de melhor amiga, ela voltou a sentar-se ao meu lado. Sem que eu precisasse insistir, começou a contar toda a história da separação, a reproduzir diálogos com o ex-marido, a lembrar da primeira vez que viu o namorado, o primeiro beijo, o primeiro encontro, tudo.
“… E foi assim”, encerrou, colocando o ponto final no monólogo.
Tratei de guardar o gravador antes que algum arrependimento batesse. Me despedi e, achando que ela tivesse esquecido o fato de ter algo meu nos pés, pedi de volta minha sapatilha.
– Sua??? – ela perguntou.
– É, minha sapatilha – respondi.
– Essa sapatilha agora é minha e não tiro do pé por nada deste mundo. Ou você acha que teria de graça o que toda a imprensa está querendo saber?
GLUP, ESTOU DESCALÇA NO SHERATON!!
Na manhã seguinte, fui à casa da atriz Flávia Alessandra para outra matéria.
– Que linda sua saia! – ela exclamou, logo ao me ver.
GLUP, VOU FICAR PELADA NA BARRA DA TIJUCA, PENSEI!
Ainda bem que era só um elogio.
Eu lembro quando publicaste esta história na ZH!!!! Achei tanta cara de pau q nunca esqueci…ahahaha. Mas sabe que havia esquecido que era contigo que aconteceu?
Hilário! E tb lamentável… rsrsrs.
Seus textos são ótimos Mariana, acompanho o blog diariamente. Bjs!
Eu lembro quando publicaste esta história na ZH!!!! Achei tanta cara de pau q nunca esqueci…ahahaha. Mas sabe que havia esquecido que era contigo que aconteceu?
Hilário! E tb lamentável… rsrsrs.
Seus textos são ótimos Mariana, acompanho o blog diariamente. Bjs!
Sim, Emeli… praticamente, tudo acontece comigo! hahahaha!! Obrigada pela leitura aqui no blog. bjo. MK
Sim, Emeli… praticamente, tudo acontece comigo! hahahaha!! Obrigada pela leitura aqui no blog. bjo. MK
Bah! Mas nem um chinelinho ela te ofereceu…
Bj.
Bah! Mas nem um chinelinho ela te ofereceu…
Bj.
hahahaha, que cara de pau! To passada, engomada e plissee! Bjs
hahahaha, que cara de pau! To passada, engomada e plissee! Bjs
Muito divertido teu blog, tuas histórias são 10, adoro!!!!
Muito divertido teu blog, tuas histórias são 10, adoro!!!!
Nem um chinelinho, Leonor. Pior que eu ainda disse: “então, me dá teu tênis pra eu ir embora.” E ela: “Imagina!!!”. Bjo. MK
Nem um chinelinho, Leonor. Pior que eu ainda disse: “então, me dá teu tênis pra eu ir embora.” E ela: “Imagina!!!”. Bjo. MK
Eba!! Brigada, Patrícia! Bjo. MK
Eba!! Brigada, Patrícia! Bjo. MK
Adorei este texto, como adoro todos os teus textos e teu livro que li numa tarde. Inclusive nesta madrugada (3.30hs) pensei em você em mais um dia de insônia: o que fazer? o que a Mariana faria? Mariana obrigada por nos deliciar com as tuas histórias, rio sozinha, abro inumeras vezes o blog para ver se encontro novidades. Bj.
Adorei este texto, como adoro todos os teus textos e teu livro que li numa tarde. Inclusive nesta madrugada (3.30hs) pensei em você em mais um dia de insônia: o que fazer? o que a Mariana faria? Mariana obrigada por nos deliciar com as tuas histórias, rio sozinha, abro inumeras vezes o blog para ver se encontro novidades. Bj.
Oi, Clarice! Oba, obrigada, adorei saber que tu é leitora assídua do blog!! Pois o que eu faria às 3h30min da manhã… pois é… Nem quero pensar mais! faz horas que não me acontece!! Hahahaha! Bjo. MK
Oi, Clarice! Oba, obrigada, adorei saber que tu é leitora assídua do blog!! Pois o que eu faria às 3h30min da manhã… pois é… Nem quero pensar mais! faz horas que não me acontece!! Hahahaha! Bjo. MK
Nunca esqueci deste acontecido hehehehehe queria ver a tua cara hahaha pior foi voltar do hotel sem sapatos…..voltar p casa sem sapatos…uiiiiiiiii…q momento!!!bjks
Nunca esqueci deste acontecido hehehehehe queria ver a tua cara hahaha pior foi voltar do hotel sem sapatos…..voltar p casa sem sapatos…uiiiiiiiii…q momento!!!bjks