Uma fatia importante da construção de marcas pessoais é a imagem. E eu não estou falando de foto no perfil das redes sociais. Trabalhar a sua imagem é muito mais do que escolher a melhor foto.
Estilo, aparência, tom de voz com as pessoas ao telefone, o modo de andar, a linguagem corporal, higiene, a organização da mesa no seu escritório ou na empresa onde você trabalha, o comportamento nas redes sociais formam o ecossistema da pessoa física. Ou seja, tudo isso compõe como você se mostra para os outros. Estas características juntas formam um conceito para quem te vê.
Te proponho um rápido exercício (autor: William Arruda)
Atribua nota de 1 a 5 para cada afirmação, sendo 1 para muito pouco e 5 para totalmente:
( ) Conheço e vivo meus valores
( ) Tenho paixão pelo que faço
( ) Estou satisfeito com minha aparência
( ) Tenho um propósito e objetivos claros
( ) Tenho certeza sobre minha reputação (o que os outros pensam sobre mim)
( ) Conheço e aplico meus pontos fortes
Se esse simples exercício te fez pensar sobre você mesmo, é hora de começar a trabalhar seus pontos fracos.
+LU BEMFICA: Se você, seu produto ou sua empresa deixassem de existir, alguém sentiria falta?
Há quatro perguntas essenciais para começar:
1. O que eu vou trabalhar em mim mesmo? (aparência, propósito, organização, linguagem… Aquelas características que listei lá no começo).
2. Qual é a minha história? O que eu quero começar/continuar/mudar?
3. Como eu interajo com os outros? Quem é o seu público? Para quem você quer falar?
4. Onde eu devo agir? Em que formato eu lanço a minha estratégia?
Minhas respostas pessoais a essas perguntas são simples. Acredito que com vocês não será diferente.
MARCA PESSOAL: PENSE SEMPRE QUAL É A HISTÓRIA QUE VOCÊ QUER CONTAR
Quando eu comecei a me dedicar ao branding pessoal, aperfeiçoei mais de uma característica minha que estava na sombra. Listei todas as minhas dificuldades e as ataquei uma a uma. Porém, eu tinha um propósito, um objetivo. Contei a minha história, e a partir daí tracei um plano que tento seguir conforme a minha determinação. Claro que é necessário revisar os objetivos e, se necessário, mudar algum aspecto.
Decidi criar o site, a página no Facebook, escrever, escrever e escrever para dar vazão ao que aprendo. Pra mim não faz sentido estudar e aprender se eu não puder ensinar e, assim, tornar as pessoas melhores a cada dia.
Ação! Vamos começar?
* Primeiro, de forma simples, trace suas metas com objetivos claros e período.
* Reposicione ou faça uma readequação, se for preciso, no seu estilo pessoal, levando em conta as características do seu ecossistema.
* Reflita: o que você ou sua marca comunicam hoje?
* Defina o seu nicho, a sua marca, o seu rótulo.
* Saia da toca! Frequente eventos que tenham a ver com a sua área. Mostre-se.
* Restabeleça contatos. Network é quase tudo!
* Defina onde você vai mostrar sua marca, seu conteúdo.
* Revise seu armário de acordo com a imagem que você quer transmitir. (Faça uma pastinha com fotos-referência)
REFERÊNCIAS DE ESTILO: A internet é uma ótima aliada para você buscar referências que tenham a ver com você e criar uma pastinha de ideias
* Ofereça a sua especialidade antes de vender o que você quer: monte portfólio, tenha repertório, exercite primeiro. Escreva sobre o assunto, ofereça palestras de graça, mostre-se, faça onda.
* Revise suas redes sociais e delete postagens, se necessário.
* Seja generoso e humilde: refaça laços, reconecte-se, ofereça, agradeça.
* Por último, avalie fazer um bom cartão de visitas, um domínio com a sua marca na internet, um email com a sua assinatura. É investimento.
Sobre a última dica, tenho uma historinha pra contar…
Em um dos cursos de branding que fiz, deixei de trocar cartão de visita porque a palestrante disse que conta pessoal no Gmail, por exemplo, não dá credibilidade. E meu cartão pessoal era justamente com um Gmail. Na semana seguinte fiz meu domínio no site e providenciei novos cartões com email personalizado. Gastei? Sim, mas encaro como investimento na minha marca.