Nunca tinha ouvido falar na marca de acessórios JUV. Eis então que, cá estou quando apita meu email com essa perdição piscando na tela. Descubro que a JUV é uma empresa de compra e revenda de bijuterias e semi-joias. Há de tudo: colares, maxi colares, colar ponto de luz, anéis, brincos, pulseiras, pulseiras da amizade e diversos acessórios femininos. Não é tuuuuudo de encher os olhos, sou sincera. Mas as peças do novo catálogo da marca, que tem a atriz Maria Eduarda de Carvalho como garota-propaganda, são um doce de delicadeza.
Olha!
REAFIRMO MEU AMOR POR MÁXIBRINCOS
A JUV foi criada para proporcionar à mulher a oportunidade de criar seu próprio negócio de revenda de bijuterias e semi-joias, aumentando, assim, a renda de maneira prática, flexível e divertida, sem abrir mão de outras atividades.
Isso de criar uma empresa de bijus e semi-joias para aumentar a minha renda? Não faço porque sou um zero à esquerda em termos de trabalhos e habilidades manuais, simples assim. Continuando a apresentação das peças do novo catálogo da JUV.
Olha!
A DELICADEZA DO ANEL E DO BRINCO, POR FAVOR!
A DELICADEZA DO BRACELETE, DA ALIANÇA E DO BRINCO!
Agora há pouco, tomava meu café da manhã fazendo minha leitura matinal. Sim, tive que ter uma conversa com o animal explicando tim tim por tim tim que eu havia acordado uma hora mais cedo do que o previsto simplesmente para conseguir tomar meu café e fazer minha leitura em paz antes de ser obrigada a sair me escafedendo escada abaixo do prédio porque ele julga que basta eu abrir os olhos que já é hora de passear.
Enquanto tomava meu amado suco verde do Saúde lá em Casa, comia minha banana esmagada com linhaça, minha fatia de pão com requeijão light e peito de peru e a salvadora taça de café preto, lia que, assim como acontece na moda e na maquiagem, os alimentos também entram na crista da onda e saem dela. Alguns, viram moda graças à propagação dos seus superbenefícios. Só que a grande maioria é cara. O que dá para fazer, então, segundo especialistas, é a substituição por outros produtos igualmente nutritivos e de produção nacional. E mais em conta, claro.
Muito sério. Quer um exemplo? A goji berry pode ser trocada pelo açaí. Caia para trás, mas fique sabendo que o nosso açaí reúne as melhores qualidades da goji berry e com algumas vantagens: além de rico em antioxidantes, é fonte de cálcio e gorduras boas. A acerola é outra ótima opção. Concentra 80 vezes mais vitamina C do que a laranja, segundo os especialistas que comentavam a reportagem que eu lia degustando minha banana amassada com linhaça.
QUAL A ECONOMIA DESSA TROCA, MARIANA?
Trezentas gramas de goji berry desidatada custam 10 vezes mais do que a mesma quantidade de polpa de açaí – e 30 vezes mais do que a polpa de acerola.
POR ISSO QUE ELA VIVE SEM DINHEIRO
Outra substituição que achei bem interessante: quinua por feijão branco. A quinua é originária da Bolívia, Colômbia, Peru e Chile e tem como característica principal ser uma boa fonte de proteínas e, portanto, ótima pedida para quem quer ganhar massa magra. É também um carboidrato de baixo índice glicêmico, que demora mais para ser transformado em açúcar no sangue, evitando picos de fome e acúmulo de gorduras.
POR QUE MUDAR PRA FEIJÃO BRANCO, MARIANA?
Feijões, em geral, também são ricos em proteínas, além de conter ferro e reduzir a ação do homônio estrógeno, ajudando na prevenção do câncer de mama. O branco, em especial, ainda contém faseolamina, proteína que diminui a absorção de carboidratos e gordura pelo organismo, facilitando a perda de peso.
QUAL É A ECONOMIA NESSE CASO, MARIANA?
O custo de 500 gramas de quinua é seis vezes maior do que o do mesmo meio quilo de feijão branco. Querem outra ideia de substituição?
Graças ao animal ter me deixado ler em paz depois da nossa conversa, consigo contribuir para o bem-estar e a saúde financeira de nossas queridas e amadas leitoras e leitores – e para a minha, claro. Outra troca muito interessante e econômica: trocar amaranto por arroz integral. O amaranto é um grão vindo dos Andes, que deve sua fama de superalimento ao fato de ser fonte de proteínas e rico em fibras e cálcio. O arroz integral apresenta as mesmas características e, quando combinado ao feijão, forma uma composição ideal em termos nutricionais, que substitui com tranquilidade o consumo do grão andino.
FALA A DIFERENÇA DE ECONOMIA, MARIANA!
Pelo preço de um quilo de amaranto orgânico, dá para comprar de 10 a 12 quilos de arroz integral. Já vislumbro meu freezer cheio de polpa de açaí e acerola, minha despensa cheia de arroz integral e feijão branco e meu querido e amado cofre porquinho saindo de seus dias de abstinência e voltando a engordar o corpinho.
Concordei! Porque comprar um alimento produzido a milhares de km, qd temos opções completas e perfeitas por aqui?!
Olhar crítico para os modismos.