Vejam como são as coisas. Semana passada, estava eu no sofá assistindo a mais um capítulo da novela Operação Lava Jato, na Globonews, quando minha amiga Didica (aliás, faz tempo que não implico com a Didica aqui no blog, ando precisando pegar no pé dela de novo, já acharei um motivo!) me marcou no Instagram. Fui ver do que se tratava e encontrei uma foto de uma pizza muito linda postada por um perfil que comecei a seguir naquele momento, o Bebadadecomida.
Olha!
QUERIA QUE APARECESSE A PIZZA E O COMENTÁRIO DO PERFIL E SAIU ISSO
Esta é a Mariana, talento zero para tecnologia
No texto, que é bem mais extenso, o pessoal da Bebadadecomida elogiava muuuito a pizza e o Bistrô da Travessa, lugar que eu clamo há séculos para meu marido me levar. Entre os comentários, havia um da gi_hartmann dizendo: “Não desmerecendo essa pizza, que está com uma cara ótima! Mas vc tem que provar a pizza do bar A Virgem, na Rua Olavo Bilac. Top, top, top! Mesmo estilo de comer com as mãos e rezando de tão boa”.
A VIRGEM…
JÁ OUVI FALAR DESSE LUGAR…
Fiquei pensando de onde eu já tinha ouvido falar desse lugar e lembrei da Babs (posso estar enganada, sigo comendo abacate para a memória). A Babs trabalhou comigo e lembro de uma vez pegar de orelhada ela comentando sobre uns tais drinques da Virgem. Não assuntei, apenas registrei, até porque a Babs não falava comigo – e porque achei aquele nome curioso para um lugar. Então, uni as duas informações – da pizza e do drinque e pensei: “É lá que vou sugerir para irmos quando George e Paulinha perguntarem o que faremos no sábado à noite”. E assim foi.
A Virgem Bar & Tattoo fica ali na Rua Olavo Bilac com a Lima e Silva e foi preciso dar duas voltas na quadra para achar porque não tem um suuuuper letreiro na frente. É um lugar mooooiiito alternativo, mas moooooiiito legal. Chico, que adora assuntar, ficou sabendo que o dono havia trabalhado em bares em Londres e trouxe essa ideia desse empreendimento para cá. Parece realmente que não estamos em Porto Alegre.
São vários ambientes: entrada, sala do meio e o pátio. Eu simpatizei de cara com o pátio, ali na foto acima, mas não havia mais mesa disponível – e isso que chegamos cedo, por volta de 8h. A segunda possibilidade era uma mesinha no salão do meio, mas tinha uma luz muito chata no meu olho (odeio luzes chatas no olho) e acabamos preferindo sentar numa mesa na entrada.
NOSSA VISÃO DA VIRGEM
Enquanto George e Paulinha não chegavam, achamos por bem pedir uma caipira, pois havíamos comido uma leve feijoada no almoço e calculamos que o limão da caipira contribuiria para a digestão.
OLHA AS BONITONAS AÍ!
Sem açúcar, claro!
Olha, posso dizer que é uma das melhores caipiras que já bebi em Porto Alegre
George e Paulinha chegaram enaltecendo a minha iniciativa de desbravar novos ares. Explico: sempre cabe a mim resolver onde vamos aos sábados. Ultimamente, antes da viagem ao Peru, andava meio que escolhendo sempre os mesmos lugares. “Estava comentando com a Paula que a viagem para o Peru deu uma sacudida na Mariana”, comemorou o Georginho. “Segue assim”, disse ele.
– O que vocês vão beber? – perguntou o Chico.
– Cerveja – respondeu o Georginho.
Então, senhoras e senhores… Ele materializou-se. O balde! Um balde tapado de gelo com cerveja estupidamente gelada! O balde para o quarteto que já foi taxado de coxinha pelo simples fato de ter pedido um balde com gelo num desses bares aí da vida que nunca mais voltamos nem jamais voltaremos.
Olha!
OOOOOOOOOOOHHHHHHHHHHHHHH!!!!
Palmas para o balde com gelo do bar A Virgem!
UHUUUUUU!!!
Clap, clap, clap, clap!!!
Bom, não havia a menor hipótese de eu sair dali sem comer a pizza tão falada. Me distraí conversando com a Paulinha e, quando percebi, Georginho já tinha escolhido uma dos sabores com filé mignon. Olha, preciso dizer que não seria a minha escolha porque pizza é pizza, filé mignon é filé mignon. Mas Georginho fez o que adora fazer – ele e o Chico aliás. Como não enxergam o cardápio e se negam a sair de óculos à noite, eles chamam o garçom e perguntam qual é o campeão de vendas da casa. Daí compram a ideia.
A PIZZA DE FILÉ MIGON!
Não pude falar. Estava ótima! Massa finiiiinha e croc, croc, croc. Ela vem assim, no prato e com talheres pra todo mundo. Já vem cortada. A gente só precisa separar com garfo e faca os pedaços e se atirar feito viking.
Estava tão, tão, mas tão boa que pedimos outra.
– Agora a Mariana escolhe – disse o Georginho.
ACHO BOM
Pedi metade metade. Metade marguerita e a outra metade um outro tipo de marguerita com pesto. O garçom disse que há um sabor com camarão que também é campeão de vendas. Mas filé e depois camarão não estava muito nos planos.
Olha a pizza metade metade!
OOOOOOOOOOOOOOOOHHHHHHHHHHHHHHHH!!!
De comer de joelhos!
Há diversas opções de pratos no cardápio, mas a ideia naquela noite era pizza mesmo. Eu fiquei tentada em voltar para comer uma das massas. Achei esta foto na página do bar no Facebook que deu água na boca.
Olha!
UUUUUUAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
Penne de carne de panela ao molho pesto.
Caprichado, né?
Foi isso que achei do bar, sabe? Tudo muito caprichado. Espiei as mesas ao redor e cada drinque, cada prato que chegava era de encher os olhos. E o que achei mais legal é que esse requinte da comida e das bebidas contrasta com o ambiente totalmente descolado das pessoas e do lugar. Levaria qualquer pessoa de fora de Porto Alegre para conhecer e pretendo voltar muuuitas e muuuitas vezes.
OBRIGADA PELA EXPERIÊNCIA, VIRGINIANOS!
