Novecentos e cinquenta idosos avaliados durante 10 anos. Neste espaço de uma década, os pesquisadores da Universidade Rush, nos Estados Unidos, debruçaram-se sobre a dieta e a habilidade mental dos estudados a fim de detectar a função mental, além da identificação dos alimentos que faziam parte da dieta deles. Resultado: aqueles que consumiam vegetais verdes folhosos escuros, como espinafre e couve, uma ou duas vezes por dia, tiveram declínio cognitivo significantemente menor que os outros participantes – mesmo levando em conta outros fatores como nível de escolaridade, prática de exercícios físicos e histórico familiar de demência.
Conclusão da pesquisa: uma única porção de folhas verdes escuras por dia pode rejuvenescer o cérebro. Alguma dúvida da necessidade de incluir folhas verdes escuras no dia a dia já?
Vale couve, espinafre, chicória, repolho, agrião, mostarda, couve de bruxelas, acelga, alface (não vale a americana, que é clarinha e sem nutrientes!). Vale na salada ou no suco. O que não vale é deixar de fora esse importante remédio natural.
VEGETAIS VERDE ESCUROS: PROTETORES NATURAIS DO CÉREBRO
A nutricionista Talitta Maciel, do Espaço Reeducação Alimentar, explica que as verduras verdes funcionam como protetores naturais do cérebro.
– Todas as folhas de cor verde escura possuem vitamina E, antioxidante e neutralizador dos radicais livres, propriedade importantíssima na prevenção de doenças e envelhecimento precoce – explica.
O consumo das folhas verdes previne arteriosclerose, já que é rico em betacaroteno e vitamina C, conhecidos antioxidantes que impedem a fixação de colesterol ruim nas artérias e veias. Por fim, o ácido fólico evita a ocorrência de infarto e acidente vascular cerebral.
Muito bom!