É a história de Edha, uma designer que precisa tomar uma decisão que pode afetar profundamente sua vida e mudar totalmente sua carreira na moda. É a primeira série original argentina do Netflix. Seguindo o plano de expansão mundial, a empresa começa a ampliar também a nacionalidade de suas produções – e acaba de anunciar a parceria com o diretor Daniel Burman para produzir o primeiro trabalho made in Argentina. A julgar pela qualidade do cinema produzido naquele país, vem coisa muito boa por aí. A previsão de estreia no Netflix é para o ano que vem. Serão 13 episódios de aproximadamente uma hora de duração cada.
Escrita por Daniel Burman, Mario Segade e escritores da Oficina Burman, os episódios começam a ser filmados no início do ano que vem e acompanham a vida de Edha, uma jovem designer de moda de sucesso e mãe solteira. Ela fica diante de uma oportunidade que pode mudar sua carreira para sempre e, conforme tenta decidir se irá ou não dar este passo rumo a um nível totalmente novo no mundo da moda, conhece um bonito imigrante que se tornou modelo. A paixão selvagem de ambos se mistura com o profundo desejo por vingança dele. Disse Burman ao site da Netflix:
+MARI KALIL: Por que o cinema argentino é tão incrível; e Ricardo Darín tão especial
– O convite da Netflix para criar a primeira série original argentina representa uma das maiores oportunidades da minha carreira. Nós estamos criando um projeto com uma forte identidade local para alcançar uma audiência global. Em apenas uma plataforma, mais de 81 milhões de pessoas terão a chance de se conectar intimamente com nossa história.
Também dirigido por Daniel Burman, El Abrazo Partido (O Abraço Partido) é um primor de filme, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim (2004) e ótima dica para este feriado. Dá uma espiada e, se curtir, guarda o link para um tempinho de folga neste Corpus Christi!
Sobre a sinopse de El Abrazo Partido, publicada no site Adoro Cinema: Ariel (Daniel Hendler) é um jovem de vinte e poucos anos, que largou a faculdade e ainda vive às custas da mãe (Adriana Aizemberg). Sua vida gira basicamente em torno de dois locais: a loja de lingeries de sua mãe e o cybercafé, onde costuma encontrar a namorada. Ariel sempre estranhou o fato de nem sua mãe nem seu irmão falarem sobre seu pai, que nos anos 70 partiu para lutar na Guerra do Yom Kippur, em Israel, e nunca mais retornou.
Com a crise econômica instalada na Argentina, que força o fechamento de várias lojas tradicionais no bairro onde está a loja de sua mãe, os amigos de Ariel sonham em conseguir a cidadania europeia e partir do país em busca de emprego. Ariel também tem este sonho, mas cada vez mais alimenta o desejo de conhecer seu pai e também a verdade sobre seu afastamento da família.