Não como margarina, logo sou inteligente

Margarina prejudica a inteligência e aumenta risco de depressão. Já ouviu falar disso? Há bastante tempo eu venho ouvindo falar mal da margarina. Sorte que nunca fui consumidora. Uma das pessoas que mais atacam a margarina e os adoçantes é a querida Laura Pires, que já entrevistei para a capa da revista Donna. Laura é expert em terapia e culinária ayurvédica. Está, inclusive, com um novo e lindo site que vale a pena visitar, o www.laurapires.com.br.

lauraOI, QUERIDA LAURA!

Na nossa entrevista, realizada na Livraria Argumento, do Leblon, lembro da Laura contando sobre o horror da margarina e do adoçante. “A gente não deve comer nada que seja sintético. Essas coisas são um veneno para o corpo, pois não vem da natureza”, ela alertou. Laura sabe muito bem sobre o que fala. Mantém-se curada há anos de uma esclerose múltipla apenas com terapia e alimentação adequadas.

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Pois lembrei imediatamente da conversa com a Laura quando recebi a notícia de que pesquisas recentes apontam que o consumo de margarina prejudica a inteligência das crianças e pode aumentar o risco de depressão. Detalhando melhor: um estudo com 871 crianças, feito por um grupo de epidemiologistas da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), apontou a relação da margarina com a saúde.

margarinaPERIGO!! PERIGO!!

Durante sete anos os pesquisadores neozelandeses registraram a dieta de 871 crianças nascidas em 1995-6. Com um questionário, mediram sua inteligência na idade de três e sete anos, usando um teste de QI feito sob medida. Concluíram que quanto mais se adotam refeições diárias contendo cereais, maior o QI alcançado. “A ingestão de margarina correlaciona-se com a queda da QI”, informaram os pesquisadores.

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Até mesmo o efeito do consumo de peixe desaparece quase completamente diante do efeito negativo da margarina, que diminui a inteligência das crianças. “Ácidos graxos trans são um ingrediente básico em margarinas, especialmente os mais baratos, e não estão presentes somente em margarinas”, advertem os pesquisadores.

woman-yelling-istock-de22ONDE MAIS ESTÃO PRESENTES, MARIANA?

Pois então… Isso eu não fiquei sabendo. Mas tem outro dado interessante. Segundo os estudiosos, não é só a inteligência que o consumo de gorduras ruins pode afetar. Ele pode também mexer com os sentimentos. A depressão se tornaria menos comum no mundo se a margarina fosse substituída por… Azeite de oliva!

giphocathumbldistribuidor-alimentos-rj-borges-azeite-extra-virgem-lata-500mlOI, BONITÃO!

Esta é a conclusão de um estudo epidemiológico de cientistas da Universidade do Sul de Geórgia que seguiram quase cinco mil pessoas durante 10 anos. Enquanto que os ácidos graxos no óleo de oliva protegem contra a depressão, os ácidos graxos presentes na maioria das margarinas aumentam o risco de doença.

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A depressão atingiu proporções epidêmicas no século passado, tanto quanto a artrite, o reumatismo e o diabetes. Estudos apontam que até 10-15% da população ocidental têm sintomas de depressão. Uma teoria diz que a doença é uma conseqüência do aumento do consumo de ácidos graxos poliinsaturados, como os encontrados no óleo de milho, óleo de soja e óleo de girassol. Esses ácidos graxos respondem pelo nome genérico de ômega-6. “Nos homens, uma alta ingestão de ácidos graxos ômega-6 quase duplica a probabilidade de eles se tornarem deprimidos, afirmam os especialistas

chavesÔ, COITADOS…

A mensagem que a pesquisa transmite é clara: a substituição da dieta à base de margarinas por outros produtos como o azeite de oliva pode fazer com que as pessoas enxerguem o mundo de forma mais brilhante, inteligente e feliz.

bento1POR ISSO QUE ELA REGA MINHA COMIDA COM AZEITE DE OLIVA

mulher-prostradaSIM, MEU AMO

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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

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