Natureza, reciclagem e sustentabilidade no Fashion Rio

Agora com fotos!

Olha, eu vou dizer uma coisa – e quem tem acompanhado meu Twitter está sabendo: não sei como ainda estou viva. Ai, toc, toc, toc, bate na madeira. Mas é sério. Meu meio de locomoção aqui no Rio é o táxi. E eu não lembrava, do tempo que morei aqui, da loucura dos taxistas. Também é porque tinha carro aqui e quase não andava de táxi. Mas das vezes em que peguei um amarelinho não lembro de correrem tanto. Eles estão loucos.

Não só correm, cortam carros, ônibus, teve um hoje que quase atirou o carro na frente de um obelisco, sério.

– Moço, pelo amor de Deus, o obeliscooooo!! – eu berrei.

– Tô vendo, dona… – ele me devolveu, me olhando pelo retrovisor como se a louca fosse eu.

Cheguei ao hotel, trocando as pernas, mas cheguei, e isso é o mais importante agora. Pior que isso é dizer que DE NOVO NÃO ESTOU CONSEGUINDO POSTAR AS FOTOS! Hahahahhaha!! Tem que rir pra não chorar. A pobre da Camila deve estar achando que eu sou a maior idiota da face da terra. Não culpo ela. Eu própria estou me achando a maior idiota da face da terra. Mas acho que tem uma explicacão.

Estou usando MAC e não o DELL da ZH. Então…. A CULPA É TODA TUA STEVE JOBS, tu tá me ouvindo? Pode por favor me ajudar, onde quer que o senhor esteja?

Bom, sobre os desfiles: hoje tivemos 2nd Floor, Coven, Melk Z-Da e TNG. Todos falaram de natureza, reciclagem e sustentabilidade – o que já vale muuuito.

COVEN


Minha aposta, antes do dia começar, era na Coven. E meu feeling estava certo. Achei o desfile mais-mais do dia. Adorei a inspiração na cidade de Antigua, na Guatemala, adorei ver os tribais, tricôs que a marca faz tão bem e que usa como carro-chefe, adorei as cores, toda a edição do desfile. Alguns tecidos simulavam a textura do gorgurão dos teares maias.

2ND FLOOR


Me decepcionei um pouco, a grife fez um desfile ok, com inspiração no personagem Robin Hood, mas nada que “caísse da rede”. Tive uma colega que dizia: “Ah, Fulano não cai da rede”, quando queria dizer que Fulano não empolgava. É mais ou menos isso que senti no desfile. Gostei, no entanto, das peças de pelos e peles sintética. E da camisa com a cara de uma fera. Essa eu queria já.

MELK Z-DA


Não pude ver o desfile de dentro da sala, porque estava envolvida em uma verdadeira batalha campal pra conseguir um lugar na sala de imprensa e enviar o texto para a edição impressa do jornal, que sai nesta quinta. Mas o pouco que consegui ver pelo monitor da sala gostei bastante. A grife apresentou um trabalho com barro, os colares eram feitos de barro, e só isso já valeu muuuito.

TNG



Por fim, Carolina Dieckmann e Marcelo Serrado encerraram o último dia de desfiles para a TNG. O Crô foi um arraso, o público quase morreu gritando por ele. A TNG trouxe jeans 100% feitos de material reciclado – o que é beeeeem legal. Mas de novo, não caiu da rede, na minha opinião.

Ia guardar esse post nos Rascunhos, esperando que a Camila me salvasse, de novo, amanhã. Mas senti que vocês são fiéis, né? Me prestigiam mesmo sem foto. Então vou provocar de novo e postar assim. Me conta a Camila que o Roberto Azambuja, que está no plantão da madrugada, vai me ajudar.

Não me abandona, Roberto! Estou mandando as fotos agora para o teu email, viu?

Qualquer coisa, a culpa é do Roberto. E do Steve Jobs!

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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

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