– O Pinterest é a variação do momento do Tumbl e Instagram. Vale uma matéria legal!
Ouvi essa frase esta semana na redação. Parecia que estava ouvindo grego. Ok, Instagram eu sei o que é. Aliás, como tudo relacionado à tecnologia, descobri tarde demais, depois que todo mundo já usava. Mas, enfim, não me tornei uma pessoa melhor nem pior por causa disso. Só mais atrasada. Hahaha!
Descoberto o Instagram, postei algumas fotos de jabuticabas nascendo na minha jabuticabeira…
Do Bento descobrindo o espelho…
Nada muito mais que isso.
Até porque parar, tirar foto, escolher filtro e postar me toma um tempo que eu não tenho. Sofro da síndrome da falta de tempo. Também não tenho tempo de diálogos no Facebook e de tuitar a cada dois minutos. Não foi por acaso, portanto, que me escolheram a dedo para que encontrasse tempo e escrevesse uma reportagem para a Zero Hora de segunda-feira sobre…. Desconectar é Viver. Uhu!!
Fui pesquisar sobre o tema e descobri que na Europa e nos Estados Unidos já existe um movimento para frear um pouco esse vício muito louco, na minha modesta opinião, de estar sempre fazendo check in nos lugares, postando fotos de uma vida maravilhosa no Facebook, twitando qualquer bobagem e olhando menos ao redor, ouvindo menos, conversando menos, prestando menos atenção no mundo, tendo menos amigos reais e mais virtuais. É o tipo de coisa que não entra de forma alguma na minha cabeça.Eu achava que era uma voz solitária no meio da multidão e, felizmente, fui ver que estou virando tendência. Hahahahaha!!!
A revista Travel + Leisure publicou uma reportagem sobre o maior luxo do século 21, aquele que todos procurarão. Chama-se “buraco negro”. São destinos espalhados pelo mundo onde a internet não pega. São para todos eles que as pessoas vão querer viajar nas suas férias, para tentarem ter um pouco mais de paz e sossego longe de toda a conectividade. O que eu achei disso? Uma insanidade. Então está se criando uma cambada de viciados em tecnologia que precisa se enfiar num buraco negro pra ser salvo? Deus do céu…
Eu não preciso sair da minha casa para ficar em paz. Só coloco o celular no silencioso e não acesso o computador. Simples assim. E vou dizer: faço isso com a maior facilidade, com o maior prazer. Fim de semana, então, quando não estou de plantão, chego a perder meu iPhone.
Em Paris, por exemplo, há inúmeros restaurantes onde é proibido usar celular. Um deles é o Brasserie Lipp, já fui lá. Me senti em casa. Parecia ter feito uma viagem ao mundo de antigamente. Uma experiência sensacional – também pelo cardápio. Em NY, já existe uma brincadeira que funciona assim: vários amigos vão a um bar e combinam de colocar todos os celulares num canto da mesa com o visor virado pra baixo. Quem atender paga a conta.
Pra terminar, cito uma frase da minha amiga Danuza Leão (sim, eu virei amiga dela – ela querendo ou não. Hahaha!!).
Diz muito a meu respeito também:
“Não faço parte da turma moderna. Mas, como sei que Ruy Castro, Ferreira Gullar e Woody Allen também não, estou em boa companhia. Gosto da minha privacidade, de ficar só. Quanto a mandar meus arquivos pra nuvem prefiro que eles fiquem comigo, bem pertinho. Também não tenho nenhuma pressa em saber novidades, se o ministro caiu, se foi presa a quadrilha de traficantes, se Kate e William vão ter um filho; se souber duas horas depois, minha vida não vai mudar em nada, e no peito dos não internautas, juro, também bate um coração”.
PS: Nada disso quer dizer que eu ame menos minhas amigas louquinhas internautas, ok?
Muito bom, Mari! Textos como o teu e o da Martha Medeiros, publicado há umas semanas atrás (sobre o Facebook), no caderno Donna, alertam para como somos ligados a essas modas virtuais.
Lembro de ter visto em um programa de TV um desafio proposto a duas pessoas: passar 24 horas sem usar celular, computador e qualquer eletrônico que desse acesso ao mundo virtual. Radical, claro, afinal, quem trabalha sem um computador hoje em dia? Mas alarmante. Era engraçado e angustiante ver o sofrimento daquelas pessoas.
Como jornalista, não posso largar o computador durante o dia. Mas à noite, em casa, evito ele ao máximo. A cada dia, tento diminuir em meia hora o uso dele. E confesso, meu tempo é muito mais bem aproveitado em meio aos livros, filmes e família.
Beijo,
Douglas
Muito bom, Mari! Textos como o teu e o da Martha Medeiros, publicado há umas semanas atrás (sobre o Facebook), no caderno Donna, alertam para como somos ligados a essas modas virtuais.
Lembro de ter visto em um programa de TV um desafio proposto a duas pessoas: passar 24 horas sem usar celular, computador e qualquer eletrônico que desse acesso ao mundo virtual. Radical, claro, afinal, quem trabalha sem um computador hoje em dia? Mas alarmante. Era engraçado e angustiante ver o sofrimento daquelas pessoas.
Como jornalista, não posso largar o computador durante o dia. Mas à noite, em casa, evito ele ao máximo. A cada dia, tento diminuir em meia hora o uso dele. E confesso, meu tempo é muito mais bem aproveitado em meio aos livros, filmes e família.
Beijo,
Douglas
Mari você como de praxe, arrasa. É bem isso mesmo… “se souber duas horas depois, minha vida não vai mudar em nada”. Bj
Mari você como de praxe, arrasa. É bem isso mesmo… “se souber duas horas depois, minha vida não vai mudar em nada”. Bj
Mari…adoro teus textos.!!!!!Estou louca para ler teu livro tambem…beijos
Mari…adoro teus textos.!!!!!Estou louca para ler teu livro tambem…beijos
Eba, Stephanie! Lê e me conta!! Bj. MK
Eba, Stephanie! Lê e me conta!! Bj. MK