Obrigada pela emoção, Julia Lipnitskaya

Não sou uma pessoa chegada a horário de verão, diferentemente de 99,99% das pessoas. Quando sou obrigada a adiantar o relógio, sempre sinto que me roubaram aquela preciosa uma horinha a mais e passo todos aqueles meses correndo atrás do tempo. É por isso que fico tão contente quando o planeta Terra volta a girar no seu devido compasso e ganho meus 60 minutos de volta.

mulher rezando de joelhosOBRIGADO, MEU DEUS, ESTE DIA CHEGOU

No fim de semana em que o tempo voltou a dançar conforme seu ritmo natural, fiz de tudo um pouco: escrevi, trabalhei, fui ao cinema, comi pizza, galeto e comida japonesa.

bento clássicaE PASSEOU COMIGO

Isso nunca é novidade. Também voltei a me emocionar (e muito) com a pequena grande russa Julia Lipnitskaya.

jESTA PEQUENA GRANDE BAILARINA-PATINADORA RUSSA

Existem atletas que tornam-se emblemáticos em suas gerações. São atletas diferenciados, que estão muito acima do primeiro lugar no pódio. Julia é uma delas. Eu nunca tinha ouvido falar nessa menina. Semana passada, estava deitada no sofá, zapeando a tevê, quando ela apareceu pela primeira vez diante dos meus olhos para fazer sua apresentação solo nos jogos de inverno de Sochi. Resolvi deixar no canal e por bênção do destino assisti toda sua apresentação.

Para quem não viu, aqui está.
Vejam, por favor.
Se viram, vejam de novo.
Eu já vi umas 10 vezes e pretendo ver outras tantas

Não sou expert em patinação artística (meu know how é de patinação quando criança e adolescente). Só sei que, quando essa menina começou sua apresentação, eu me parei a chorar sem parar. Chorava, chorava, chorava. Fiquei muito, muito emocionada. Não sei dizer ao certo o que tanto me tocou. Apenas senti uma certa bênção em cada movimento seu. Não por acaso, tornou-se em Sochi a campeã olímpica mais jovem da história. Fui procurar saber mais sobre ela, assistir a outros momentos. Encontrei esta apresentação em janeiro, em Budapeste.

Para começar a semana de forma inspiradora.

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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

18 Comentários
  1. Oi Mari,
    Também tenho a sensação de que o horário de verão nos rouba uma hora por dia. Hoje, acordei mais calma, olhei o relógio e…que alegria, dava até para fazer esse comentário.Bjs.

  2. Oi Mariana,
    Obrigada por ter me recebido com tanto carinho no sábado.
    Desculpa se eu fui inconveniente e ‘sem noção’, mas foi muito bacana ter te conhecido pessoalmente!!!!
    Beijoss e ótima semana

  3. Mari!! Te vi no cinema ontem com teu marido, na fila do café, no Bourbon Country! Acertei?? heheh Fui assistir Ela, com Joaquim Phoenix, adorei!!! Baita filme. Qual você foi assistir?

    Ah, obrigada por compartilhar o vídeo da Julia, é, realmente, emocionante!

  4. Também acho incrível a patinação artística mas não entendo patavinas, heheh. Mas me emociona também e fico de olhos grudados na tv, quase parando de respirar pra eles não errarem nada, nhehehhe.
    Já vi tantas performances e ainda não acredito que o ser humano consegue fazer algo tão incrível!

  5. Hehehe! Sim, Claudia, era eu! Ah, da próxima vez, dá um alô! Adoro conhecer minhas amigas/leitoras do blog! Fomos ver O Lobo de Wall Street. Adorei. Vou ver o teu! Bjo. MK

  6. Oi Mariana, eu também não sou fã do horário de verão! Ufa, passou!
    Ultimamente, lembreu muito de ti, com aquela do “demônio lambendo meu corpo”. Ufa, passou 2!
    Li Vida Peregrina (adorei) e ontem comecei Peregrina de Araque (já amando). Eis que descubro que moraste em San Diego! Isso não constou no Vida Peregrina, né?! Foi antes de seres jornalista? Tenho forte ligação com a cidade, minha irmã vive lá há anos – agora ela recebeu uma proposta irrecusável noutro Estado e a família toda já está orfã de véspera da Califórnia :( . Ontem, casualmente, o Lugar Incomum, da Didi Wagner, no Multishow, era em SD. Me emocionei várias vezes… Se uma hora tu te animar a contar um pouco dessa tua fase, será ótimo!
    Abusando, agora um segundo pedido: no carnaval irei para Punta e, já tendo devorado as duas peregrinas, tens alguma sugestão de livro pra me acompanhar no feriado, sob o guarda-sol, entre um choclo e um helado, pelas areias do Uruguai? Algo bom e leve, com tom autobiográfico? Por favor!!!
    Obrigada,
    Beijos!

  7. Oi, Cássia! San Diego foi antes do início da minha história contada em Vida Peregrina. Aliás, daria um livro cômico. Conto, sim. Também vou para Punta no Carnaval, de repente nos cruzamos por lá. Olha, eu gostei muuuito de “Paula”, de Isabel Allende. É triste, mas lindo. Também gostei muuuuito de “Em Busca da Cura”, de Marcus Fahr Pessoa. Estou lendo pela segunda vez. É beeem mais leve e tu consegue viajar com ele para a Índia. Bom, acho que é chover no molhado, mas tu deve ter lido “Comer, Rezar, Amar”, né? Se por algum percalço do destino não leu, é este o livro que tem a cara que tu pintou do teu feriado. Ah, por fim: “Por Isso eu Sou Vingativa”, da Claudia Tajes. De chorar de rir. Bjo. MK

  8. Muito obrigada, Mariana!
    Dei uma pesquisada e vou atrás de “Em Busca da Cura”, certamente! Sou fascinada pela Índia, então… A Índia irá comigo ao Uruguai!
    “Comer, Reza e Amar” eu já li, sim. Me debulhei em lágrimas com ela, em total identificação, bem numa fase pós-relacionamento, quando eu tinha acabado de voltar da Itália com o sujeito! Mas a esperança é o que fica e dei minha volta por cima! ahahah
    O livro é demais, realmente.
    “Paula” faz tempo que quero ler e esse da Claudia Tajes também anotei!
    Sobre rir muito: dei boas risadas com “Como ter uma vida normal sendo louca”, de Jana Rosa e Camila Fremder. Tem muito besteirol, admito. Mas também retrata loucuras pelas quais qualquer uma de nós já passou, vale à pena!
    E tomara que nos cruzemos em Punta! Tô contando os dias para os finais de tarde mágicos na Barra que me aguardam! Bom feriado pra ti! bjs

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