Durante muito tempo fui uma pessoa de péssimos hábitos alimentares. Não que eu comesse errado. Eu simplesmente não comia. É sério. Meu café da manhã era uma xícara de café preto. Antes de almoçar, eu tomava um iogurte para enganar o estômago e comia meia dúzia de folhinhas de alface. Passava a tarde sem colocar nada na boca e, à noite, comia um pouquiiinho mais – quando, na verdade, não deveria comer, pois devemos jantar como mendigos.
Meu primo, Ricardo, até hoje faz o favor de me lembrar da dieta que fiz durante um verão na praia do Cassino. Passei 15 dias comendo só tomate. Nada, nada, absolutamente nada eu colocava na boca que não fosse tomate. Eu não faço a mínima ideia, hoje, sobre o que se passava na minha cabeça na época. Sim, emagreci. Mas por que tomate? Juro que não sei.
O tempo (e a maturidade também) me ensinou que não tem nada de errado em gostar de comer – e eu tenho a sorte de gostar de comer as coisas certas. Passei a curtir as refeições, a ser amiga dos alimentos a ver que eles existem para me ajudar e não para me sacanear em cima da balança. Parece papo de terapia? E é. Fiz uma auto-terapia tatibitate e quase debiloide comigo mesma para conseguir sentar à mesa sem culpa. Se me perguntarem agora qual é a refeição que mais amo, ela é sem dúvida o café da manhã. E novamente eu escrevi tudo isso até aqui, me alonguei de novo, porque li uma notícia sobre o café da manhã.
A Nestlé acaba de lançar a pesquisa “Café da Manhã é + do que você imagina” para conscientizar as pessoas da importância dessa refeição que é tão negligenciada. O site da empresa disponibiliza uma relação de alimentos normalmente consumidos pelos brasileiros no desjejum e oferece a possibilidade de fazer combinações e verificar o valor energético de cada uma. São madrinhas da campanha as atrizes Maria Paula, Malu Mader, Julia Lemmertz e Nívea Stelmann. Na coletiva de imprensa, as próprias atrizes admitiram não dar a devida importância ao café da manhã.
“Antes só tinha apetite no jantar e logo que engravidei fui orientada por nutricionista e pediatra que o café era a refeição principal. Mudei radicalmente”, contou Maria Paula. Malu Mader fez coro: “Sou um mau exemplo”, admitiu. “Mas participar dessa campanha me trouxe consciência e a partir de hoje minha família vai investir no café da manhã”.
Ainda segundo a pesquisa da Nestlé, 17% das 207 mães pesquisadas afirmaram que seus filhos não fazem esta refeição diariamente. Motivo? Para 59% delas, a falta de tempo.
Meu tempo é corrido, como o de todo mundo. Mas nada na minha vida começa sem meu suco de laranja com linhaça dourada, meu mamão formosa, meu café Iguaçu com leite e meu pedacinho de pão de centeio com requeijão Aviação. Depois, aí sim a vida pode se apresentar que estou pronta pra luta.
Querida Mariana
AMO o café da manhã. Para mim a refeição mais prazerosa do dia e indispensável. Fico azeda sem ele. Mais que uma questão de saúde é de humor mesmo.
Bj
Querida Mariana
AMO o café da manhã. Para mim a refeição mais prazerosa do dia e indispensável. Fico azeda sem ele. Mais que uma questão de saúde é de humor mesmo.
Bj
Se eu tivesse um café da manhã igual ao da Carina Barlett, eu tomava todos os dias, o problema é que sempre saio correndo para trabalhar, o máximo que consigo tomar é o café preto, que não consigo começar o dia sem ele.
Se eu tivesse um café da manhã igual ao da Carina Barlett, eu tomava todos os dias, o problema é que sempre saio correndo para trabalhar, o máximo que consigo tomar é o café preto, que não consigo começar o dia sem ele.