Produtos sem a proteína do leite de vaca: aprenda a identificar e saiba mais sobre eles

A alergia à proteína do leite de vaca é a alergia alimentar mais comum em lactantes e crianças pequenas — até 7,5% de todas elas sofrem desta condição. Essa proteína é, muitas vezes, um dos primeiros alimentos introduzidos na dieta do bebê após o desmame, sendo amplamente consumido durante a infância.

A ciência ainda não sabe exatamente por que algumas crianças desenvolvem a APLV. O fato é que ela pode ser bem perigosa e, por isso, deixa os pais desesperados. Por sorte, hoje existem diversos produtos feitos especialmente para esse público. Eles não têm a proteína em sua composição, garantindo a segurança dos consumidores. Veja alguma dicas!

Não se preocupe apenas com o leite de vaca
Infelizmente, o consumo de outros tipos de leite, como de cabra, ovelha e búfala não está liberado aos alérgicos, graças às semelhanças entre suas proteínas.

Não compre produtos sem rótulo
Os produtos que não têm rótulo não oferecem a garantia de estarem livres da proteína do leite de vaca em sua composição ou, até mesmo, da contaminação cruzada em seu preparo. Podemos citar como exemplos os frios (mortadela, presunto) e os pães.

Tenha cuidado com a contaminação cruzada
Os chamados ”traços” são pequenas quantidades de certo alimento que podem estar contidas em outro, mesmo que este não o tenha em sua composição. Isso ocorre por conta da manipulação e dos maquinários utilizados na produção.

amamentarHORA DE AMAMENTAR: A DIETA DA MÃE PASSA PARA O LEITE
Por vezes, os bebês que se alimentam exclusivamente do leite materno também podem sofrer com a alergia à proteína do leite de vaca. Isso acontece porque quando as mães ingerem alimentos que possuem a proteína essas são transmitidas ao filho via leite materno. Nesses casos, a mãe deve também fazer uma dieta livre de tais proteínas.

Leia os rótulos com atenção
Quando for às compras, lembre-se: sem lactose não quer dizer que o produto não contém as proteínas causadoras da alergia, certo? A lactose se refere apenas ao açúcar contido no leite. Para ter certeza que o produto não vai acarretar uma reação alérgica, é necessário ficar atento aos rótulos e garantir que o produto não leva nada de leite animal em sua composição e também é isento de traços de leite.

rotulosATENÇÃO AOS RÓTULOS: LEITURA OBRIGATÓRIA PARA EVITAR PROBLEMAS

Como ler e entender os rótulos?

Em 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou uma resolução que torna obrigatória a divulgação de informações referentes às substâncias alergênicas em rótulos. No entanto, é sempre importante saber quais palavras indicam (ou podem indicar) a presença da proteína do leite de vaca nos alimentos, para não cair em armadilhas. Confira!

Ingredientes que contêm a proteína do leite de vaca
lactoalbumina, lactoglobulina, fosfato de lactoalbumina; lactoferrina; lactulose; lactulona; caseína; caseinato de cálcio / potássio / amônia / magnésio / sódio; leite; leitelho; nata; proteína / creme / soro / gordura de leite; proteína láctea; coalhada; chantilly (pode conter caseinato); fermento lácteo; gordura / óleo / éster de manteiga; composto lácteo.

Ingredientes que podem conter a proteína do leite de vaca
corante; saborizante caramelo; saborizante de açúcar mascavo; saborizante artificial de manteiga; nougat; chocolates; creme de baunilha; creme de coco.

Ingredientes que não contêm a proteína do leite de vaca
(
Apesar das nomenclaturas sugerirem, esses ingredientes podem ser consumidos tranquilamente)
lactato de cálcio; lactato de sódio; lactato ferroso; estearoil lactilato de sódio; estearoil lactilato de cálcio; manteiga de cacau; leite de coco; ácido lático; conservante propionato de cálcio; gordura vegetal hidrogenada.

Atenção: por mais que você esteja habituado a um certo produto ou alguma marca específica, nunca deixe de conferir o rótulo a cada compra efetuada. As marcas podem mudar suas composições a qualquer momento.

Para garantir uma dieta efetivamente livre da proteína do leite de vaca, a melhor opção é, sem dúvida, escolher produtos que são certificadamente indicados para pessoas com APLV.

Fonte: OneMarket, empresa especializada em alimentação inclusiva.

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