Quem ensina amiga é

Sou uma pessoa vidrada em etiqueta. Adoro ler e estudar sobre o assunto. A Celia Ribeiro que o diga. Nunca passa despercebida em suas vindas aqui na redação. Sempre dou um jeito de conversar com ela sobre o tema. Teve um inverno de alguns anos atrás que eu resolvi que me tornaria especialista em servir tábuas de queijo. Sei lá de onde tirei essa ideia (vivo tendo umas ideias desse tipo). Estudei a fundo o assunto, conversei com especialistas e, uma bela noite, já me achando expert no assunto, convidei os amigos para um programinha de queijos e vinhos em casa.

Agora vocês estão esperando que eu conte algum mico, certo? Errado! Foi um sucesso. Conclusão: passei a ser fonte de informação para as amigas com o mesmo desejo de servir tábuas de queijos e vinhos. A demanda aumenta mais no inverno, claro. E elas têm me feito tanta pergunta que eu resolvi escrever esse post para todas de uma vez só. Preparadas? Vamos à aula.

Bem, a primeira dica para preparar uma tábua de queijos é calcular entre 150g e 250g por pessoa. A partir daí, selecionar cinco ou seis tipos diferentes. Por experiência própria, meio que já sei quais são os preferidos das pessoas: Camembert, Emental, Brie, Gorgonzola, Gruyére, Parmesão e Provolone.

Na mesa, fica legal colocar uma cestinha de pães (italianos, cacetinhos, integrais, baguetes, pão preto, de centeio) e um vidro bonito com frutas secas (damasco, passa de uva, nozes…) e frescas (uva, figo, cereja…). Tanto os pães quanto as frutas harmonizam muito bem com os queijos.

Não precisa se matar fatiando todos os queijos. O ideal é cortar umas quatro fatias de cada e deixar cada um com sua faquinha ao lado. Faca SEM serrinha, por favor, gurias! E tirem o queijo da geladeira meia hora antes de servir. Os convidados poderão usar pequenos garfinhos, mas se for algo mais informal mesmo, palitinhos quebram o galho.

Como harmonizar todos esses queijos com vinho?Essa, por enquanto, eu vou ficar devendo.

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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

Sem comentários ainda.
  1. Oi Mariana, sobre queijos e vinhos: o chef Roland Villard do Restaurante Le Pre Catelan que deu uma rasante por Porto Alegre durante o Wine Gourmet Show, ele deu uma verdadeira “aula sobre essa dupla irresistível. Seguem aqui algumas dicas para os leitores do teu blog:

    Segundo os ensinamentos do mestre, existem hoje oito famílias de queijos – massa mole e crosta aveludada (tipo Camembert e similares), cabra, azuis (tipo Roquefort e Gorgonzola), frescos, massa prensada não cozida, massa prensada a 64 graus, massa mole e crosta lavada e fundido.
    Para uma boa harmonização, a dica de Roland é “o equilíbrio na qualidade do produto e do vinho servido, pois não existe verdade absoluta nesta harmonização”. De qualquer forma, ele sugere saborear um Sauvignon Blanc ou Chardonnay com cabra, massa mole e crosta aveludada, sendo que este último também vai bem com um Cabernet Sauvignon, Merlot ou rótulos do Velho Mundo.

    Para os de massa mole ele sugere Gewürstramine. Para um cheddar, um vinho tipo Porto, mais encorpado e também Porto para os azuis. Como bom acompanhamento de queijos, as frutas secas (figos, damascos, nozes, avelãs, amêndoas e afins), chutney, geléia de frutas vermelhas. Já para os queijos de massa prensada, como Gouda, por exemplo, um Pinot Noir é a sugestão, caindo bem também com os queijos de massa prensada cozida (tipo Gruyére) que igualmente harmonizam com Chardonnay e Chablis.
    Mas não fica nisso, o chef considera que para um bom acompanhamento para esta dupla irresistível não pode faltar o tradicional pão, afinal, “queijo, pão e vinho integram o verdadeiro savoir faire” que os franceses legaram à gastronomia.

    Bjs, Lize.

  2. Oi Mariana, sobre queijos e vinhos: o chef Roland Villard do Restaurante Le Pre Catelan que deu uma rasante por Porto Alegre durante o Wine Gourmet Show, ele deu uma verdadeira “aula sobre essa dupla irresistível. Seguem aqui algumas dicas para os leitores do teu blog:

    Segundo os ensinamentos do mestre, existem hoje oito famílias de queijos – massa mole e crosta aveludada (tipo Camembert e similares), cabra, azuis (tipo Roquefort e Gorgonzola), frescos, massa prensada não cozida, massa prensada a 64 graus, massa mole e crosta lavada e fundido.
    Para uma boa harmonização, a dica de Roland é “o equilíbrio na qualidade do produto e do vinho servido, pois não existe verdade absoluta nesta harmonização”. De qualquer forma, ele sugere saborear um Sauvignon Blanc ou Chardonnay com cabra, massa mole e crosta aveludada, sendo que este último também vai bem com um Cabernet Sauvignon, Merlot ou rótulos do Velho Mundo.

    Para os de massa mole ele sugere Gewürstramine. Para um cheddar, um vinho tipo Porto, mais encorpado e também Porto para os azuis. Como bom acompanhamento de queijos, as frutas secas (figos, damascos, nozes, avelãs, amêndoas e afins), chutney, geléia de frutas vermelhas. Já para os queijos de massa prensada, como Gouda, por exemplo, um Pinot Noir é a sugestão, caindo bem também com os queijos de massa prensada cozida (tipo Gruyére) que igualmente harmonizam com Chardonnay e Chablis.
    Mas não fica nisso, o chef considera que para um bom acompanhamento para esta dupla irresistível não pode faltar o tradicional pão, afinal, “queijo, pão e vinho integram o verdadeiro savoir faire” que os franceses legaram à gastronomia.

    Bjs, Lize.

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