Estou há quase um mês com vontade de comprar uma pantalona curta. Há modismos que mexem com a gente – e a pantalona curta mexeu comigo. Quero usar a pantalona curta que ainda não tenho com minha espadrille querida, que tanto amo de paixão – presente que minha mãezinha querida me trouxe da Lenny, depois de uma viagem ao Rio, isso tem uns dois anos.
A questão é que, não bastasse estar com ideia fixa na pantalona curta, estou agora com ideia fixa também em uma mule para chamar de minha. Eu fui apaixonada por mules quando tinha 17 anos. Tinha uma preta de camurça e salto que não tirava para nada.
Depois de um tempo, elas voltaram – e nesta época eu já andava preferindo salto mais baixo. Morando em São Paulo, sabe como é. Lembro de uma mule mostarda de couro baixinha que eu tinha. Usava até com meia no inverno. Super cool.
Sou daquelas pessoas que se desfaz fácil das coisas. Sou daquelas que, para cada entrada de uma peça nova no closet, dou de presente para alguém a outra. Uma entra; outra sai. E nessas entradas e saídas doei todas as minhas mules.
Não gosto e nunca tive mules abertas na frente, ressalte-se. Gosto de mules fechadas. Porque acho que o fato de ser aberta na frente e co salto acaba empurrando nosso pé pra frente os dedos saltam pra fora e eu não acho isso muito elegante.
A Lari, nossa sociela media que neste momento desfruta de merecidas férias no Chile, deixou pronta uma galeria no Pinterest de Donna de lindas mules e várias formas de usá-las. É inspirador. E estou hoje naquelas quartas-feiras de fechamento da revista em momento de otimizar tempo, sabe assim?
Então, em vez de sair por aí catando mil e uma maneiras de usar mule, nada mais lógico do que indicar o garimpo da querida Larisca.
AQUI, Ó
www.pinterest.com/revistadonna
Sobre pantalona curta: fiquei sabendo que está dando o que falar no Rio. Mas quer peça mais arrumada-descompromissada do que uma pantalona curta? Algo como dizer: “Estou de pantlona, mas não estou levando essa calça (e nem a mim mesma) tão a sério assim”.
A pantalona curta também atende como pantalona cropped ou bermuda longa. O comprimento mídi faz dela uma peça polêmica e há vários exemplos de muito mau gosto. Trata-se, portanto, de uma peça perigosa – e a regra número 1 para usá-la é: se você é baixinha, suba no salto.
Uma das estilistas que mais amo (e minha estilosa amiga Daniela Neuls, proprietária da loja Maria Helena também) é a Andrea Marques. Provavelmente, a Dani já deva ter recebido na loja alguma pantalona curta da Andrea Marques.
Li em algum lugar que ela criou pantalonas curtas com a cintura alta, justamente para alongar a silhueta.
TRIO MARAVILHA!
Olha que estilo mais descompromissado-chique! Nos casos da esquerda e da direita, a cintura continua alta, e eu gostei bastante dessa ideia, pois adoro cintura alta e acho que a peça combina com essa proposta. Na imagem do meio, uma ideia de usar a blusa solta por fora da pantalona curta. Me agrada muito também!
TRÉS CHIC
A cintura alta combina com a jaquetinha curta, e eu adorei a ideia do scarpin pink pra dar um toque divertido na combinação sóbria do look
Em todos os casos, reparei que me interessei mais pelas pantalonas curtas com a boca bem ampla, para ter um movimento bonito quando caminhamos.
É AÍ QUE EU ME REFIRO
Não fica muito feminino?
Pois não é que agora eu acabo de me lembrar que tenho uma pantalona cropped da Farm? Ela é marrom, de um veludo meio molhado e trabalhado, muito bonita. Comprei há tempos até. Tanto é que nem tinha me dado conta que tinha.
A questão é que ela é calorenta, boa para o inverno. Se der uma esfriadinha, até me habilito. O que eu preciso agora é de uma pantalona cropped para o verão. Tinha mais imagens de ideias de pantalonas curtas para me inspirar, mas Chico e Bento estão me ligando, pois são 8h30min da noite e me esperam para jantar.
Pedi para a Rosa fazer arroz negro para acompanhar sobrecoxas com alecrim. Estou fascinada por arroz negro depois que fiz o post Extra, Extra! Nova Pesquisa Liberta o Arroz do Papel de Vilão da Dieta. Só quero saber de arroz negro agora.