Acho incrível o estilo simples e low profile de Kate Middleton, mas também tenho encantamento semelhante pela princesa Letizia, da Espanha. Acho que explica muito o fato de ter acompanhado de perto Letizia deixar de ser apresentadora de televisão para tornar-se parte da realeza. Cheguei a assistir, durante minha temporada de estudos em Barcelona, a telejornais apresentados por ela. Acompanhei o burburinho que tomou conta do país quando vazou a informação de que o príncipe Felipe andava saindo com uma jornalista, o início de namoro dos dois, o noivado e o grande dia do casamento real.

ELA PASSOU O DIA CHORANDO NA FRENTE DA TELEVISÃO

PIOR É QUE FOI VERDADE

Letizia assumiu o trono e tornou-se imediatamente ícone de estilo. Emagreceu. Emagreceu muito. Demais para o meu gosto. Corre a boca pequena nos bastidores do palácio de que sofre de anorexia, mas essas são coisas que a gente só saberá de fato daqui cem anos em biografias que ficarão para a posteridade. Devido à comoção que provoca nas mulheres espanholas, era de se esperar, portanto, que Letizia virasse uma boneca – e no melhor estilo Barbie. Designers da empresa russa AFD Group fizeram esse favor.

Olha!

MUITO PRAZER, SOU A BARBIE LETIZIA!

A FONTE DA INSPIRAÇÃO!
A boneca veste a réplica do vestido assinado por Felipe Varela (estilista oficial de Letizia), usado por ela no casamento dos Duques de Cambridge

CLOSE NELA!
A Letizia de brinquedo tem as mesmas feições de Doña Letizia de verdade: grandes olhos verdes, maçãs do rosto bem marcadas e até o penteado igualzinho ao que inspirou a boneca – coque baixo repartido na lateral. Trata-se de um dos penteados preferidos de Letizia

COQUE AGAIN!
Aqui ela aparece de novo com uma versão de coque baixo repartido na lateral – e vestindo, claro, seu designer oficial Felipe Varela

VAMOS?

Hoje está completando exatamente 40 dias da minha nova vida profissional de home office. Hoje está completando exatamente 40 dias em que o animal me faz essa pergunta pelo menos quatro vezes durante o expediente. O animal acha que eu vim trabalhar em casa para ficar à mercê de seus caprichos. O animal não consegue entender que hora de trabalho é hora de trabalho e hora de passeio é hora de passeio.

NÃO ENTRA NA MINHA CABEÇA

Chego à conclusão que, nesses 40 dias, ainda estou tateando o que significa um trabalho de home office e como posso tirar melhor proveito dele. Parece fácil, mas não é. A gente pensa que tem todo o tempo do mundo, mas não tem. Quando a gente vê, o dia acabou e a gente produziu muito menos do que gostaria porque acabou se perdendo em coisinhas pequenas que, somadas, viram horas desperdiçadas. Ou todo o contrário: a gente passou das 8h da manhã às 8h da noite sem sair da frente do computador e acaba o dia atirada de barriga para cima no sofá, atônita, cansada, sem saber o motivo. Qual seria o motivo se nem saí de casa?

PERCEBE?

Pelo menos, me dou conta que ainda está faltando um certo planejamento, está faltando estabelecer certos horários, estão faltando um bocado de coisas que preciso colocar em prática. Mas, pelo menos, em meio a todo este caos, estou conseguindo ser produtiva, cumprir meus prazos. Sim, está tudo uma bagunça, mas está tudo andando. Só que agora esses 40 dias são um marco e preciso me reorganizar para continuar crescendo.

TU NÃO PODE FAZER ESSA REFLEXÃO DURANTE O PASSEIO?

QUEM DISSE QUE SERIA FÁCIL?

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.