Um pouco antes do dia 19, estava cá eu fazendo alguma coisa que não exigia muito da minha capacidade mental, quando percebi que faltava pouco para o dia 19 chegar. O que isso significava na ocasião? Que faltava pouco para eu adentrar no período do meu inferno astral. “Que bobagem”, pensei. “Inferno astral não existe. Pelo menos nunca me atemorizou”, continuei pensando – e continuei fazendo sei lá eu o quê.
AINDA BEM QUE EU MORO COM A VÓVA
Só pode ser inferno astral o que venho sentindo desde domingo. Que dia foi domingo mesmo? Ah, 22. Ele chegou, portanto, com três dia de atraso. Sinto irritação, falta de paciência, vontade de sumir, de não falar com ninguém. Quero ficar trancada no meu bunker, escrevendo, em silêncio. Não quero ser incomodada por nada, não quero ter que decidir nada, não quero interagir com nada nem com ninguém.
Costumo acreditar que essas coisas são muito de cabeça. Se você realmente acredita em inferno astral, vai depositar nele a culpa para qualquer erro, equívoco, frustração, decepção. Mas eu sou a prova viva de que há algo maior nisso tudo. É um sentimento que não me pertence, sabe assim? Sabe TPM? Tipo assim.
Resolvi, portanto, tentar entender melhor esse troço. Fui pesquisar a respeito de inferno astral. Pois então: o inferno astral corresponde ao período em que o Sol está transitando pelo signo anterior ao nosso – no caso, o meu. Ou seja, o Sol está transitando em Escorpião. Está quase terminando um percurso de 360 graus. O inferno astral é como se fosse, portanto, o ocaso do Sol.
O inferno astral costuma abranger um período de 30 dias antes do nosso aniversário, mas isso pode variar de pessoa para pessoa. Sim, dependendo da pessoa, pode piorar. Há quem considere que o inferno astral pode começar até 52 dias antes do aniversário.
Para entender melhor o que vem a ser esse maldito inferno astral, encontrei uma explicação da astróloga Vanessa Tuleki. Diz Vanessa:
– Como o Sol está no final do seu ciclo, tende a haver um decréscimo natural das características solares, tais como gás, autoconfiança, estabilidade emocional e um sentido de direção. Porém, como cada pessoa vai viver isto é variável. Algumas pessoas parecem intuir que é uma época para pegar mais leve, enquanto outras ficam muito preocupadas, querendo manter o mesmo ritmo que tiveram até então, se cobrando resolver assuntos que talvez não sejam tão rápidos assim de serem solucionados. São estas que acabam sentindo esta fase como sendo de inferno, porque elas estão remando contra a maré. Em um fim de ciclo, estão se exigindo energia total.
ME IDENTIFIQUEI COM O DECRÉSCIMO DE ESTABILIDADE EMOCIONAL
Aconselha Vanessa:
– O conhecimento astrológico deste fim de ciclo deveria servir para a pessoa cobrar-se menos. É mais hora para a gestação de ideias do que para a colocação de grandes ambições em prática. Será melhor evitar desafios de monta (como, por exemplo, tratar de uma questão particularmente difícil envolvendo outra pessoa) ou mesmo criar expectativas exageradas sobre algo que não se conhece. A tomada de decisões também tende a ser mais complexa, por isto, se possível, deixe as novas resoluções para depois do aniversário.
Diz ela:
– Atividades mais contemplativas ou que reponham a energia, como estar junto da natureza, fazer massagem, receber reiki, ler, ver programas dos quais você gosta, podem ser benéficas nesta fase. É hora de se expor menos a riscos e se cuidar mais.
DEITAR NA GRAMA DO PARQUE DE PELOTAS
Oi Mari…Te acompanho há um tempinho mas nunca tinha me manifestado antes…afinal, nunca tinha tempo nem de terminar de ler suas postagens por inteiro…
Também estou no inferno astral e te compreendo muito bem. Meu aniversário é no próximo dia 10 e faz alguns dias já que parece que não vou aguentar nem o peso do corpo de tão cansada, e olha que faço 29 anos kkk. Não vou poder parar de trabalhar e também acho que não vou ganhar massagem nas costas, mas essa fase ruim passa logo e passa rápido, quando menos esperamos já voltamos ao normal, apesar de estarmos mais velhas…
Adoro seu site, adoro você, o Bento e a Mana. Beijos luz!