Urucum, o fruto que tempera pratos e faz um bem danado à saúde

O urucum é o fruto do urucuzeiro ou urucueiro, árvore da América Tropical. Quando maduro, fica bem vermelho e se abre, cheio de sementes também vermelhas. É dessas sementes que se extrai um pigmento especial e muito saudável para a nossa alimentação e para a nossa pele. O nome urucum vem do Tupi uru´ku, que significa vermelho. Os nossos índios brasileiros, e também os peruanos, sábios dos benefícios da natureza, há muito já usam o urucum. Usam para pintar a pele e se expressar pelas pinturas corporais, em seus diversos rituais; para proteger a pele do sol, e contra picada de insetos.

PRI1EU AO LADO DE UM ÍNDIO ÀS MARGENS DO RIO NEGRO, NA AMAZÔNIA
Estamos pintados com uma mistura de urucum e jenipapo (fruta com semente de coloracão negra) para o ritual de boas vindas aos visitantes da tribo

A forma mais comum em que encontramos e consumimos o urucum é na gastronomia. A semente, em pó, é conhecida como colorau. Funciona como um corante natural, dando aquele toque avermelhado aos pratos. É conhecido como o açafrão brasileiro e, por ser natural, cada vez mais aumenta o interesse pelo urucum dentro o fora do Brasil.

PRI3MOQUECA DE FRUTOS DO MAR, COLORIDA COM URUCUM

Também encontramos o urucum na cosmética – em especial em protetores e bronzeadores solares (protege de raios ultravioleta) e no uso medicinal e fitoterápico. O consumo do urucum (semente ou folhas, em chá, pó, óleo ou outros, de acordo com profissional responsável) pode ser benéfico para fortalecer os rins, ajudar o sistema digestivo, aliviando constipação, azia, desconforto estomacal, tonificar o fígado, reduzir nível de colesterol total e limpar muco dos pulmões.

PRI2O URUCUM MADURO COM SUAS SEMENTES VERMELHAS…

PRI4E O COLORAU, O URUCUM EM PÓ

O urucum não é recomendado para pessoas com diabetes, pois o consumo das sementes pode aumentar consideravelmente os níveis de açúcar no sangue.

 

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Priscilla Guimarães

Priscilla Guimarães

É analista cultural. Gosta de estudar os porquês da vida, o sentido das coisas. Se dedica a entender as formas de expressão e os significados da cultura. Hoje é sócia diretora na City - consultoria de pesquisa em comportamento humano que tem o propósito de trazer novas perspectivas sobre a sociedade para dentro das empresas. Também coordena a Clínica do Subterrâneo, workshops filosóficos organizados pela City, com o objetivo de trazer conhecimento das ciências humanas para as práticas empresariais. Ainda é sócia diretora na Comunidade Criativa, plataforma de co criação de produtos e serviços que une consumidores e marcas. É graduada em jornalismo e mestra em comunicação social. Já trabalhou com produção de TV, redação jornalística e publicitária, planejamento de comunicação e marketing. Foi professora de graduação e pós graduação. Morou em Paris. Faz psicanálise há 13 anos. Faz ballet e treinamento funcional. Pra relaxar, viaja, faz amigos e mergulho amador.

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