Votem em mim!

Esta semana que passou, fundei um partido no meu blog, o PMR. O que significa?

PRETO PARA MADRINHAS ME REPRESENTA!

Em pouco menos de meia hora, amealhei dezenas de adeptas para minha causa. Por uma razão simples: eu acredito que algumas regras de etiqueta não podem ficar imunes à passagem do tempo. E o veto de preto para madrinhas de casamento é uma delas.

VAMOS REVER JÁ ESTA LEI!

Precisamos de uma renovação urgente! Precisamos incorporar uma nova forma de pensar e agir neste sentido – uma forma de pensar e agir que não leve em conta a cor do vestido e sim o sentimento da madrinha. Se ela está feliz vestida de preto, se irradia bons fluidos para os noivos, se o fato de estar confortável com aquela cor transmite energias positivas, por que o impedimento?

ELA PASSOU A SEMANA INTEIRA DISCURSANDO EM CASA

As consultoras de moda fazem questão de afirmar que preto lembra luto e tristeza – daí o impedimento.

QUANTA BOBAGEM!!!

Preto é uma das cores mais clássicas e elegantes para roupas de festa.  Já há algum tempo, a visionária Vera Wang, a estilista preferida das noivas, tem incorporado o preto em suas criações. Eis dois exemplos que a designer nova-iorquina apresentou em seu desfile no Bridal Market para 2014.

NOIVA MENOS RADICAL

NOIVA MAIS RADICAL

Em vez de perdermos tempo e energia no veto para o preto, deveríamos rediscutir a postura de algumas madrinhas a caminho do altar.

PODE DAR EXEMPLOS, MARIANA?

Claro que posso. Um exemplo: madrinha que sobe ao altar com um decote até o umbigo. Outro exemplo tão pior: madrinha que sobe ao altar com a tatuagem do cóccix aparecendo.

AI, ME DESCULPEM…

FICO MAL SÓ DE IMAGINAR A CENA

Não existe nada mais feio, mais deselegante, mais indecente e mais sem juízo do que madrinha que quer ser sexy na hora errada e que escolhe um vestido todo decotado nas costas, arrematado por uma borboleta sobrevoando o traseiro.

EU NÃO ESTOU BEM

ELA PASSOU A SEMANA INTEIRA DISCURSANDO E CORRENDO PARA O BANHEIRO

** Esta coluna está publicada na edição deste domingo, 7 de julho, na revista Donna do jornal Zero Hora


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Mari Kalil

Mari Kalil

Sou escritora, jornalista, colunista da Band TV e Band News FM e autora dos livros "Peregrina de araque", "Vida peregrina" e "Tudo tem uma primeira vez". Sou gaúcha, nasci em Porto Alegre, vivo em Porto Alegre, mas com os olhos voltados para o mundo. Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Barcelona. Já fui repórter, editora, colunista. Trabalhei nos jornais Zero Hora, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil; nas revistas Época e IstoÉ e fui correspondente da BBC na Espanha, onde cursei pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escuela Superior de Imagen y Diseño de Barcelona. O blog Mari Kalil Por Aí é direcionado a todas as mulheres que, como eu, querem descomplicar a vida e ficar por dentro de tudo aquilo que possa trazer bem-estar, felicidade e paz interior. É para se divertir, para entender de moda, de beleza, para conhecer lugares, deliciar-se com boa gastronomia, mas, acima de tudo, para valorizar as pequenas grandes coisas que estão disponíveis ao redor: as coisas simples e boas.

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