Eu sou meio encasquetada com boa alimentação. Sabe aquele programa do GNT “Você é o que Você Come”?. Assino embaixo. Não tenho nenhuma histeria quanto a isso, bem longe disso, aliás. Mas, se posso escolher, prefiro almoçar uma comidinha caseira do que a do refeitório. Como não tenho tempo de almoçar em casa, há um ano aderi à merendeira térmica (essa vermelhinha da foto).
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Comprei minha merendeira térmica na Tienda Inglesa, em Punta de Este. Ela é vermelha, de plástico, bem fofa. Carrega de tudo: panqueca, uma saladinha com atum e penne, risoto, carreteiro, frutas… Ultimamente, até sopa de capeletti e creme de brócolis venho trazendo na minha merendeira. Basta esquentar no micro.
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De uns tempos pra cá, tenho percebido um certo fascínio de pessoas por lancheiras, marmitas, merendeiras, enfim, por carregarem sua própria comida. Tanto que pipocam novos lançamentos de lancheiras e marmitas de várias empresas bacanas. Tenho certeza que muito, muito em breve, as grifes mais hipadas vão estar criando marmitas, merendeiras e lancheiras de luxo. Quer apostar?
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Já começou com a designer venezuelana, radicada em Nova York, Lorena Barrezueta, que assina uma linha de peças de porcelana para a cozinha inspirada em embalagens de alumínio próprias para marmita. Além de pratos e formas, a coleção Gourmet também tem copos, que imitam os descartáveis de plástico.
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Meu amor por carregar marmita só comprova minha convicção de que vivi outras muitas vidas… no Japão! Sim, eu fui oriental um dia, creio piamente nisso. Os japoneses já carregavam marmitas há 500 anos – eram chamadas obentôs. Hoje, há variados tipos de marmitas japonesas, como o chique yusabentô (laqueado, pintado à mão, com louça, hashi e bandeja), o koshibentô (de amarrar nas costas para carregar arroz, legumes e peixe) e os modelos mais simplinhos de madeira, plástico e alumínio.
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Não sabem tudo esses orientais?
À moda marmita
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