Comecei meu próprio desafio Medida Certa. Termino a primeira semana com a sensação de dever cumprido. Corri três dias na esteira, fiz quatro aulas de pilates, cortei doces e carboidratos.
Todo mundo precisa de uma chacoalhada para entender que não dá mais para seguir com a alimentação do inverno se a ideia é estar feliz no verão. A minha primeira chacoalhada aconteceu no domingo passado, quando o penúltimo jeans que ainda me servia me levou a uma luta corporal contra mim mesma no chão do quarto para fechar o botão.
ACHEI QUE ELA ESTAVA TENDO UM ATAQUE EPILÉTICO
A minha segunda chacoalhada ocorreu ao abrir a porta do quarto onde jaz a esteira que me matei para comprar em 10 suadas prestações. Parei estaqueada diante da cena.
A ESTEIRA TINHA VIRADO CABIDE!
Muito me avisaram que minha esteira viraria cabide depois de alguns meses dentro de casa, mas eu não quis acreditar. Tenho a dizer que ela qua-se virou cabide. Foi salva pelo gongo da minha noção de que, depois de uma certa idade, não adianta mais só fechar a boca.
Como acalento a mania de querer as coisas para ontem, imediatamente quis me tornar uma maratonista para ontem. Me matriculei nas duas próximas corridas que serão realizadas em Porto Alegre, a Track & Field Run Series, no dia 15 de setembro, às 8h da manhã, e a PoA Night Run, no dia 28 de setembro, às 20h30min.
ARRANJOU MOTIVO PRA IR ÀS COMPRAS
Comprei um monitor de frequência cardíaca e um tênis novo. Agora estou atrás de algum produto que elimine o vermelhidão e a maldita coceira nas pernas que sinto ao correr ou caminhar.
TENHO VONTADE DE ARRANCAR AS PERNAS FORA
Descobri que não estou sozinha nesse tormento. A coceira é mais comum do que se imagina. No meu caso, deve-se ao fluxo sanguíneo. Explico: nós regulamos a temperatura do corpo pela pele. Com o aumento da vascularização, ocorre maior sensibilidade – associado ao suor pode causar coceira. Com o treinamento contínuo, essa coceira tende a parar, porque vai ocorrer adaptação do tecido.
A EXPLICAÇÃO MAIS CRIATIVA PARA SARNA QUE EU JÁ OUVI