Ontem, terça-feira, 7 de junho, eu passei DOZE HORAS na frente do computador. À noite, meus olhos lacrimejavam, minha cabeça doía, meu corpo pedia por clemência. Cheguei em casa, abri a geladeira e vi que não tinha pensado em nada para jantar. Não tinha almoçado e estava prestes a ficar sem jantar.
– Isso não é justo comigo – pensei.
Então, resolvi tirar da gaveta o i-menu delivery, abri uma garrafa de vinho daqueles ainda que trouxe de Aceguá (estão vendo o investimento que é dar um pulinho a Aceguá?), servi uma taça e fiquei folheando aquele menu com o prazer de quem tem dezenas de restaurantes e cardápios à disposição. Lembrei da nota que havia acabado de escrever para a coluna de domingo do Donna sobre a moda do arroz na culinária e resolvi que iria jantar risoto. Um risoto do Tutto Riso. Touché!
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Nas duas ocasiões em que estive no Tutto Riso, pedi o mesmo prato: Risoto Quatrino (quatrino porque é preparado com quatro tipos de funghi). Estava prestes a encomendar o mesmo prato pela terceira vez, mas achei ignorância demais. Optei pelo Gauchinho, com carne seca desfiada, rúcula e açafrão. Tirando os 90 minutos que demorou para chegar a entrega (alô, i-menu delivery!!!), estava uma delícia e bem quentinho, nem precisou aquecer. Com parmesão por cima, então, ficou encantador.
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Me senti duplamente recompensada. Primeiro, por ter me proporcionado o devido merecimento após ter trabalhado 12 horas ininterruptas. E depois porque só com um belo jantar para esquecer… QUE RESOLVERAM TRANSMITIR JOGO DA SELEÇÃO CONTRA A ROMÊNIA NO DIA DE TAPAS & BEIJOS!!!!