Eu voltei/ Agora pra ficar/ Porque aqui/ Aqui é o meu lugar/ Eu voltei/ Pras coisas que eu deixei/ Eu voltei…. Mariana está de volta em definitivo para o mundo encantado de seu blog Por Aí. Mariana andou Por Aí e pensou que não voltaria mais, mas Mariana jamais conseguiria viver distante por muito mais tempo das aventuras e desventuras vivenciadas e narradas neste que é seu diário online inseparável.
A reportagem de capa do próximo fim de semana da revista Donna com a adorável Fernanda, viúva do jogador Fernandão, como já comentei em posts passados, me consumiu todos os neurônios (que já não são muitos) nos últimos dias. Consumiu também a memória do site de Donna, que tem caído diversas vezes ao longo desta quinta-feira, devido à enorme quantidade de acessos para assistir ao vídeo emocionante que fizemos com ela.
Agora que a reportagem está escrita, que o vídeo está no ar, posso voltar a tratar de alguma amenidades, já que é de amenidades que vive o encantado blog de Mariana. Já ouviram falar do livro Como Ser uma Parisiense em Qualquer Lugar do Mundo? Está aqui na minha frente e será minha leitura de fim de semana, pois caso eu ainda não tenha deixado muito claro, sou uma parisiense de espírito que nasceu em cidade, país e continente equivocado.
Sou uma leitora voraz de livros sobre parisienses e minha bíblia de estilo é A Parisiense, de Inès de la Fressange. O livro Como ser uma Parisiense em Qualquer Lugar do Mundo quebra o ideal de perfeição atrelado à mítica figura da mulher parisiense, ensinando os truques de quatro mulheres deslumbrantes, contemporâneas e realizadas, para ir muito além da capacidade de se manter magras – mesmo com dieta à base de taças de vinho e baguetes diárias -, ou criar filhos perfeitamente comportados. A primeira lição que elas ensinam, aliás, é fugir dos padrões de bom comportamento.
Olha!
Em vez de escrever apenas mais um guia prático com dicas de endereços, moda, compras em brechós e educação infantil, as autoras optaram por contar histórias pessoais que ensinam a lidar com situações do dia a dia, incluindo respostas nem um pouco óbvias a dúvidas cruéis femininas.
Dúvidas que fazem todo o sentido para nós, mulheres reais e normais. Por exemplo: “Que roupa usar para continuar bem vestida na esticada depois do trabalho?”. Atentem para a resposta: “O importante não é a roupa, e sim beber uma taça de vinho antes de sair”. Outra: “É preciso mesmo se submeter à rotina da maldita academia de ginástica?”. Resposta: “Esse é um dilema que o convite de amigos animados para um bar resolve rapidamente”. Mais uma: “Que estratégia usar para conquistar o homem desejado?”. “Cancele o encontro 15 minutos antes sem justificativa pedindo mil desculpas”.
Modelo de grifes como Chanel e sob holofotes de recém-empossada como novo rosto da Lancôme, minha musa Caroline de Maigret vai direto ao ponto.
Fala, Carol!
(e eu adorei que tu copiou a minha franja, viu?)
“Perder duas horas por dia se arrumando enquanto você poderia estar lendo um livro é algo que não pega bem por aqui. Por isso, a mulher francesa nunca vai aparecer ultramaquiada e superarrumada, mesmo que ela não tenha lido livro algum nessas suas horas”
E que ninguém se engane, alertam as quatro autoras: ” As parisienses a levarão a acreditar que elas nasceram com a pele perfeita e com os cabelos lindamente despenteados. Que, desde o berço, o corpo delas exala um perfume que não perde em nada para o Chanel n5. Que esse “natural” é uma herança inexplicável. Elas estão mentindo. Esse natural é fruto de muito trabalho, de segredos meticulosamente transmitidos de geração para geração”.
MOSTRA QUEM SÃO AS AUTORAS, MARIANA!
Sim, senhora, invasora de blog!
Eis as autoras!
OI, GURIAS!
Da esquerda para a direita: Caroline de Maigret, Anne Berest, Sophie Mas e Audrey Diwan
E por fim algo que vem bem a combinar com todo este estilo e que está bem aqui, mais pertinho de nós: o designer Glauber Bassanesi, de Gramado, criou um modelo exclusivo de sapatilha, batizada de… Parisiense! De onde veio a inspiração? Das ruas de Paris, bien sûr, onde existe essa proposta de sapatilha desestruturada e despojada.
Olha!
A sapatilha é super democrática, combina com jeans, shorts e saias de todos os comprimentos. O bacana é que, por ser todo desestruturado, ele se molda otimamente ao pé e permite transpiração total, já que é toda em couro e sem forro. O solado é de borracha macia e a palmilha tem espuma de 5mm, tudo para melhorar a acomodação do pé.
Aceitam uma dica que vem bem a calhar nesta época de festas e presentes de final de ano?
LIVRO + SAPATILHA = BAITA PRESENTE
ELA FAZ ANIVERSÁRIO NO MÊS QUE VEM