O urucum é o fruto do urucuzeiro ou urucueiro, árvore da América Tropical. Quando maduro, fica bem vermelho e se abre, cheio de sementes também vermelhas. É dessas sementes que se extrai um pigmento especial e muito saudável para a nossa alimentação e para a nossa pele. O nome urucum vem do Tupi uru´ku, que significa vermelho. Os nossos índios brasileiros, e também os peruanos, sábios dos benefícios da natureza, há muito já usam o urucum. Usam para pintar a pele e se expressar pelas pinturas corporais, em seus diversos rituais; para proteger a pele do sol, e contra picada de insetos.
EU AO LADO DE UM ÍNDIO ÀS MARGENS DO RIO NEGRO, NA AMAZÔNIA
Estamos pintados com uma mistura de urucum e jenipapo (fruta com semente de coloracão negra) para o ritual de boas vindas aos visitantes da tribo
A forma mais comum em que encontramos e consumimos o urucum é na gastronomia. A semente, em pó, é conhecida como colorau. Funciona como um corante natural, dando aquele toque avermelhado aos pratos. É conhecido como o açafrão brasileiro e, por ser natural, cada vez mais aumenta o interesse pelo urucum dentro o fora do Brasil.
MOQUECA DE FRUTOS DO MAR, COLORIDA COM URUCUM
Também encontramos o urucum na cosmética – em especial em protetores e bronzeadores solares (protege de raios ultravioleta) e no uso medicinal e fitoterápico. O consumo do urucum (semente ou folhas, em chá, pó, óleo ou outros, de acordo com profissional responsável) pode ser benéfico para fortalecer os rins, ajudar o sistema digestivo, aliviando constipação, azia, desconforto estomacal, tonificar o fígado, reduzir nível de colesterol total e limpar muco dos pulmões.
O URUCUM MADURO COM SUAS SEMENTES VERMELHAS…
O urucum não é recomendado para pessoas com diabetes, pois o consumo das sementes pode aumentar consideravelmente os níveis de açúcar no sangue.