Faz frio lá fora e a paisagem é cinza. Aqui dentro de casa, a lareira está acesa e dois peludos dormem como se nunca mais fossem acordar na vida. Prefiro inverno a verão. Poder se dar ao luxo de passar o dia inteiro de pijama na frente de um fogo, sem hora para nada é um dos maiores prazeres que acredito que o ser humano pode se dar na vida. Chico acaba de me perguntar: “Vamos fazer um esporte?”. E eu acabo de responder: “Não”. E ele acaba de devolver: “Nossa, está decidida, hein?”. Sim, muito decidida. Neste domingo de frio e chuva, só saio da frente da lareira para almoçar, tomar banho, trocar o pijama e voltar para cá.
ESTA É A CENA DO MOMENTO
Os pés do Chico abrilhantando a paisagem do fogo
Como não tenho nada de mais útil para fazer, visto que está decidido que não subo hoje naquela esteira nem sob decreto, vou ficar aqui pensando alto. Lembram que há um tempo atrás fiz uma exaustiva reflexão sobre ter ou não ter uma conta no Snapchat? Pedi a opinião de vocês, vocês foram muito amáveis ao perder seus preciosos tempos comigo e tal? Lembram? Ok, não precisam lembrar, caso não lembrem. Eu refresco a memória das minhas amigas.
Aqui, ó!
S.O.S Mariana! Preciso que me digam por que preciso ter um Snapchat?!
Muito bem, isso aconteceu em março. Dois meses passaram-se, no entanto. Eu continuava firme em minha convicção até semana passada, quando participei de uma reunião em uma das grandes agências digitais do país. Conversa vai, conversa vem, me perguntaram se eu tinha Snapchat. Fiquei muda. Respondi que não. Ouvi que deveria repensar. Que meu perfil enquadrava-se perfeitamente para assumir uma conta de Snapchat. E que esta rede social era parte integrante do futuro e do presente da comunicação e do entretenimento.
Vim para casa com aquela pulga atrás da orelha. Criei um perfil e fiquei na espreita, apenas observando o que artistas, famosos, gente comum, usuários, enfim, fazem no Snapchat. Há de tudo. Há desde uma Pugliesi que vive as 24 horas do seu dia conversando com o telefone – até na cama com o namorado, ressalte-se – até uma Bel Pesce, que admiro muito, mostrando a viagem para a Jordânia e contando dos costumes e culturas do país. Ou seja: cada um faz o que quer e bem entende com seu perfil no Snapchat.
+MARI KALIL: Matchá: entenda por que este chá deve fazer (já!) parte da sua vida
Então, eu pensei que poderia fazer do meu perfil um canal audiovisual dos meus posts, vai dizer? E comecei. Tomei um pau para aprender a mexer, que fique claro. Mas já publiquei três vídeos.
NOSSA INTIMIDADE ESTÁ SENDO DEVASSADA
Exagero desses cachorros. Tudo mentira. Apenas estou me divertindo. E melhor: sabendo que os vídeos somem em 24 horas. Quem viu, viu. Qeum não viu, babau! Sexta-feira, por exemplo, fiz um vídeo da luta que foi dar comida para o animal e das chantagens que ele me faz na hora de comer. A postagem ficou 24 horas no ar e foi para o espaço.
Depois fiz um vídeo do momento zagueira e atacante da Papaqui, aquele momento em que ela sapateia no chão, vai pra trás, pra frente, pra trás, pra frente – até que consegue subir no sofá. Também ficou 24 horas no ar e foi para o espaço.
Ontem, fiz um vídeo contando a respeito de um dos momentos femininos que mais odeio: usar o secador de cabelo. Estava no ar até agora há pouco. Já foi para o espaço também, visto que foi postado ontem mais ou menos neste horário.
Só está no ar agora a postagem de hoje, do nosso dolce far niente na frente da lareira lendo as receitas da Rita Lobo. O que venho por meio desta refletir e dizer é que não dá para dar as costas ao mundo digital, principalmente quem trabalha com comunicação, feito eu. O futuro está nos smartphones e nos computadores, na mídia e nas formas de conteúdo audiovisual e precisamos estar atentos para isso, fazendo uso das redes sociais de acordo com nosso perfil.
Sou jornalista por formação e escritora que curte o humor como forma de expressão. Há muito, muito tempo, fui apresentadora de um humorístico na extinta TVCom e tomei gosto pela coisa. Fiz jornalismo porque sempre sonhei em trabalhar na TV, só que esta porta nunca se abriu na minha carreira, diferentemente das redação de jornais e revistas – o que hoje agradeço, pois descobri o prazer da escrita. Esse momento de redes sociais audiovisuais me fez entender que poderia unir o útil ao agradável: ter um canal para me divertir e também informar. Hoje faço por meio do Snapchat. Para quem quiser me seguir, mari_kalil é meu usuário. Muito em breve, será no YouTube.
Que bacana, Mari!
Já estou te seguindo por lá, e amando.
Me divirto com teus snaps 😉
Continue compartilhando, pleeease.
Bom restinho de domingo!
Bj
Paula
Mari,
Tu estás demais no snapchat! Nasceram um para o outro!
Estou adorando os teus vídeos!
Beijos, Gabe (tua fã, do Bento e da Papaqui)!
Oi Mari! Que bom que abriu uma conta! Vou adicioná-la! 🙂
Gostaria de fazer uma sugestão: poderia ter colocado no post do Facebook e aqui a imagem do teu “snapcode” para podermos te adicionar sem ter que digitar o nome de usuário!
Basta direcionar a câmera do snapchat para o “snapcode” e pressionar na tela para adicionar como amigo! #dica
Um abraço!
Mari, amei seus vídeos no snap, adoro ver o Bento e a Papaqui, mostre eles sempre que puder!! A hora do passeio foi a melhor. Beijão!