Faltam 15 minutos para o Luis, meu professor de funcional, bater na campainha. Eu tenho três opções.
1) Mandar um WhatsApp agora para ele pedindo que não passe nem na calçada do prédio.
2) Esperar ele bater e me jogar de cabeça da janela.
3) Atender e fazer a aula.
O que Mariana fará? Pois Mariana fará o que ninguém achou que Mariana faria. O que é, o que é? Mariana fará a aula!
NÃO FAZ MAIS DO QUE A OBRIGAÇÃO
Eu não mereceria tantos aplausos e não faria nada mais do que minha obrigação, caso eu tivesse acordado bem hoje. O fato é que estou com aquela dor de cabeça que parece espremer o olho esquerdo, sabe assim? Sabe aquela minha típica dor, aquela que vivo reclamando, que de tempos em tempos vem me atormentar? Aquela que começa num ponto atrás das costas, sobe por um dos lados da cabeça, desce pela testa e infiltra-se feito uma sirene de bombeiro dentro do olho.
Só que os anos de dor me ensinaram que, quanto mais eu penso na dor, mais ela piora. Se eu ficar atirada no sofá pensando na dor e sofrendo com ela, estarei dando à maldita dor muito mais importância do que ela tem. O que eu aprendi a fazer, então? Finjo que ela não existe. Continuo trabalhando, faço de conta que não é comigo, alongo o corpo. Até correr na esteira hoje de manhã eu corri.
Em outros tempos não muito distantes, sabe o que eu faria (ou, melhor, fazia?). Ficava choramingando, amaldiçoando o universo e me compensava da dor ligando para o Bauru Country ou para o Pampa Burger.
Pedia um bauru de carne, rúcula e ovo (caso do Bauru Country) ou um La Plata ou Anita Garibaldi ou Borghetinho (caso do Pampa Burger).
Olha!
Eu não garanto que não vá ligar para um dos dois quando acabar meu treino de funcional. Eu não garanto nada. Eu acho que já sofri bastante, vou sofrer mais um pouco e está de bom tamanho. Eu acho que tenho o direito de sentar na frente da TV, devorar um hambúrguer e assistir ao Netflix depois de ter produzido o dia inteiro com dor, depois de correr na esteira com dor, depois de ter feito treinamento funcional com dor.
Pretendo assistir a uns quatro capítulos na sequência. Até porque é justamente esta a graça de assistir a séries. Ficar vendo um episódio atrás do outro, vai dizer? Só vou parar quando meu respectivo marido chegar para perguntar se ele é parceiro de um Bauru Country ou um Pampa Burger ou se estou sendo muito caótica para uma quinta-feira e devemos jantar uma receitinha que pedi para a Rosa fazer de um livro chamado Boa Forma com Dieta Dukan. Agora cheguei aonde queria chegar: no momento utilidade pública deste post.
Fim de semana passado, resolvi sentar na cozinha e separar pelo menos três receitas novas dos meus livros para passar para a Rosa. Uma delas achei que podia ser esta – e quer saber? Ficou uma delícia. Chama-se Sobrecoxa com Ervas e Purê de Abóbora. Como tinha sopa de abóbora na geladeira, achei que seria muita abóbora para uma casa só. Então, pedi para a Rosa fazer apenas a sobrecoxa e um arroz 7 cereais. Ficou uma delícia! Bem temperadinha. Foi então que me ocorreu dividir com vocês, minhas queridas amigas de blog. Porque… Né? A gente sabe o quão difícil é variar os cardápios da vida.
POSSO POSTAR A FOTO DA RECEITA EM VEZ DE ESCREVER?
Olha!
BEM GRANDE PARA GARANTIR A LEITURA!
A FOTO ILUSTRATIVA!
Preciso dizer que a foto não está à altura do sabor do prato!
AINDA POR CIMA POSTA UMA FOTO HORRÍVEL
POR QUE TU NÃO POSTA UMA FOTO DO PRATO DA ROSA, MARIANA?
QUANDO EU DIGO QUE ESSE BLOG É UM DESSERVIÇO, ELA BRIGA COMIGO