Há um ano nos enrolamos para fazer o programa a Colinas de Garzón. Vamos, não vamos, é hoje, é amanhã… Até que ontem, quinta-feira, 6 de março de 2014, decidimos que era o dia – e em cinco lotamos a caminhonete do pai rumo a Pueblo Garzón, distante cerca de 50 minutos de Punta del Este.
Ir a Colinas de Garzón significa conhecer as origens de um azeite de oliva uruguaio que vem ganhando importantes prêmios internacionais. São 700 hectares de oliveiras plantadas e uma imersão no mundo maravilhoso da oliva, que começa com projeções em uma sala de audiovisual. Tenho que escrever rápido porque Chico e Bento estão me encaranbdo para ir à praia neste nosso último dia de férias. Portanto, não me cobrem grandes explicações, por favor.
ESTOU TENTANDO FAZER TUDO AO MESMO TEMPO
Conhecemos as instalações onde são armazenadas as azeitonas, onde dela são extraídas o azeite extra virgem (Colinas de Garzón tem 0,2% de acidez). Aprendi algumas coisinhas curiosas e importantes.
Curiosa: a azeitona vai para a máquina com caroço e tudo. O caroço contém 1% de óleo. Portanto, jogá-lo fora é desperdício nesse processo.
Importante: O azeite de oliva deve ser acondicionado em vidro escuro. Nada de lata, nada de vidro claro. O ideal é comprar garrafas menores, uma vez que, depois de aberta a garrafa, o azeite dura apenas dois meses até que comece a perder as propriedades.
Sim, eu faço tudo errado. Eu compro lata de 5 litros no Free Shop e coloco em azeiteiro sem tampa, só com bico. A partir de agora, comprarei garrafinhas menores. Depois de muitos aprendizados curiosos e importantes, subimos no trator-trenzinho que nos levou para conhecer as plantações de oliveitas e também as amendoeiras. Em Colinas de Garzón, também se cultimam amêndoas.
NÃO CONSIGO VIRAR A FOTO E O CHICO E O BENTO ESTÃO ME ENCARANDO
Terminado o passeio de trator-trenzinho, uma linda mesa de degustação de azeites estava à nossa espera.
Olha!
Com queijos, vinhos, azeites, pãozinho, azeitonas, amêndoas…. Uma delícia.
Olha os três tipos de azeite para degustação.
Foi então que a guia disse para colocarmos uma colherzinha do primeiro deles na boca. Sem pão, sem nada. Purinho mesmo. Falou para levarmos o óleo de oliva de um lado a outro da boca e depois deixar o ar entrar pelo meio dos dentes, a fim de sentirmos o picante do azeite na garganta. E foi então que eu senti uma ardência nunca antes sentida, me parei a tossir e virei a chacrinha da mesa.
E ESTOU ATÉ AGORA SEM CONSEGUIR VER AZEITE DE OLIVA NA MINHA FRENTE
Mari..
Desde que comecei a ler seu blog no site e sua página no Santa, (o primeiro artigo foi o das Gillete Venus, que eu experimentei e adorei), fico ansiosa todos os dias pra ler a sua coluna, que além de divertida é muito informativa..
Parabéns.. de uma fã.
Depois de dias de crise de abstinência de novidades no Por Aí, finalmente temos notícias!!!! E regadas a azeite de oliva!!! Que delícia, boas férias, Mariana, Bento e Chico!!!
Mari, esse azeite da(o) Colinas é maravilhoso. Comprei quando estive aí, há um tempinho, e até hoje não provei outro igual. Tu te assustou com ele purinho, mas nas saladas e nas bruschettas fica fantástico de bom, nem se compara aos que achamos nos free shops… Após o teu retorno, nos conte sobre os shampoos a seco, quais comprou, quais aprovou. Beijoca e bom retorno ao país da copa (chatice das grandes).